Frederico Campos, de 93 anos, morreu na noite deste domingo (28), vítima da Covid-19, após 10 dias internado.

O ex-governador e ex-prefeito de Cuiabá estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Cuiabá, desde 19 de fevereiro, mas não resistiu às complicações da doença.

Ele chegou a receber a primeira dose da vacina uma semana antes de ser internado. Embora Frederico tenha tomado a primeira dose, a imunização acontece só acontece após duas etapas (2 doses), conforme recomendado pelos órgãos de saúde.

Frederico deixa um legado na política e na história de Mato Grosso. Ele foi o segundo governador do Estado, após a divisão com Mato Grosso do Sul, em 1977.

Sobrinho do general Dilermano Gomes Monteiro, Frederico foi nomeado prefeito de Cuiabá (67-69) pelo então governador Pedro Pedrossian. Frederico assumiu o Governo de Mato Grosso entre os anos de 1979 a 1983, indicado pelo então presidente Ernesto Geisel. Somente no seu terceiro mandato é que Frederico Campos conquista mandato por votação nas urnas. Foi eleito prefeito da Capital em 88 pelo já extinto PFL (hoje DEM). Comandou o Palácio Alencastro de 89 a 93. Em 2006, pelo PTB, tentou retornar ao cenário político como deputado estadual, mas não se elegeu. 

Aos 84 anos, exerceu o cargo de diretor-financeiro da extinta Companhia de Saneamento de Cuiabá (Sanecap).

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Jornalista, produtor cultural e escritor. Walney de Souza Rosa (Vavá Rosa) presta assessoria e escreve para sites de Mato Grosso e de todo o Brasil. Seus artigos literários e culturais já foram publicados em jornais da Europa, Canadá e Estados Unidos. Idealizador e Fundador em 21 de janeiro de 2011 da Academia Lítero-Cultural Pantaneira, que compõe escritores, poetas, músicos e defensores da cultura pantaneira (com sede em Poconé) Entre obras já publicadas: A fé e o fuzil (A história de Doninha do Caeté); Boca da Noite (Ficção policial); Ei amigo (A história do Lambadão de Poconé).

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