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População em situação de rua cadastrada quadruplica em 7 anos em SC e TCE aponta insuficiência de políticas públicas, Asfalto cede e abre cratera em avenida no bairro Estiva durante temporal em Taubaté, SP

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir.

1. População em situação de rua cadastrada quadruplica em 7 anos em SC e TCE aponta insuficiência de políticas públicas

Em Santa Catarina, há 1 pessoa nessa condição a cada 862 habitantes. Não adesão à política nacional e falta de atendimento especializado estão entre deficiências apontadas em relatório. Pessoa em situação de rua dorme em banco do Terminal Cidade de Florianópolis
Reprodução/NSC TV
De 2016 a 2023, a população em situação de rua cadastrada em Santa Catarina mais que quadruplicou, passou de 1.774 para 8.824 pessoas. Os dados são do Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e constam em relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE).
O órgão analisou os números e no documento concluiu que há insuficiência nas políticas públicas para lidar com esse tipo de população, que atualmente corresponde a 1 de cada 862 habitantes no estado.
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O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome esclareceu que os números do Cadastro Único não refletem o aumento da população em situação de rua, mas, sim, o número de pessoas em situação de rua que foram incluídas no Cadastro e agora integram a rede de proteção social do governo federal. 
Dessa forma, essas pessoas podem se tornar elegíveis a programas sociais. A população em situação de rua inscrita no Cadastro Único passa a acessar direitos e se torna elegível a diversos programas sociais, como, por exemplo, o Bolsa Família.
A capital Florianópolis é a décima cidade do Brasil com o maior número absoluto de população em situação de rua, conforme o relatório que contabiliza somente usuários do CadÚnico, registro público que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda residentes em todo território nacional.
A partir dos indicadores, o TCE-SC realizou uma auditoria operacional para avaliar as políticas públicas estaduais e municipais que atendem a essa população.
Municípios brasileiros com mais pessoas em situação de rua, em números absolutos
Reprodução/TCE-SC
Relatório
A auditoria do TCE-SC começou o trabalho em abril de 2024. Foram examinados e avaliados dados do estado de Santa Catarina e de 13 municípios:
Balneário Camboriú e Itajaí -> no Litoral Norte de Santa Catarina
Biguaçu, Florianópolis, Palhoça e São José -> na Grande Florianópolis
Blumenau e Brusque -> no Vale do Itajaí
Chapecó -> no Oeste
Criciúma e Tubarão -> no Sul
Joinville -> no Norte
Lages -> na Serra
Os 13 municípios foram escolhidos porque, juntos, têm 75% de toda a população em situação de rua cadastrada de Santa Catarina.
Número de pessoas em situação de rua em 13 municípios de SC, segundo CadÚnico
TCE/SC/Divulgação
A auditoria chegou às seguintes conclusões:
Os municípios de Lages, Florianópolis, Biguaçu, São José e Criciúma foram os únicos dos 13 que aderiram à Política Nacional para a População em Situação de Rua. Ela estabelece diretrizes que garantem os direitos e a busca pela promoção da inclusão social desse grupo populacional. O estado de Santa Catarina não aderiu a essa política nacional.
Os municípios de Blumenau, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Palhoça foram os únicos dos 13 que fazem a política de Consultório na Rua, abordagem possibilita que os profissionais de saúde estabeleçam vínculos de confiança, oferecendo um atendimento integral e continuado aos usuários.
Somente os municípios de Joinville e Balneário Camboriú realizaram diagnóstico mais amplo sobre a População em Situação de Rua, para ter dados sobre essas pessoas.
“Apesar do reconhecimento dessa realidade como uma grave questão social, a falta de dados oficiais consistentes representa um desafio para a formulação e implementação de políticas públicas eficazes e limita a criação de programas que possam promover a inclusão social do grupo”, apontou o documento.
Após a conclusão da auditoria, o conselheiro relator ainda deve pedir mais documentos e ouvir pessoas, incluindo autoridades como o Ministério Público de Santa Catarina e avaliações de técnicos do gabinete.
Depois, deve acontecer audiências com representantes dos municípios sobre as conclusões do relatório.
Especialistas apontam o que tem dado certo nas políticas para população em situação de rua
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2. Asfalto cede e abre cratera em avenida no bairro Estiva durante temporal em Taubaté, SP

A via ficou com várias rachaduras e abriu uma cratera que se estende pelos dois lados da pista. Não há informações sobre feridos. Uma cratera se abriu na da Avenida Antônio Philadelpho Pinto, no bairro Estiva, durante o temporal que atingiu Taubaté na tarde desta quarta-feira (22). Apesar do susto, não há informações sobre feridos.
Em imagens enviadas por moradores é possível ver que o buraco é amplo, consumindo os dois lados da pista. Além do asfalto ceder, também foram formadas diversas rachaduras no chão.
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Com a chuva, uma grande poça de água se formou em meio ao afundamento do solo. Por causa da proporção dos danos, o trânsito de carros na via foi bloqueado.
Segundo o relato de moradores, o problema começou com um buraco pequeno, por volta do dia 28 de dezembro. Os moradores alegam que a Defesa Civil esteve no local e sinalizou a via na época.
Na tarde desta quarta-feira, enquanto chovia, o asfalto cedeu e abriu uma cratera. O local está sinalizado com cones.
O g1 acionou a Prefeitura de Taubaté sobre o ocorrido e aguarda retorno. A matéria será atualizada caso a administração se manifeste.
Asfalto cede e abre cratera em avenida no bairro Estiva durante temporal em Taubaté, SP
Marcelo Rossato
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3. VÍDEOS: MG Inter TV 2ª Edição de quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

