Pais reclamam de atraso na reforma de escola atingida por incêndio há quatro meses em Bauru: ‘Descaso’, Seis pessoas morrem e uma fica gravemente ferida após carreta bitrem colidir com dois carros em rodovia na Bahia

Bendev Junior
janeiro 29, 2025 - 19 horas atrás

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir.

1. Pais reclamam de atraso na reforma de escola atingida por incêndio há quatro meses em Bauru: ‘Descaso’

Mães relatam dificuldades de encontrar vagas para seus filhos em outros colégios. Pais reclamam de atraso na reforma de escola atingida por incêndio no ano passado em Bauru
A Escola Alzira Cardoso, no Jardim Chapadão, em Bauru, ainda não passou por reformas após um incêndio que destruiu duas salas de aula em setembro de 2024. A demora para o início das obras tem sido alvo de reclamação de alguns pais, já que os alunos tiveram aulas em espaços improvisados e outros foram transferidos para unidades diferentes.
📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp
Com o início do ano letivo se aproximando, as famílias relatam que seguem sem respostas claras sobre a reforma das salas de aula destruídas e sobre a logística para atender os alunos que dependem da escola.
Algumas mães relatam que não conseguiram efetuar rematrícula na unidade e, por isso, os filhos foram para outra escola, distante de onde as famílias vivem. Outras afirmam que os filhos foram remanejados para outras unidades distantes.
“Quando isso aconteceu, ocasionou um transtorno mesmo, eles ficaram 20 dias em casa, depois foram remanejados, a gente não sabe nem como foi que aconteceu porque a gente não foi apresentado dentro da escola. Foi só avisado para nós. Foi feito um aviso de que iam juntas as salas e ficamos nesse transtorno até o final do ano. Tanto que em novembro as crianças já estavam fora da escola”, reclama a aposentada Maria Luzinethe Duarte.
“Agora os nossos alunos foram transferidos para outra escola que fica bem mais longe para a gente. Fica sem condições. Meu filho, que mora aqui na frente da escola, foi transferido para o João Maringoni, que fica totalmente fora de mão para mim. Eu não tenho direito ao transporte também, tentei falar com a secretaria de educação, com a prefeitura, não fizeram nada. Não deram nenhuma posição e, realmente, está esse descaso. Não mexeram nada durante esse período de férias”, diz a dona de casa Elindiana Batista dos Santos.
À TV TEM, o secretário de educação de Bauru, Walter Vicioni, afirmou que a reforma na unidade deve acontecer ainda neste ano, mas não estipulou um prazo, já que o processo de licitação está aberto e ainda não foi concluído.
Sobre a transferência de alunos para outras unidades, o secretário reforçou que todos os alunos matriculados na escola continuarão alunos deles.
“Apenas os alunos do 4° e 5° ano, que somam 88 alunos em dois períodos irão para uma escola aqui próxima, a menos de 700 metros daqui [da unidade escolar incendiada], é o CEJA, o Centro de Educação de Jovens e Adultos que é usada a noite para a educação de jovens e adultos que não puderam fazer seus estudos na época certa”, iniciou.
“É um imóvel que não é utilizado no período da manhã e da tarde e que foi totalmente adaptado para receber transitoriamente esses alunos por um certo período enquanto não concluir a reforma que será rápida, ainda esse ano”, completou.
A secretaria de educação também esclareceu, por nota, que os alunos não foram transferidos para outra escola e que, após o incêndio, eles permaneceram na unidade em instalações que foram reorganizadas para atender as turmas, como sala dos professores, biblioteca, entre outros.
Já para este ano, a equipe da escola, em conjunto com a supervisão escolar, optou por atender quatro turmas na unidade, sendo duas no período da manhã e duas no período da tarde no Polo de Educação de Jovens e Adultos, localizado no prédio da Secretaria Municipal da Educação que é utilizado para o EJA durante as noites. Segundo a prefeitura, o local garante a estrutura necessária para o desenvolvimento das atividades didáticas, bem como merenda escolar.
Mães que moram nas proximidades da escola relatam a dificuldade de encontrar vagas para seus filhos nas unidades próximas.
Impactos
Em setembro de 2024, a Escola Municipal Alzira Cardoso sofreu um incêndio que destruiu completamente duas salas de aula. Desde então, a comunidade escolar tem enfrentado dificuldades, com as aulas daquelas turmas acontecendo em espaços improvisados na própria escola.
O número de alunos no colégio é de 310 no total e 200 usavam as aulas que foram atingidas pelo fogo, sendo eles das turmas do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental.
Para 2025, a escola atenderá 88 alunos, sendo 4 turmas no total, sendo 2 no período da manhã e 2 no período da tarde
EMEF Alzira Cardoso teve 200 estudantes diretamente afetados pelo incêndio, já que as salas destruídas atendiam essas turmas
TV TEM / Reprodução
Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília.
VÍDEOS: assista às reportagens da região Leia mais

