Policiais militares de Poconé prenderam dois homens e apreenderam três adolescentes, suspeitos pelo crime de roubo seguido de morte que vitimou Sérgio Barbieri, de 73 anos, na zona rural do município. Os suspeitos foram presos em flagrante, na madrugada de sábado para domingo (28.01).
Conforme o boletim de ocorrência, as equipes da 6ª Companhia de PM receberam informações sobre o desaparecimento do idoso, que teria saído de Cuiabá com destino a Poconé. Familiares da vítima teriam denunciado que ele não havia retornado para casa e nem entrado em contato após sair da Capital.
Entre os suspeitos está um rapaz identificado como Brazuca, de 19 anos. O grupo foi preso após a Polícia Militar receber informações de que o carro de Sérgio, um Fiat Fastback, estava estacionado na porta de um restaurante, próximo da Praça da Matriz.
Testemunhas contaram que 4 jovens chegaram no veículo. Com a chegada dos policiais, eles tentaram despistar. Um deles, de 16 anos, foi flagrado jogando a chave do veículo perto de um portão. Diante das suspeitas, eles foram abordados e revistados.
Com o suspeito que jogou a chave, a polícia encontrou a carteira, o relógio, celular e cartões de Sérgio. Questionado, confirmou o crime contra a vítima e afirmou que Brazuca foi um dos executores do crime. O crime teria acontecido no monumento de São Francisco, na Transpantaneira. Corpo de Sérgio foi encontrado com 3 tiros em um matagal às margens da Transpantaneira.
O menor foi até o local com a polícia e apontou onde o corpo estava escondido. Cena do crime foi isolada para os trabalhos da polícia. Em rondas, equipe foi até a casa de outro suspeito de 19 anos, que tentou fugir, mas acabou detido dentro de casa.
O grupo preso pela morte do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, 73, disse à polícia que cada um receberia R$ 2 mil após o crime. Ao todo, 5 pessoas foram identificadas pela participação no crime.
Sérgio teria seguido de sua saiu de casa no começo da manhã de sábado (27) em um Fiat Fastback, prata, para ir até Poconé e avisou a família que voltaria de tarde. Porém, o caso tomou outro rumo.
Sérgio parou de atender as ligações e, logo em seguida, o celular já ficou fora da área. Família achou tudo muito estranho, já que ele sempre estava online no WhatsApp e atendia os telefonemas.
Já as mensagens de texto estavam sendo respondidas de uma forma diferente. Em determinado momento, ele avisou que só voltaria na terça-feira.
Acontece que Sérgio era servidor da Assembleia Legislativa, assessor do deputado Valmir Moretto (Republicanos) e nunca faltava o serviço. Em nota, o deputado lamentou a morte do amigo. “Sua partida deixa um vazio imenso em minha vida e na política, onde ele desempenhou um papel crucial como assessor e confidente”, diz trecho.