Papa morre no ano do Jubileu; entenda a importância da celebração para os católicos

Celebração é comemorada a cada 25 anos pela Igreja Católica e mobiliza fiéis de todo o mundo que queiram receber o perdão máximo. Papa Francisco deixa legado de transformação na Igreja Católica
O papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), no ano do Jubileu. A celebração é comemorada a cada 25 anos pela Igreja Católica e mobiliza fiéis de todo o mundo que queiram receber o perdão por todos os pecados.
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Conhecido como “Ano Santo”, a comemoração reúne em Roma peregrinos que buscam a indulgência plenária (perdão máximo). De acordo com a tradição, aqueles que atravessarem a Porta Santa da Basílica de São Pedro, ou a de outras três basílicas da capital italiana, poderão obtê-lo.
Francisco definiu em 2022 que o tema deste ano fosse “Peregrinos da esperança”, com o objetivo de restaurar a confiança do mundo após as dificuldades enfrentadas durante a pandemia da Covid-19.
Jubileu 2025
A véspera de Natal de 2024 marcou o início do Jubileu de 2025, que se encerra em 6 de janeiro de 2025. Na ocasião, o papa Francisco abriu a Porta Santa da basílica, seguindo o mesmo ritual cumprido por papa João Paulo II em 2000.
A cidade se preparou durante meses para a celebração. Foi inaugurada a Praça Pia, que liga Roma ao Vaticano, com espaço para 150 mil pessoas. A famosa Fontana de Trevi, onde turistas têm o costume de jogar moedas, foi restaurada.
Para este ano, é esperado um encontro internacional e ecumênico pela paz, com representantes de todas as religiões. Uma novidade será o Jubileu da comunidade LGBTQIA+, marcado para setembro.
Origens do Jubileu
O primeiro ano santo foi celebrado em 1300, pelo Papa Bonifácio VIII, e levou uma multidão de 200 mil peregrinos a Roma.
No início, pretendia-se que fosse comemorado a cada 100 anos, mas a frequência mudou duas vezes. Em 1434, com Clemente VI, passou para 50 anos. Depois, com Paulo II em 1470, ficou definido que seria celebrado a cada 25 anos.
Papa vai inaugurar o Jubileu 2025, um ano especial para os católicos em que as chamadas indulgências poderão ser recebidas
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Fonte: G1