2. Seis pessoas morrem e uma fica gravemente ferida após carreta bitrem colidir com dois carros em rodovia na Bahia

Acidente ocorreu na BR-110, em Antas, na tarde desta quarta-feira (29). Três crianças estão entre as vítimas que não resistiram à colisão. Uma colisão entre uma carreta bitrem e dois carros de passeio provocou a morte de seis pessoas, incluindo três crianças, na tarde desta quarta-feira (29). Uma sétima vítima ficou gravemente ferida. O acidente ocorreu no km 122 da BR-110, trecho de Antas, a 300 km de Salvador.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhão seguia sentido Paulo Afonso, quando colidiu com os dois veículos menores, que trafegavam na faixa sentido Cícero Dantas. Imagens registradas no momento mostram que a carreta passou por cima de um dos carros.
As vítimas estavam nos veículos pequenos:
um carro tinha dois ocupantes — o motorista e o passageiro, que vieram a óbito no local;
o outro tinha cinco ocupantes — quatro deles morreram, incluindo três crianças, e um ficou gravemente ferido.
Colisão entre carreta bitrem e dois carros provoca a morte de seis pessoas em Antas
Reprodução/TV Bahia
De acordo com a Prefeitura de Antas, a vítima sobrevivente ficou presa às ferragens, mas foi retirada pelos bombeiros que a encaminharam ao Hospital de Ribeira do Pombal. Não há mais detalhes sobre o estado de saúde dela.
Já o motorista do caminhão fugiu do local sem prestar socorro e ainda não foi encontrado. Ainda não se sabe as circunstâncias da colisão, que será analisada pela PRF.
O órgão de trânsito interditou o trecho completamente após o acidente. O g1 questionou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) se a via já foi liberada, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
LEIA MAIS
PM da reserva morre após acidente com caminhão em Vitória da Conquista
Avião agrícola colide com fiação e cai em fazenda no oeste da Bahia
Motorista é preso após fugir de blitz e provocar acidente com dois feridos na Bahia; criança está entre vítimas
Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.
Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻 Leia mais

