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Pesquisadores da Unemat identificam regiões da Floresta Amazônica mais vulneráveis às mudanças climáticas

Professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Beatriz Schwantes Marimon, Ben Hur Marimon Junior e Paulo Morandi foram co-autores de um novo estudo publicado na última edição da revista científica Nature, que identifica regiões na Amazônia mais vulneráveis à seca. O trabalho, envolvendo 80 cientistas da Europa e da América do Sul, identificou as regiões da Floresta Amazônica onde as árvores têm maior probabilidade de enfrentar a morte por mudanças climáticas.

Os cientistas alertam que pesquisas anteriores podem ter subestimado o impacto da seca na Amazônia, porque esses estudos se concentraram na parte centro-leste da floresta, que é a menos vulnerável.

Esta foi a primeira avaliação em toda a Floresta Amazônica revelando como diferentes áreas poderão responder a um clima mais quente e seco.

O professor da Universidade de Leeds (Inglaterra), David Galbraith, que supervisionou o estudo, alerta para o fato da Amazônia estar ameaçada por vários estressores ambientais, incluindo desmatamento e clima. “Compreender os limites de estresse que essas florestas podem suportar é um grande desafio científico”, afirma.

Algumas partes da Amazônia já sofreram mudanças nos padrões de chuva. No sul, por exemplo, há evidências de que a estação seca se tornou mais longa e as temperaturas aumentaram mais do que em outras partes da Amazônia. As mudanças no sul da floresta são parcialmente provocadas por desmatamento e queimadas em larga escala.

Diferentes florestas
A pesquisadora Julia Tavares, que liderou o estudo durante o doutorado na Universidade de Leeds (Inglaterra) e agora trabalha na Universidade de Uppsala (Suécia), afirma que “muitas pessoas pensam na Amazônia como uma só grande floresta, mas na verdade são muitas diferentes florestas em diferentes zonas climáticas, desde locais já muito secos até aqueles muito úmidos. Queríamos ver como esses diferentes ecossistemas florestais estão lidando para podermos começar a identificar regiões que estão em risco particular de seca e condições mais secas”.

Na parte sul da Floresta Amazônica, onde historicamente houve queda nos níveis de chuva, as árvores apresentaram maior grau de adaptação para lidar com a seca. Contudo, o estudo revelou que estas árvores corriam o maior risco de morrer devido à seca. Isso provavelmente ocorre porque a região já passou por mudanças climáticas rápidas e interrupções nos padrões de chuva causadas pelo desmatamento, que levou as árvores ao seu limite.

Em contraste, as espécies de árvores nas partes mais úmidas da Floresta Amazônica mostraram o menor nível de adaptação à seca, mas eram as mais seguras em termos de riscos de mudanças climáticas futuras porque, pelo menos até agora, não haviam sido impactadas por mudanças nas chuvas.

Segundo a professora da Unemat, Beatriz Schwantes Marimon, a transição Amazônia-Cerrado é a parte mais vulnerável da Amazônia, indicando o que acontecerá no futuro com as outras regiões da floresta.

“A transição é um laboratório natural que nos mostra o que acontecerá com a Amazônia se as mudanças climáticas e as queimadas prosseguirem no atual ritmo”, reforça o professor Ben Hur Marimon Junior.

A pesquisadora Halina Soares Jancoski, que participou da expedição quando estava cursando seu doutorado na Unemat de Nova Xavantina (650 Km de Cuiabá), considera este estudo muito importante porque ajuda a entender como as florestas irão se comportar com o efeito das mudanças climáticas.

O artigo pubicado na Nature é intitulado “Basin-wide variation in tree hydraulic safety margins predicts the carbon balance of Amazon forests” (A variação em toda a bacia nas margens de segurança hidráulica das árvores prevê o balanço de carbono das florestas amazônicas, em português).

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