Os três poderes constituídos: Judiciário, Executivo e Legislativo deveriam em “tese” caminhar um sem interferir no outro; no entanto isso não ocorre.
O que se vê é um Judiciário querendo ser prefeito, governador e presidente; um legislativo que critica o executivo e quando precisa de provas as vezes o próprio judiciário não colabora e um executivo que em algumas vezes se vê em críticas dos parlamentares, onde algumas tem total fundamento e por vezes somente castelo de areia.
O governador Mauro Mendes, ao ser questionado pela mídia, tirou sua pistola do coldre e disparou defendendo-se do deputado estadual Ulysses Moraes por considerar que o parlamentar espalha “mentiras descaradamente”.
O assunto em tese foi sobre as 32 mil doses da vacina anti-Covid-19 encaminhadas para MT, reafirmando que parte dos imunizantes sumiu e que, caso isso seja comprovado, o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, deveria ser preso.
O governador questionou: “E se comprovar que ele (Ulysses) está mentindo, a Assembleia vai ter coragem de processar esse deputado, que ganha quase R$ 100 mil de dinheiro público para ficar mentindo descaradamente?”.
Segundo afirmações de Mauro Mendes o governo estadual segue orientação do Ministério da Saúde, de manter guardadas a outra metade das vacinas para, após três semanas da primeira dose, liberá-las para os municípios para aplicação da segunda dose. E assim será feito.