3. Melhorias no trânsito e transporte pública estão entre os principais desafios para gestão de João Pessoa

Levantamento do Núcleo de Dados da Rede Paraíba identificou que as áreas de educação e mobilidade urbana foram as mais discutidas durante a campanha para as Eleições 2024. Os assuntos também estão nas demandas da população. Trânsito em João Pessoa é desafio para nova gestão
Reprodução/TV Cabo Branco
As dificuldades de mobilidade urbana em João Pessoa estão em todo lugar. O trânsito cada vez mais intenso, a falta de espaço para veículos e o transporte público que não acompanha o crescimento da cidade afetam todos nós, de diferentes maneiras. Enquanto o transporte precisa levar as pessoas aos destinos, a educação, que deve levar oportunidades para um futuro melhor, também se torna um desafio para o poder público. Um levantamento do Núcleo de Dados da Rede Paraíba de Comunicação identificou, a partir das entrevistas e debates que aconteceram na campanha das Eleições 2024, que as áreas de saúde e emprego foram as mais discutidas entre os candidatos à prefeitura de João Pessoa. Os assuntos também são parte integrante das demandas sociais da população.
“O trânsito está numa fase muito complicada, tem muitos turistas na cidade. Eu acho que falta um pouco mais de guardas de trânsito, uma organização maior, para que o trânsito possa fluir. Muito estressante, eu dirijo o dia inteiro”, desabafa Luciana Andrade, motorista de transporte por aplicativo.
“Horrível, muito carro. João Pessoa não cabe mais carro não. Se bobear vai para o chão! Duas rodas? Se bobear, vai para o chão”, relata Edilson Andrade, motociclista.
Quando pedalamos, em busca de um estilo de vida mais saudável, em um meio de transporte sustentável…
“É difícil para o ciclista. Hoje nós temos ciclovias, mas ainda falta o respeito do motorista de veículos e a gente encontra dificuldade, sim… o pedestre também às vezes atravessa sem ver a ciclovia, né? Isso causa também acidente”, revela Avelino Queiroga, ciclista e comerciante.
Em João Pessoa, existem mais ciclofaixas do que ciclovias. Ciclistas da cidade se queixam de falta de investimento no ciclismo.
Semob/Divulgação
“Cada dia parece que fica pior, porque R$ 5,20 é um absurdo. Demora para chegar no trabalho. Às vezes quebra no caminho, fica o transtorno para gente que utiliza os ônibus para trabalhar, sempre quem sai no prejuízo somos nós”, desabafa David Nascimento, cozinheiro.
Todos nós, de diferentes maneiras, somos afetados. Esse cenário, que se agrava há várias gestões, evidencia um dos maiores desafios para o poder público municipal nos próximos quatro anos: transformar o trânsito em um aliado da qualidade de vida e do desenvolvimento sustentável. Mas, para que isso aconteça, é essencial investir em soluções que promovam a eficiência no deslocamento urbano, e uma das principais estratégias é a oferta de transporte público de qualidade.
A Semob-JP informou que segue todos os dias fiscalizando o trânsito da cidade, entre 5h e 00h, tanto com equipes em videomonitoramento, quanto nas vias públicas. Também estão em trâmite para iniciar o curso de formação dos novos 100 agentes de mobilidade, bem como investindo em tecnologia e em ações educativas.
Entre os assuntos de mobilidade urbana discutidos na campanha eleitoral de 2024, está o funcionamento prático do Terminal de Integração do Varadouro.
Passageiros na espera de ônibus no Terminal de Integração do Varadouro, em João Pessoa
Walter Paparazzo/G1
À época da campanha, a prefeitura de João Pessoa, por meio da Lei de Acesso à Informação, forneceu ao nosso Núcleo de Dados da Rede Paraíba, informações sobre a situação desse terminal.
Em resposta, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) informou que o sistema de integração física teve início após a reforma do antigo terminal urbano de passageiros, no ano de 2005, e a bilhetagem eletrônica foi implementada em 2006. em 2020, foram inseridas no Terminal do Varadouro as linhas metropolitanas. Mas outros problemas precisam ainda ser enfrentados.
A frota de ônibus também foi tema da campanha da gestão atual. Houve uma diminuição de linhas de ônibus na pandemia da Covid-19 e, mesmo após a pandemia, essa quantidade não voltou ao normal. A Semob de João Pessoa confirmou ao nosso Núcleo de Dados, por meio da Lei de Acesso à Informação, que, de fato, existe essa redução. Se em 2019 João Pessoa contava com 99 linhas de ônibus disponíveis, no ano passado, esse número chegou a 78.
Mesmo assim, o valor da passagem de ônibus, em João Pessoa, sofreu um reajuste de 30 centavos. Passou de R$ 4,90 para R$ 5,20. Uma das tarifas mais caras entre as capitais do nordeste.
Para os especialistas, quando a população tem menos opções de deslocamento, a exemplo do próprio transporte público, fica cada vez mais difícil reordenar um trânsito que não tem mais para onde fluir. São impactos de um planejamento ineficiente das cidades, ainda no processo de urbanização.
Trânsito intenso na Av. Pedro II, em João Pessoa
Walter Paparazzo/G1
O especialista em cidades inteligentes e sustentáveis, André Agra, explica o que pode causar esse inchaço no trânsito da capital. “É a quantidade de carro, de veículo particular, em relação à estrutura viária. Isso, por si só, já é incompatível, e por mais que haja esforço da gestão pública, ela não vai conseguir atender esse crescimento de fora, porque quanto mais espaço dá, mais congestionamento fica. Parece até que fere o bom senso, né? Mas não é assim. É, inclusive, uma equação matemática de mobilidade: não funciona priorizar o carro particular. Não funciona em João Pessoa, não funciona em Campina, em São Paulo, nem no mundo, e a gente precisa reavaliar essa percepção do que é qualidade e mobilidade urbana sustentável”, detalha.
A gestão passada prometeu instalar ar-condicionado, wi-fi e acessibilidade em toda a frota de ônibus do município. No entanto, a promessa não foi cumprida integralmente. Segundo a prefeitura, todos os 170 ônibus possuem wi-fi e entradas USB, mas constatamos que a maioria das linhas não dispõe destes itens. Todos os veículos, de fato, são acessíveis.
Novos ônibus opcionais “Geladinhos”, em João Pessoa
Divulgação/Semob-JP
Em 22 de dezembro de 2023, a prefeitura lançou 20 ônibus extras, os “geladinhos”, com ar-condicionado, wi-fi e entradas USB. Essas novas linhas têm tarifa mais cara e não oferecem gratuidade para os grupos prioritários.
Em nota, o Sintur-JP informou que “o transporte coletivo é planejado para frequência regular, depende da linha, mas as condições do trânsito, hoje, influenciam muito, tanto no transporte individual, como no coletivo […] A frota do geladinho vai ser ampliada em 50% até março, mas ainda sem gratuidade para grupos prioritários. O Sintur considera que esse é um serviço opcional”.
