Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir.
1. O Assunto #1390: A vida dos imigrantes na mira da deportação
Dos mais de 11 milhões de imigrantes não documentados que vivem nos Estados Unidos, cerca de 230 mil são brasileiros. Desse total, quase 39 mil em risco iminente deportação. Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
Foi a principal promessa de campanha de Donaldo Trump. Imediatamente ao tomar posse como 47º presidente dos Estados Unidos, cumpriu: com a caneta em mãos, assinou uma série de decretos que tornam mais severas as regras contra imigrantes sem documentação regular, entre eles o que declara emergência na fronteira com o México e o que determina o fim da cidadania automática para crianças que nascem dentro do território americano – medida que vai na contramão da Constituição do país.
Dos mais de 11 milhões de imigrantes não documentados que vivem nos Estados Unidos, cerca de 230 mil são brasileiros, segundo um levantamento do instituto Pew Resarch Centre com dados de 2022. Desse total, quase 39 mil em risco iminente deportação.
É o caso de Rafael (nome fictício adotado para proteger a identidade do entrevistado), que vive nos EUA com uma tornozeleira eletrônica – e mesmo sob risco de ser mandado embora do país, defende voto em Trump. Quem está na mesma situação é Alice (nome também fictício), que está grávida e vive o medo de que sua filha perca o direito à cidadania americana.
Rafael e Alice contaram detalhes de suas histórias à repórter Mariana Sanches, correspondente da BBC News Brasil em Washington e convidada de Natuza Nery neste episódio. Participa também Sueli Siqueira, professora da Univale (Universidade Vale do Rio Doce) e especialista em migração internacional.
O que você precisa saber:
O Assunto #1389: O retorno de Donald Trump
Bispa de Washington diz a Trump para ter misericórdia com imigrantes
Trump quer tirar direitos de filhos de imigrantes ilegais, e isso pode afetar brasileiros
Estados entram na Justiça contra ordem de Trump sobre cidadania de filhos de imigrantes ilegais
EUA deportaram 1.648 brasileiros em 2024, diz Polícia Federal
O que pensam os imigrantes ilegais brasileiros que apoiam Trump Leia mais
2. Agressão com pá em supermercado: como celular evitou ferimentos graves e perda auditiva de gerente em MT
Vítima sofreu ferimentos na cabeça, orelha e ouvido. O agressor é marido de uma funcionária do supermercado, que teria reclamado do gerente para ele. Médico explica possíveis sequelas causadas por ataque com pá a gerente em supermercado
Um celular pode ter salvado a vida do gerente de supermercado agredido na cabeça com uma pá em Sinop, a 503 km de Cuiabá. Médicos entrevistados pelo g1 avaliam que a pancada foi amortecida pelo telefone que ele segurava ao ouvido quando foi agredido.
Claudio Soares dos Santos, de 40 anos, sofreu um coágulo no cérebro, além ferimentos na cabeça, orelha e ouvido, mas recebeu alta médica um dia após a internação e se recupera em casa. O agressor, marido de uma funcionária do mesmo supermercado, foi preso.
Ao g1, o neurocirurgião Felipe Guardini explicou que o celular que o gerente segurava no ouvido ajudou a reduzir o impacto na cabeça e isso pode ter evitado até mesmo a morte da vítima.
“Essa região temporal é perigosa e, dependendo da força, pode causar um sangramento fatal”, ressaltou.
Para o médico otorrinolaringologista Ivan Pantaleão, o impacto que o gerente sofreu ainda pode gerar sequelas a curto e longo prazo, como a perda pequena de audição, mas que tudo depende da força que foi empenhada na agressão. Segundo ele, é importante continuar fazendo exames, como tomografia ou ressonância (assista acima).
“O celular pode amortecer o impacto do trauma e distribuir a força que foi feita, mas isso de uma forma limitada. Isso pode ter algumas consequências como sangramento intracraniano, perfuração do tímpano, perda auditiva. Dependendo da extensão das lesões, podem ocorrer sequelas neurológicas, motoras ou de sensibilidade e a perda auditiva”, disse.
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Claudio contou que, no momento da batida, pensou que algum objeto tinha caído em cima dele, mas que não cogitou a possibilidade de estar sendo atacado. O gerente disse não conhecer o agressor.
O agressor, Danielson Martins Paiva, de 29 anos, teve o flagrante convertido para prisão preventiva, após passar por audiência de custódia, no domingo (19).
