Oito de março: mulheres fazem a diferença no mercado de trabalho

março 15, 2022 - 3 anos atrás

Com um quadro total de colaboradores composto por 77% de mulheres e com 74% dos postos de liderança da empresa ocupados por elas, o Grupo Sabin se preocupa com a valorização do papel da mulher no mercado de trabalho brasileiro. Fundada por duas mulheres, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, há 37 anos, em Brasília, a empresa incorporou em sua cultura organizacional práticas e valores que visam proporcionar igualdade de oportunidades entre os colaboradores.

De acordo com a CEO da empresa, Lídia Abdalla, o Grupo Sabin prioriza o movimento de inclusão e possui um programa de diversidade estruturado, iniciativa criada para refletir sobre questões rotineiras que fomentem o respeito e a promoção de diversidade na empresa, além de treinamentos focados na temática e um tradicional bate-papo a fim de propagar o acolhimento na equipe. “Valorizar a diversidade nas empresas é dar oportunidade igual a todos. No Sabin, nós contratamos com foco nas competências, habilidades e valores. É parte da cultura da empresa fomentar o respeito às diferenças e promover discussões capazes de superar preconceitos e crenças limitantes”, afirma a presidente-executiva.

Sobre as vantagens de ser uma empresa de alma feminina, a executiva afirma que “faz diferença na forma como lidamos com os nossos parceiros, clientes e gerimos a empresa. Por exemplo, temos como ideal investir nos nossos funcionários para que eles continuem trabalhando e crescendo conosco. Um exemplo dessa cultura é a minha própria história profissional: em 2014, quando o Sabin completou 30 anos, assumi o comando da presidência-executiva da empresa. Iniciei na empresa em 1999, como trainee, e ao longo dos anos tive a oportunidade de ocupar várias posições no Grupo”.

“Desde 2016, o Sabin se tornou signatário dos 7 Princípios de Empoderamento das Mulheres, estabelecidos estabelecido pela ONU Mulheres, sendo um deles o tratamento de todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não discriminação”, reforça Lídia.

Para Lídia Abdalla, a desigualdade de gêneros é um problema global. Segundo ela, os cargos de CEOs, presidência, altas lideranças ainda são ocupados, em sua maioria, por homens brancos. No setor de saúde, a grande parte das empresas tem o cenário de muitas mulheres no quadro de colaboradores, mas quando se olha para a liderança, esse dado não acompanha. “Muitas vezes eu fui a única mulher em uma sala de 15 ou 20 presidentes. É quando você percebe a diferença e a desigualdade. Esse é o diferencial do Sabin. Somos maioria também em cargos de liderança.”

A CEO acredita que a equidade de gêneros é possível com uma mudança de cultura e também com políticas efetivas para esta igualdade. “Eu venho de uma família de 3 filhos e eu sou a mais velha. Minha mãe foi professora, foi costureira, teve comércio. Eu cresci vendo a minha mãe trabalhar, cuidar de 3 filhos, cuidar da casa e sempre foi natural. Isso faz toda diferença para ser quem eu sou hoje e como eu lidei para estar no mercado de trabalho, sobretudo em uma posição de alta liderança. As mulheres de fato não precisam ser mulher-maravilha, mas precisam ter autoconhecimento e melhor autoestima, sim. Se estudamos e nos preparamos, estamos capacitadas para assumir cargos de alta liderança na empresa. Não precisamos nos cobrar de sermos perfeitas e sempre acertar”, conclui Lídia Abdalla.

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As opiniões e ideias expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente a posição do Mato Grosso Total.

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