Nas novas promessas, o governo municipal reafirmou o compromisso de implantar o sistema rápido de ônibus, com corredores nas Avenidas Cruz das Armas, Pedro II, Epitácio Pessoa e 2 de Fevereiro. Além de terminais em Cruz das Armas, Cristo, Varadouro, Pedro II, Mangabeira, Bessa e um Terminal Metropolitano no Varadouro.
O projeto tem parceria com o Governo do Estado e agências internacionais de financiamento.
Em entrevista à rádio CBN, durante campanha eleitoral, Cícero Lucena explicou como o investimento vai funcionar na prática:
“Está projetado quatro corredores de transporte, onde vai ter um terminal de integração rodoferroviário, para ligar o trem aos ônibus junto da rodoviária, que vai ser construído pelo Governo do Estado. O primeiro corredor, que mais transporta gente, é o de Cruz das Armas, que eu desapropriei o terreno, junto do Viaduto de Oitizeiro, e doei ao Estado para o Terminal de Integração […] O Governo do Estado me doou o terreno do Almeidão para ser o outro Terminal Ferroviário da 2 de fevereiro, também passa pelo Centro, Jaguaribe e todos aqueles bairros. O terceiro terminal, da Pedro II, que é dentro do corredor BRS, vai ser feito pelo Governo do Estado. O quarto, onde tem o antigo Terminal do Bessa, que é o da Epitácio Pessoa indo quase no limite com Cabedelo, vai ser feito pela prefeitura”, detalha.
Transporte e educação foram os temas mais discutidos na campanha eleitoral de 2024 para prefeitura de João Pessoa
Reprodução/Núcleo de Dados
Educação também como caminho de dignidade
E enquanto o transporte precisa levar as pessoas aos destinos, com segurança e tranquilidade, a educação deve levar oportunidades para um futuro melhor. O levantamento do núcleo de dados identificou, a partir das entrevistas e debates que aconteceram nas eleições de 2024, que esse assunto também esteve entre os mais comentados entre os candidatos. Mais um desafio para a atual gestão.
A começar pela nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que avalia a qualidade da educação em estados e municípios. Em relação aos anos iniciais, do 1º ao 5º ano, houve uma queda no Ideb de João Pessoa entre 2019 e 2023. A nota passou de 5,4 em 2019 para 5 em 2021. Apesar de ser um período delicado para o país quando se enfrentava uma pandemia, a nota permaneceu quase a mesma em 2023. Nos anos finais, do 6º ao 9º ano, o desempenho também regrediu, com a nota caindo de 4,5 em 2021 para 4,1 em 2023.
Wilberto de Melo matriculou, pelo quarto ano seguido, o filho de 13 anos na Escola Municipal de Ensino Fundamental Castro Alves, no Funcionários I. Experiência que tem sido positiva, mas algo ainda o preocupa: uma reforma, que acontece desde 2023 e ainda não foi concluída. Situação que, segundo ele, diminui o número de salas disponíveis.
“Eu me surpreendi bastante, realmente, hoje está bem melhor, material didático, fardamento, tem um lanche que é fornecido, tudo certinho. Ele deu uma melhorada na leitura, porque também tem um acompanhamento de uma psicopedagoga, e na escrita, as notas dele melhoraram bastante. Porém, nessa escola, eles começaram uma obra que era para ter finalizado em agosto de 2023 e até hoje não finalizaram ainda, está em reforma, e tem muitas salas que ainda estão fechadas. Em 2024, no período da matrícula de 2024, nós tivemos que passar um período de aulas online, que é muito prejudicial até pela questão que a gente trabalha o dia todo”, explica Wilberto.
A secretária de Educação e Cultura de João Pessoa, América Castro, analisa a situação atual da cidade quanto ao ensino. “Quando a gente traz para os anos iniciais, que foi onde a gente massificou o nosso olhar nesses quatro anos, a gente vê um resultado positivo. Quando a gente aumenta os nossos níveis que são propostos lá pelo governo federal na avaliação do Ideb, João Pessoa hoje, pela proficiência, está na cor verde. Nunca esteve nessa cor”, diz.
Escola Municipal de Ensino Fundamental Castro Alves, no Funcionários I
Reprodução/TV Cabo Branco
Durante o primeiro mandato, o prefeito Cícero Lucena prometeu reformar escolas e CREIS, além de construir novas unidades de ensino. Segundo a prefeitura, foi assinada ordem de serviço para reforma de 104 unidades de ensino. Atualmente, 96 estão em reforma, e 41 já foram totalmente recuperadas e devolvidas à comunidade escolar. Porém, até o fim da primeira gestão, nenhuma nova escola foi construída.
Nas novas promessas de campanha, a gestão reafirmou o compromisso de construir mais unidades de ensino, incluindo 4 creches com recursos próprios e 9 creches financiadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
Também prometeu criar mais 4 mil vagas em creches, o que pode ajudar a diminuir possíveis listas de espera.
“A gente tem no município, hoje, 18 unidades novas, não são unidades construídas, mas a gente foi buscar a maneira mais rápida de trazer o menino para dentro da rede, que foi alugando espaços, fazendo desapropriação de espaços, fazendo parcerias com instituições, instituições com a com também com entidades, igreja, tanto evangélica como católica, para que a gente pudesse colocar esses meninos para sentar. O Plano Municipal de Educação do município diz que a gente tem que atingir 35% da nossa demanda até 2025, até esse ano, que é o final do plano. Até o ano passado a gente tinha atingido já 23%. Com o universo de 15 creches que estão sendo construídas, a gente vai atender sim esse universo que são 1800 alunos a mais na rede”, detalha a secretária América Castro.
Dar atenção à mobilidade urbana em uma João Pessoa que só cresce, é investir em um futuro mais humano, onde o tempo, nosso recurso mais precioso, seja valorizado e aproveitado com sabedoria.
Investir em educação é garantir que esse tempo seja usado para transformar vidas, gerar oportunidades e construir uma sociedade mais igualitária. O cientista político Ítalo Fittipaldi explica:
“Pensar política pública sempre é pensar em redistribuição de poder, de uma certa forma. Alguns vão ser beneficiados quando a política pública tem uma certa configuração e outros, num primeiro momento, não vão ser beneficiados porque a política foi redesenhada. Isso tem conflitos. Conflitos que vão se materializar em impressão política para que a política pública ganhe um determinado contorno ou ganhe uma outra configuração que seja mais favorável àquele grupo que está demandando por ela. Então fazer política pública não é tão simples. Para além disso, é a necessidade de você ter uma administração pública qualificada que possa pensar políticas públicas de maneira mais eficaz e mais efetiva, para que possa ser implementado”.
Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba Leia mais