Reclamações da esposa
Homem é detido após golpear gerente de supermercado com pá em MT
Reprodução
Segundo o delegado responsável pelo caso, Sérgio Ribeiro, o agressor afirmou que a esposa estava sendo cobrada no trabalho e não teria recebido folga. O delegado reforça que, até o momento, a investigação não aponta nenhuma violação de direito trabalhista. Para ele, a motivação não justifica a ação de Danielson.
“O acusado disse que o pessoal estava chamando a atenção da esposa dele, e que era pra ela ter uma folga e não teve. Quer dizer, uma reclamação laboral”, relatou.
De acordo com os depoimentos, a esposa de Danielson é uma funcionária bem avaliada na empresa. Ela chegou a pedir demissão há um tempo, mas os líderes a convenceram a ficar.
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Entenda o caso
VÍDEO: homem é detido após golpear gerente de supermercado com pá em MT
Câmeras de segurança filmaram o momento em que agressor entrou no estabelecimento, caminhou até uma prateleira com pás, foi até o local onde o gerente estava e o atacou na cabeça por trás. A vítima caiu inconsciente.
Em nota, o supermercado informou que apura o caso e se coloca à disposição para mais esclarecimentos.
“No momento, estamos apurando os fatos de forma detalhada para entender plenamente a situação e tomar as medidas necessárias. Reforçamos nosso compromisso com o respeito, a segurança e o bem-estar de nossos colaboradores e clientes, valores que sempre guiaram nossa atuação”, diz trecho da nota. Leia mais
3. Bilhete premiado: veja dicas de como resgatar prêmios da loteria de forma segura
No DF, funcionária de lotérica foi flagrada por câmera de vídeo ao furtar bilhete premiado de cliente. Especialistas e Caixa Econômica Federal falam sobre a importância de ‘proteger o bilhete’ e ‘não fazer publicidade da sorte’. Funcionária de lotérica furta bilhete premiado da Mega-Sena no DF
É certo que todo mundo tem vários planos do que fazer com um bilhete de loteria premiado. 💵🤑Mas, como agir depois de acertar Mega-Sena, ou mesmo a quina?
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No Distrito Federal, a funcionária de uma lotérica furtou um bilhete premiado no momento em que a cliente foi conferir se havia sido sorteada (veja vídeo acima). O valor era de R$ 34 mil, referente à quina de um jogo da Mega-Sena (saiba mais abaixo).
Muitas pessoas podem não saber, mas o bilhete da Mega-Sena é um título ao portador – quem tiver a posse da aposta impressa pode receber o prêmio. A primeira coisa que o ganhador deve fazer é escrever nome completo e CPF no verso do bilhete (veja mais dicas abaixo).
A Caixa explica que o ganhador pode receber o prêmio nas agências do banco. Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos no prazo mínimo de dois dias úteis após o ganhador se apresentar em uma agência.
👉Os documentos necessários são o bilhete premiado ou o comprovante da aposta, além de documento pessoal com foto e CPF.
O ganhador tem até 90 dias corridos, a partir da data do sorteio, para receber. Passado esse período, o prêmio prescreve e o valor é repassado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
No caso de prêmios de valor líquido de até R$ 1.581,44 (bruto de R$ 2.259,20), o dinheiro pode ser recebido nas casas lotéricas.
👉Dicas de como retirar o prêmio da loteria de forma segura
Bilhetes da Mega-Sena
Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Não deixe o bilhete ‘solto’; ponha nome e CPF no verso
Segundo a Caixa, se o bilhete foi emitido na lotérica, é importante que o ganhador se identifique no verso do bilhete premiado antes mesmo de sair de casa. As informações necessárias são: nome completo, número do documento de identificação e CPF.
Dessa forma, diz a instituição, o apostador garante que ninguém mais retire o prêmio.
Não faça publicidade de sua sorte, mas conte a alguém de confiança
O medo de que a notícia de que o apostador acertou “a sorte grande” se espalhe é tanta, que muitas pessoas dizem que sequer contariam nem para a mãe. O ideal, por motivos de segurança, é que não se conte para todo mundo, mas é preciso avisar a pelo menos uma pessoa de confiança.
Em caso do ganhador passar mal, a pessoa de confiança pode retirar o prêmio também.
Não ande desprotegido
A segurança pessoal é muito importante, principalmente nos primeiros dias da nova vida de milionário. Se for preciso, até se hospede em um hotel, porque se alguém desconfiar que você ganhou, vai direto na sua casa.
Mesmo para os mais discretos, é difícil não aparentar nenhum “sinal exterior de riqueza”, como um carro novo, uma bolsa de luxo ou reformas na casa. A estratégia nesses casos pode ser assumir que o apostador ganhou uma bolada, mas “parcialmente”.
