No próximo sábado, 21 de janeiro, Poconé completa 242 anos de fundação, diante da data tão importante o MTTotal (Mato Grosso Total) apresenta uma série de reportagens sobre o município pantaneiro.
Poconé preserva sua história em livros de histórias, em causos contados de geração a geração bem como em suas ruas, sua arquitetura: casarios e lugares importantes contam sobre seu passado e esclarecem o porquê de seu presente.
Quando se caminha próximo ao Açude João Ponce (Tanque da Rua) em frente a antiga Usina de Energia, o pensamento relembra como era a Poconé de antigamente. Do Açude João Ponce seguimos pela Rua Salvador Marques, até a residência da Senhora Maria Piedade – Vovó Bem, colecionadora de artefatos antigos que contam um pouco da saudosa história dos moradores de Poconé, tudo guardadinho com muito carinho em um museu particular denominado “Cantinho da Vovó Bem”.
Vovó Bem conta que; “No início de Poconé a população precisava de água por isso pediram que o rei construísse um poço para a comunidade. Foram construídos dois: a Cacimba do Rei, próximo ao Tanque da Rua e a Cacimba da Rainha, próximo a atual residência da família de Pedro Otaviano”. Local onde Dona Piedade posou para foto ao lado de sua irmã pequenina, ainda adolescentes. O poder público continua buscando meios para preservar esse patrimônio que clama por brevidade.
Segundo dona Piedade, foi seu esposo Luiz Afonso, hoje já falecido, ao lado do também saudoso Djalma Rocha, quem organizou uma mobilização com o grupo escolar “Mobral” e em praça pública, solicitaram a construção da Rodovia Transpantaneira.
Momentos históricos como do ex-governador João Ponce, inaugurando a Usina de energia “Electrica” em Poconé, estão preservados por Vovó Bem. O prédio da usina hoje esta em ruínas.
Objetos, relíquias e registros históricos estão no “Cantinho da Vovó Bem”. Um museu particular tão completo que desde 2010 recebeu do Ministério da Cultura a confirmação de estar incluído no cadastro nacional dos museus, podendo ser encontrado no site www.museus.gov.br.
Sendo mantido com recursos próprios, Dona Piedade tira do próprio bolso para custear as despesas do museu.
Se você não conhece vá visitar esse local encantado… E se possível contribua com o “Cantinho da Vovó Bem”.