4. Entrega do Hospital da Criança e melhorias na atenção primária são principais desafios para gestão de Campina Grande

Levantamento do Núcleo de Dados da Rede Paraíba identificou que as áreas de saúde e emprego foram as mais discutidas durante a campanha para as Eleições 2024. Temas também estão nas demandas da população. Entrega do Hospital da Criança e melhorias na atenção primária são principais desafios para gestão de Campina Grande
Reprodução/TV Cabo Branco
Campina Grande tem quase 420 mil habitantes. É a maior cidade do interior da Paraíba. Para governar um município desse tamanho o que não faltam são desafios. Um deles é garantir o acesso à saúde de forma digna e plena. Um levantamento do Núcleo de Dados da Rede Paraíba de Comunicação identificou, a partir das entrevistas e debates que aconteceram na campanha das Eleições 2024, que as áreas de saúde e emprego foram as mais discutidas entre os candidatos à prefeitura de Campina Grande. Os assuntos também são parte integrante das demandas sociais da população. (Veja abaixo a nuvem de palavras dos temas mais discutidos na campanha eleitoral de 2024).
No ranking do Programa Previne Brasil, Campina Grande aparece na posição 212, entre os 223 municípios paraibanos. Apesar da colocação, a cidade ainda aparece na frente da capital João Pessoa.
Atendimento de saúde em Campina Grande
Reprodução/TV Paraíba
Os problemas enfrentados pela população são fáceis de encontrar: dificuldade na marcação de exames, prazos longos para cirurgias e até no contato com a secretaria de saúde.
“Um descaso muito grande com a população de Campina. Já precisei marcar consulta, inclusive a cirurgia da minha perna, e até agora não obtive nenhuma resposta, desde o ano passado, acho que foi em junho”, revela Emily Thaisa, operadora de produção.
“A saúde de Campina Grande não está lá essas coisas todas, porque a gente vai no posto de saúde, a gente vai marcar uma consulta com a médica, a gente sai atendida com um mês. Eu tenho um exame no posto que até hoje, faz um ano, nunca que saíram esses exames”, desabafa Ana Maria, dona de casa.
Imagina você ter uma doença crônica, como a diabetes, e não conseguir agendar as consultas regulares que garantem as receitas dos medicamentos de uso diário? É o caso de Mônica Carneiro.
“Eu sou diabética há mais de 15 anos e eu preciso tomar medicação, só que quando eu fui para um endocrinologista pelo sus, pelo município, ele pede todos os exames. Quando você volta para remarcar essa consulta é cinco meses, oito meses [de espera]. Então eu tô sem retorno nenhum de como controlar a glicose por conta dos exames que pede e demora demais a remarcar o retorno. Em 2023 para 2024 eu fiquei esperando oito meses por essa consulta”, explica Mônica Carneiro.
O secretário municipal de saúde de Campina Grande, Dunga Júnior, explica como os investimentos estão sendo direcionados na cidade.
“De 2018 até hoje, Campina tem investido mais de 25% em saúde de todo o seu orçamento, chegando ao ano de 2023 a investir 29% e 2024 nós estamos fechando, mas também vamos beirar aí os 29% de investimento com recursos próprios para o investimento de saúde […] nós estamos estudando tecnologia de ponta para que a gente possa ter mais controle sobre essa marcação [de exames. já estamos pedindo às pessoas de campina grande para marcarem direto nas ubs […] pedimos que a ubs seja fortalecida. com isso, nós conseguimos atingir 100% de atenção primária no município. isso foi muito importante, é muito importante para o município”, explica o secretário.
Entrega do Hospital da Criança e do Adolescente faz parte dos desafios da Saúde
O Hospital da Criança e do Adolescente, que chegou a ter parte da obra inaugurada em 2020, foi um dos assuntos mais discutidos na campanha eleitoral que reelegeu o prefeito Bruno Cunha Lima. A obra custou mais de R$ 6 milhões, mas ainda não foi totalmente entregue. O hospital, que está funcionando parcialmente, sem dúvidas, está na lista dos desafios para os próximos quatro anos de governo.
Em julho de 2022, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado entre a Prefeitura de Campina Grande e o Ministério Público da Paraíba (MPPB). Nele, o município se comprometeu a adotar medidas para o início do procedimento licitatório de contratação de uma nova empresa para a retomada, adequação e conclusão da obra do novo hospital. O que não aconteceu.
Imagens mostram não conclusão de obra em Campina Grande
TV Cabo Branco
Nas promessas de campanha, em entrevista à CBN Paraíba, Bruno Cunha Lima disse que iria construir um Hospital Materno-Infantil no que seria o novo prédio do Hospital da Criança e do Adolescente.
No dia 16 de setembro de 2024 foram iniciados, no prédio, os atendimentos do Hospital do Amor, uma iniciativa filantrópica voltada à saúde da mulher e, o Cemais, que é o Centro Materno-Infantil de Atenção Integral à Saúde.
Apesar de hoje ter parte do prédio em funcionamento, a finalização do hospital, no modelo do projeto inicial, que foi promessa de campanha desde o primeiro mandato, em 2020, ainda não aconteceu.
Para a gestão da secretaria municipal de saúde, o atual funcionamento atende às necessidades.
Hospital da Criança e do Adolescente, em Campina Grande
Reprodução/TV Paraíba
