O comportamento da Secretaria de Estado e Meio Ambiente em Mato Grosso (SEMA), pelas mãos de seus funcionários provocam diferentes questionamentos:
– Porque a SEMA acelera alguns processos e demora com outros sendo às vezes da mesma cidade com as mesmas questões?
– Porque que uma mesma ação pra fulano pode e para cicrano não pode?
– Há dedicação? Há procrastinação?
– Há gerência ou ingerência?
– Desde quando?
Se perguntar não ofende, amargar durante meses ou ano uma resposta ou decisão: frustra.
E quando somos tomados por reportagem em todo território nacional em destaque os jornais de Mato Grosso destacando o comportamento de mais um dos servidores da SEMA… A sociedade se cala com mais frustrações.
Numa decisão do último dia 14 de abril, o juiz Bruno D’ Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, acolheu pedido do servidor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Claudio Takayuki Shida, e mandou desbloquear uma casa de luxo em São Paulo em ação que apura suposto esquema fraudulento realizado na gestão do ex-governador Silval Barbosa.
Claudio Takayuki Shida, que responde por improbidade administrativa numa ação derivada da Operação Seven. O magistrado, porém, condicionou a liberação ao depósito de R$ 87,5 mil por parte do servidor.
Claudio Shida é acusado de participação do famoso TREM DA ALEGRIA do Governador Silval Barbosa, em um esquema investigado pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). As investigações apontam para a compra ilegal pelo Estado de uma área de 727,9 hectares na região do Lago do Manso por R$ 7 milhões. A compra serviria para a criação do Parque Estadual Água da Cabeceira do Cuiabá, em 2014. Contudo, a área, que tinha o empresário Filinto Corrêa da Costa como dono, integrava um lote de 3,2 mil hectares que já tinha comprado pelo Estado em 2002, por R$ 1,8 milhão.
O servidor da Sema emitiu parecer favorável à compra, que foi feita em duplicidade. Além dele, também respondem à ação o ex-governador Silval Barbosa, o ex-secretário adjunto de Administração José de Jesus Nunes Cordeiro, o procurador aposentado Chico Lima, os ex-secretários de Fazenda Marcel Souza de Cursi, de Planejamento Arnaldo Alves, da Casa Civil Pedro Nadaf, e o também servidor Francisval Akerley da Costa, e ainda o empresário Filinto Correa.