MG Inter TV 2ª Edição de quarta-feira, 22 de janeiro de 2025 MG Inter TV 2ª Edição de quarta-feira, 22 de janeiro de 2025 Leia mais

4. VÍDEO: prefeitura e Defesa Civil tentam capturar bugio que estaria atacando crianças em Guapiara, mas animal foge

Segundo a prefeitura de Guapiara, a captura do animal foi realizada por agentes da Secretaria de Meio Ambiente e da Defesa Civil Municipal. Prefeitura e Defesa Civil de Guapiara capturam bugio que estaria atacando crianças
A Prefeitura e a Defesa Civil de Guapiara (SP) tentaram capturar o bugio que estaria atacando crianças, mas o animal conseguiu fugir da gaiola em que foi colocado. Veja o vídeo acima.
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Segundo a prefeitura de Guapiara, a captura do animal foi realizada por agentes da prefeitura e da Defesa Civil Municipal. Nas imagens, é possível ver o animal na gaiola, muito agitado, muitas pessoas ao redor Em poucos minutos ele conseguiu escapar por um vão.
Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado informou que por a Coordenadoria de Fauna Silvestre -, a Fundação Florestal, a Polícia Militar Ambiental e o Corpo de Bombeiros estiveram nesta quarta-feira (22) no município de Guapiara para avaliar a situação envolvendo o bugio e encontrar uma solução para o caso.
Segundo a Semil, a euquipe esteve durante todo o dia tentando fazer o manejo do animal da maneira mais segura tanto para ele quanto para a população, mas não foi possível realizar a captura, já que o bugio permaneceu em copas de árvores, na mata, em locais de difícil acesso.
Nesta quinta-feira (22), a equipe retornará a Guapiara para tentar o manejo do macaco.
A Semil reforça a orientação para que população mantenha distância do animal, não o alimente nem atire objetos. Os bugios são animais silvestres, que vivem na natureza e que podem reagir caso se sintam ameaçados. Devido aos últimos acontecimentos, ele deve estar em situação de estresse, o que pode levar a reações mais intensas.
Quanto ao vídeo de um animal preso em uma gaiola que está circulando na internet, ele aparenta ser o mesmo bugio. A Semil reforça a recomendação para que os moradores não se aproximem.
Famílias pediram ajuda
As famílias das crianças que foram atacadas por um macaco da espécie bugio em Guapiara (SP) fazem apelo ao poder público para evitar novos casos.
Segundo a Prefeitura de Guapiara, as vítimas estão sendo monitoradas pela Equipe de Saúde e Vigilância Epidemiológica. Elas foram vacinadas contra raiva, e outras medidas necessárias para garantir a saúde das crianças também estão sendo tomadas.
Luciana Paes, mãe da criança de um ano e quatro meses que foi atacada na segunda-feira (20), conta que levou o filho para o lado de fora da casa e, quando virou, o animal estava em cima dele.
Duas crianças foram atacadas por macaco em Guapiara
Reprodução/redes sociais
“Todo dia o macaco vem. Direto ele fica solto sondando, olhando dentro de casa e as crianças brincando”, relata.
Alexandro Paes de Souza, pai da criança, afirma que não tem condições de comprar os medicamentos prescritos para o filho.
Ele também diz que, até o momento, nem a prefeitura, nem o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar) resolveram a situação. A família pede que o macaco seja removido do local para evitar que esse tipo de incidente se repita.
Criança foi atacada por macaco da espécie bugio em Guapiara
Reprodução/TV TEM
Marcelly dos Santos, mãe da menina atacada em 11 de janeiro, relatou que a família estava reunida conversando do lado de fora da casa enquanto a criança brincava. Eles ouviram o barulho do macaco e, em seguida, o grito da menina após ser mordida na perna.
“Eu achei que ele tinha matado ela. Ela estava gritando muito e eu comecei a entrar em desespero. A gente não deixa ela sair de jeito nenhum. Antes de ele chegar, elas podiam brincar, mas, depois disso, as janelas estão todas fechadas.”
As duas crianças precisaram ser hospitalizadas após terem sidos atacadas pelo macaco. O bebê de um ano e quatro meses, atacado na segunda, teve ferimentos no rosto. Enquanto a outra criança, de três anos, teve ferimentos leves na coxa. Ambos já receberam alta médica.
Crianças são hospitalizadas após serem atacadas por macaco em Guapiara
Reprodução/Redes sociais
A Semil informou que os bugios são animais silvestres que vivem nas áreas de mata e, devido às alterações provocadas nos ambientes naturais e ao avanço dos centros urbanos, é cada vez mais frequente o relato da aproximação dos animais silvestres e sua interação com as pessoas.
“É bem provável que o macaco em questão esteja dispersando, ou seja, teria sido expulso do grupo e está procurando outro lugar para se fixar. Neste deslocamento, a população, por achar a espécie carismática e se penalizar pelo animal, acaba oferecendo alimento para ele. Com a oferta de alimentos, o animal fica mais próximo das pessoas e acaba por se fixar no local. Entretanto, o bugio permanece com seus institutos naturais e, quando se sente ameaçado ou assustado, pode atacar pessoas.”
É fundamental que não sejam fornecidos alimentos aos animais silvestres e que seja mantida distância deles, evitando interações e acidentes, informou a pasta.
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5. VÍDEOS: AL 2 de quarta-feira, 22 de janeiro

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