“O projeto já foi feito do hospital materno-infantil, antes era o hospital da criança e hoje ele se torna o hospital materno-infantil. Agora, de imediato, nós estamos já funcionando com os Cemais, que é um centro de especialidades infantis, onde nós temos hoje, aproximadamente, 37 especialidades funcionando. Nós temos também, ao lado, o hospital de amor, que é uma referência para nós hoje, estamos também trabalhando, recebendo lá, mulheres no trato diretamente à saúde da mulher, com a prevenção do câncer de mama, agora o câncer de pele e iremos dar prosseguimento com os projetos. O projeto do hospital materno-infantil, que o prefeito agora, de posse do projeto, ele vai atrás agora de recursos para que gente possa construir de vez aquele hospital, que será um local digno, um local para que as pessoas possam ter acesso […] então o prefeito agora está na fase do recursos”, detalha o secretário de saúde do município, Dunga Júnior.
O desafio do governo é fazer com que Campina Grande, que é considerada um polo no atendimento à saúde de mais de 170 outros municípios, de fato, avance. É o que explica o especialista em cidades inteligentes e sustentáveis, André Agra.
“É [preciso] focar na atenção primária. essa é a porta de entrada do sus. essa é a porta de entrada do sus. é como se você tratasse a prevenção. quando você faz essa essa capilaridade com as unidades básicas de saúde, com as policlínicas, com os centros de atendimento odontológico, com atendimento pré-natal, você evita uma série de agravamentos. então quando você realmente torna essa infraestrutura de saúde pública robusta, você vai diminuindo drasticamente não só o custo da média e alta complexidade, mas você começa a criar uma uma possibilidade de qualidade de vida e bem-estar à população que faz diferença inclusive do ponto de vista educacional e de empregabilidade, de prosperidade, porque as pessoas ficam mais saudáveis”.
Saúde e emprego foram os temas mais discutidos na campanha eleitoral de 2024 para prefeitura de Campina Grande
Reprodução/Núcleo de Dados
Emprego e renda como demanda e desafio
Assim como o tema saúde, o levantamento do Núcleo de Dados da Rede Paraíba de Comunicação identificou que o tema “emprego” também esteve entre os assuntos mais comentados entre os candidatos.
O tema foi questionado por meio das taxas de desemprego, postos de trabalho, indústrias instaladas na região, e outras demandas. A geração de novos empregos, por exemplo, foi promessa de Bruno Cunha Lima na campanha para sua primeira gestão, em 2020.
De acordo com os dados do Caged, entre os anos de 2021 e novembro de 2024, Campina Grande gerou um saldo positivo de mais de 4.500 postos de trabalho.
Em 2021, foram 7.706 novos empregos. Em 2022, ano que acabou a pandemia, esse número caiu para 5.368. Em 2023, o saldo final foi negativo, com 899 postos de trabalho a menos. Uma queda sequencial desde 2021. Em 2024, até novembro, o saldo subiu para 4.524.
Adnaldo Alves Júnior é formado em geografia, mas há dois anos atua como motorista de transporte por aplicativo, já que não consegue se recolocar no mercado de trabalho.
“Faz dois anos que eu venho tentando arrumar um emprego e, nesse caso, desde o momento que eu saí da empresa, como maneira mais fácil [para conseguir uma renda], eu baixei o aplicativo e fui rodar de aplicativo. atualmente eu tenho transporte também, então querendo ou não, eu consegui fazer minha renda durante esses dois anos. e se eu não tivesse tido o transporte por aplicativo, eu estaria parado durante dois anos. porque independente de eu estar trabalhando como aplicativo, eu quero arrumar um emprego clt; porque são duas oportunidades”, revela Adnaldo Alves Júnior.
Em cinco anos, o aumento dos microempreendedores individuais foi de 36%, saindo de 22 mil em 2020 para quase 31 mil pessoas nessa situação.
Segundo o especialista em cidades inteligentes e sustentáveis, o número está muito mais associado ao perfil empreendedor do campinense do que a uma restrição do mercado de trabalho.
“Cidades como Campina Grande, ela precisa ativar o que ela tem de mais forte, que é o empreendedorismo, a vocação pro comércio, por desenvolvimento, a tecnologia […] essa prosperidade tem que ser com justiça social. Mas é preciso ativar os empreendedores das pequenas e médias empresas de Campina Grande. A gente tem que ativar mais. A gente tem a tecnologia em Campina Grande, a gente tem os arranjos produtivos, a gente tem o perfil da cidade histórica que é de empreendedorismo. É preciso ativar isso em rede cinegética, para gerar realmente emprego e renda e como você diz impregna e renda com qualidade.
Em qualquer área, as demandas da população serão sempre um desafio para a gestão do município. Desafio que precisa ser encarado com ações efetivas pensando na qualidade de vida de cada pessoa e na garantia dos direitos do cidadão.
A Prefeitura Municipal de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sede), informou, em nota, que a política de atração de empresas é um trabalho constante e, por muitas vezes, de bastidores. Ressaltou, ainda, que, “nos quatro primeiros anos da gestão do prefeito reeleito Bruno Cunha Lima (2021-2024), a cidade teve um saldo positivo de 16.699 novos empregos gerados”.
Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba Leia mais

