O município se prepara para seus 241 anos de fundação, sendo que até o final de 2022, Poconé completará 191 anos de emancipação.
Poconé completa aniversário de fundação em 21 de janeiro. Somente em 25 de outubro faz aniversário de emancipação. Uma diferença de 50 anos entre a Fundação e a Emancipação.
Poconé poderia se assim desejasse celebrar dois aniversários: aniversário de Fundação e aniversário de Criação (ou Emancipação).
Entenda melhor:
Poconé conta sua existência pelo fato e não pelo direito. Poconé foi fundada de fato em 1781; no entanto seu tempo de existência por direito (documentos emitido pelo governo) somente é calculada a partir da Lei que a criou em 1931.
As origens de Poconé
Remontam a 1777, com a descoberta de ouro. O primeiro nome do lugar foi Beripoconé, em referência à tribo indígena que habitava a região. Em 21 de janeiro de 1781, o mestre de campo Antonio José Pinto de Figueiredo, a mando do governador da Capitania, Capitão-General Luiz de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, lavrou a Ata de fundação do Arraial de São Pedro D’el Rey, e não Arraial de Beripoconé, por ser este nome gentílico e bárbaro, e derivar-se dos povos de origem local.
Já a criação ocorreu somente 50 anos depois através do Decreto Geral do governo regencial, de 25 de outubro de 1831, que criou o município, com a denominação de Villa de Poconé. Neste decreto, ocorreu pela primeira vez a designação de limites em ato de criação de município em Mato Grosso. 32 anos depois; em 01 de junho de 1863, através de Lei Provincial, o município de Poconé recebeu foro de Cidade.
Recordando a História:
O tema foi levantado em discussão pelos membros da ACADEPAN (Academia Lítero-Cultural Pantaneira).
“É muito bom reavivar nossa história nesse período do aniversário de nossa terra”, declarou Walney Rosa, presidente de Honra da Academia.
A Academia Lítero-Cultural Pantaneira (ACADEPAN) é uma associação sem fins lucrativos formada por escritores intelectuais, filósofos, artistas plásticos, cantores, mestres da cultura popular, músicos, produtores culturais, cineastas, dançarinos, entre outros cidadãos dos municípios pantaneiros de Mato Grosso, sendo: Poconé, Cáceres, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antonio de Leverger, Barão de Melgaço; havendo ainda a participação de Cuiabá e Várzea Grande.
Esta Academia tem finalidade exclusivamente literária, artística, cultural e histórica. Valorizando a arte e a cultura local – pantaneira -, promovendo e difundindo; quando capaz, incentivando a cultura popular da região.