5. Distração ou recurso pedagógico? Como especialistas avaliam o uso de celulares nas escolas; veja perguntas e respostas

Série de reportagens do g1 e do Jornal Nacional aborda impactos do uso dos aparelhos por estudantes, e como a tecnologia desafia pais, professores e gestores públicos. Aula online, celular, covid, crianças, estudantes, escola DF
TV Globo / Reprodução
O uso em excesso e sem mediação do celular por crianças e adolescentes esteve no centro do debate entre alunos, pais, educadores e parlamentares nos municípios, nos estados e em Brasília.
De acordo com levantamento da TV Globo e do g1, pelo menos 17 estados do país já tinham restringido, por regras próprias, a utilização do aparelho em salas de aula — antes mesmo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionar a lei que limita o uso do aparelho nas escolas, em 15 de janeiro deste ano.
Lula sanciona na próxima segunda projeto que limita celular em escolas; texto não deve ter vetos
Especialistas alertam para a diminuição da concentração e da interação social e até para o aumento da violência entre os estudantes (leia mais abaixo). Eles consideram, no entanto, que a tecnologia pode e deve estar presente no ambiente escolar.
Mas, para isso, são unânimes: é preciso mediação. Os professores necessitam de treinamento. E o gestor público deve investir em conteúdos digitais apropriados e alinhados às disciplinas tradicionais.
Nesta semana, o Jornal Nacional e o g1 publicam uma série de reportagens sobre o assunto.
Para construir as reportagens, a TV Globo e o g1 ouviram crianças, professores, pais e especialistas. Veja abaixo os questionamentos feitos:
Celulares em sala de aula: distração ou recurso tecnológico?
É possível usá-lo como ferramenta pedagógica?
Proibir tem resultado?
Numa escola de educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental em Ceilândia, no Distrito Federal, as crianças têm entre 4 e 12 anos e não escondem o quanto gostam do celular.
O João Pedro Machado, de 6 anos, usa o aparelho da avó e gosta de procurar as novidades sobre os brinquedos favoritos. Kristofer Galeno, 11 anos, por sua vez, usa para fazer vídeos para um canal no Youtube.
Já a Maria Cecília Abreu, 8 anos, assiste vídeos de finalização de cabelo e de coreografia com as amigas, enquanto o Mateus Andrade, 11 anos, usa para jogar, aprender inglês, conversar e pesquisar.
Celulares em sala de aula: distração ou recurso tecnológico?
Embora seja popular entre as crianças e adolescentes, muitas vezes o aparelho é motivo de preocupação por parte de professores.
A professora de física Maíra Abade, da escola Setor Leste, em Brasília, conta que tem dificuldade para seguir o planejamento de aula.
“A gente tem que estar o tempo inteiro pedindo para guardar. Eu acho que é uma disputa bem desleal da gente com um aplicativo”.
Já a professora de língua portuguesa Amanda Barreto, que trabalha na mesma escola, diz que o desafio é diário e já tem afetado a aprendizagem. Ela percebeu que os alunos estão deixando de lado o hábito de ler texto mais longos e de escrever.
“Isso tem gerado problemas quanto ao relacionamento com o aluno e tudo porque atrapalha na concentração. O aluno não consegue focar e consequentemente acaba que ele não tem êxito no processo de ensino e aprendizagem”.
A estudante do ensino médio Laís Maíra Santos, 18 anos, admite que não consegue ficar longe do celular.
“Eu fico muito em rede social. Instagram, TikTok, Netflix também. Ouço muita música. O celular é um amigo. Está sempre comigo ali. Não ando sem.”
O professor de matemática do Ensino Médio Henrique Joca considera necessário estabelecer limites para o uso do celular pelas crianças e pelos adolescentes. E defende que, com mediação e orientação pedagógica, é possível inclusive usar o aparelho como um aliado em sala de aula.
“Eu vou ter quase nada de aluno reprovado. O aluno que tiver reprovado comigo, ele vai estar reprovado por falta. Fazendo [as avaliações] com a pesquisa, ele pega uma nota bem maior do que aquela que ele fosse fazer fisicamente”.
É sancionada a lei que proíbe o uso de celular dentro das escolas
É possível usá-lo como ferramenta pedagógica?
O texto aprovado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) restringe o uso de celulares nas escolas públicas e privadas do país — durante aulas, recreios, intervalos e atividades extracurriculares — mas permite a utilização para fins pedagógicos ou didáticos, conforme orientação dos docentes.
Os professores, no entanto, ainda têm dúvidas sobre como podem usar o dispositivo em sala de aula.
🔎Segundo especialistas ouvidos pelo g1, o uso pedagógico é o uso intencional de uma ferramenta ou dispositivo, com a finalidade de auxiliar no processo de aprendizagem do aluno.
A diretora executiva do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Beatriz Cortese, afirma os professores precisam ser treinados para explorar o celular, as ferramentas nele disponíveis, como internet, redes sociais e aplicativos.
“Cabe ao MEC induzir essas políticas para discutir o que é o uso pedagógico. Mas cada escola, cada secretaria, cada rede de ensino também pode procurar os seus próprios caminhos para entender e discutir esse uso pedagógico”, afirma a diretora.
Proibir tem resultado?
Prestes a completar um ano da restrição ao uso do celular nas escolas, a secretaria municipal de Educação do Rio de Janeiro diz que os resultados já começaram a aparecer: na escola e em casa.
“Não é só uma percepção dos professores e dos diretores, é através dos resultados que nós temos na nossa avaliação bimestral. Sem contar também que os incidentes de bullying, cyberbullying, diminuíram bastante depois da proibição do uso de celulares adotada na Cidade do Rio”, explica o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.
Em casa, os pais relatam mudanças no comportamento dos filhos. O pedreiro Luiz Felipe Pedro, pai do Davi, conta que o celular atrapalhava muito o filho no colégio e nas obrigações domésticas. “Ele mudou em tudo. Se interessou por esporte, sempre olhando nos livros, provas, essas coisas. Senti, assim, aquela mudança radical.”
Em uma escola na Candangolândia, região administrativa do Distrito Federal, que também proibiu o uso do celular antes da lei entrar em vigor, a diretora Ana Paula de Souza percebeu mudanças no ambiente da escola e no seu entorno. Ela conta que o aparelho era usado para marcar brigas entre os alunos.
“Após a proibição do celular, tivemos que chamar [o batalhão escolar da Polícia Militar] uma ou duas vezes, no máximo, em quase o ano inteiro. Quando a gente chamava de duas a três vezes por semana para poder conseguir fazer essa saída dos estudantes com segurança”, compara. Leia mais

Essas foram as principais notícias de hoje. Continue nos acompanhando para mais informações atualizadas.

  1. Brasil

As opiniões e ideias expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente a posição do Mato Grosso Total.

Notícias relacionados

Queda de ponte entre TO e MA: Rodovia tem fila de caminhões após cidade proibir veículos pesados em rota alternativa, Acieg anuncia 4ª edição da Feira Internacional do Comércio Exterior do Brasil Central
Brasil

Queda de ponte entre TO e MA: Rodovia tem fila de caminhões após cidade proibir veículos pesados em rota alternativa, Acieg anuncia 4ª edição da Feira Internacional do Comércio Exterior do Brasil Central

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 30, 2025 - Bendev Junior
Araras registra 1ª morte por dengue este ano e pode enfrentar epidemia nos próximos 15 dias, Perícia apura origem de boletos que debitaram R$ 298 mil da conta da Prefeitura de Munhoz de Mello, diz polícia
Brasil

Araras registra 1ª morte por dengue este ano e pode enfrentar epidemia nos próximos 15 dias, Perícia apura origem de boletos que debitaram R$ 298 mil da conta da Prefeitura de Munhoz de Mello, diz polícia

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 30, 2025 - Bendev Junior
Trabalhadores argentinos são resgatados de situação análoga à escravidão no RS, diz MPT, Festa do Milho, show de rock, ‘A Verdadeira Dor’ e mais: as atrações deste fim de semana nas regiões de Sorocaba e Jundiaí

Trabalhadores argentinos são resgatados de situação análoga à escravidão no RS, diz MPT, Festa do Milho, show de rock, ‘A Verdadeira Dor’ e mais: as atrações deste fim de semana nas regiões de Sorocaba e Jundiaí

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 30, 2025 - Bendev Junior
Tribunal de Justiça do Tocantins lança edital de concurso par juiz substituto com salário de R$ 32 mil , Suspeitos de furto de gado são presos com armas, munições e motosserras no Amapá
Brasil

Tribunal de Justiça do Tocantins lança edital de concurso par juiz substituto com salário de R$ 32 mil , Suspeitos de furto de gado são presos com armas, munições e motosserras no Amapá

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 30, 2025 - Bendev Junior
Caixa-preta de avião é encontrada após colisão com helicóptero em Washington; ACOMPANHE, Resumão diário #1346: Avião com 64 pessoas e helicóptero militar com 3 soldados colidem no ar nos EUA; Trump diz que tragédia poderia ter sido evitada
Brasil

Caixa-preta de avião é encontrada após colisão com helicóptero em Washington; ACOMPANHE, Resumão diário #1346: Avião com 64 pessoas e helicóptero militar com 3 soldados colidem no ar nos EUA; Trump diz que tragédia poderia ter sido evitada

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 30, 2025 - Bendev Junior
O que fazer em Campinas e região: agenda tem Anitta, Paralamas do Sucesso, Murilo Gun e mais, Ônibus bate na traseira de caminhão na SP-280 em Cerqueira César
Brasil

O que fazer em Campinas e região: agenda tem Anitta, Paralamas do Sucesso, Murilo Gun e mais, Ônibus bate na traseira de caminhão na SP-280 em Cerqueira César

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 30, 2025 - Bendev Junior