O importante neste momento é inventar uma história de cobertura. Fale que ganhou em uma loteria menor, o suficiente para reformar a casa, mas não para poder distribuir entre familiares ou amigos.
Funcionária de lotérica furta bilhete premiado de cliente no DF
Funcionária de lotérica furta bilhete premiado de cliente no DF
Reprodução
A funcionária de uma lotérica de Taguatinga, no Distrito Federal, é investigada pela Polícia Civil por furtar o bilhete premiado da quina da Mega-Sena de uma cliente, na última segunda-feira (13). O valor do prêmio era de R$ 34 mil.
Câmera de segurança da lotérica registrou a ação da atendente (veja vídeo no começo da reportagem).
👉A câmera de segurança posicionada logo acima da cabeça da atendente mostra o momento em que a funcionária da lotérica pegou o bilhete premiado e conferiu no sistema.
👉Ela fingiu rasgar o papel e jogar no lixo. Mas, é possível ver que a mulher escondeu o bilhete embaixo da mesa.
👉Segundos depois, assim que a cliente saiu da lotérica, a atendente pegou o bilhete novamente, imprimiu o resultado e conferiu número por número. É possível ver que ela circulou as dezenas sorteadas e conferiu novamente.
👉Ao perceber que a aposta era premiada, a funcionária grampeou o jogo ao resultado e guardou no bolso traseiro da calça.
A cliente contou à polícia que quando chegou em casa, conferiu os números do sorteio na internet e viu que havia acertado a quina. Ela, então, registrou um boletim de ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga.
Durante a investigação, a funcionária da lotérica confessou o crime e disse que não sacou o dinheiro. Ela declarou ainda que fez algo semelhante com outro bilhete premiado da quina, esse no valor de cerca de R$ 400.
A Polícia Civil afirma que o dono da lotérica está cooperando com as investigações e que demitiu a funcionária. Além disso, ele está prestando assistência para que a vítima saque o prêmio do bilhete que foi recuperado.
A atendente deve ser indiciada por furto mediante fraude.
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4. Carro está há um mês preso em fenda de ponte que desabou entre Tocantins e Maranhão
Operação para retirada de veículos que ficaram presos na parte da estrutura que não desabou começou nesta terça-feira (21). Donos de carro entraram na Justiça para exigir a retirada. Carros presos em ponte entre o Tocantins e o Maranhão
Divulgação/@vshenrique
O carro que ficou preso em uma fenda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), está há um mês sobre a parte da estrutura que se manteve de pé depois do desabamento.
O acidente aconteceu na tarde de 22 de dezembro de 2024. Dez veículos, entre carros, motos, caminhonetes e carretas, caíram no Rio Tocantins. Dentre as vítimas que caíram na água, um homem sobreviveu, 14 pessoas morreram e três ainda estão desaparecidas.
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No veículo prata, preso na fenda, estavam três pessoas: Laís Lucena, o esposo e a cunhada. Ela contou que eles viram veículos desabarem junto com a estrutura. Eles não conseguiram dar ré porque o carro enganchou em uma das rachaduras. Logo depois eles deixam o carro no local onde está há um mês.
Por causa da demora em retirar o veículo da ponte, a família chegou a notificar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a remoção ou alternativas para locação de um veículo substituto, mas não houve qualquer resposta por parte da autarquia, segundo a decisão.
Os donos entraram na Justiça Federal para que uma solução fosse tomada e no dia 15 de janeiro o juiz Georgiano Rodrigues Magalhães, da 1ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Imperatriz (MA), deferiu o pedido, considerando que há fortes indícios da “conduta omissiva do DNIT” em adotar preventivas ou para reparar a estrutura da ponte. O prazo para a retirada é de dez dias.
Veja imagens aéreas da ponte entre Tocantins e Maranhão que desabou
Nesta terça-feira (21), o Departamento informou que deu início à operação para retirada de carros e carretas que ficaram presos na ponte JK. Foram feitas adequações das condições do encontro da ponte no lado de Aguiarnópolis para possibilitar a passagem dos veículos.
O primeiro veículo que deve ser retirado é uma das carretas que está mais próxima da saída. A previsão é que os demais sejam removidos até o fim desta semana, segundo o DNIT.
Como houve a identificação de movimentações nas plataformas, o órgão informou que está monitorando a estrutura restante com o uso de tecnologia. Por isso, há a possibilidade de redirecionar o planejamento caso as equipes observem movimentações durante a operação.
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Relembre a queda da ponte
Imagem mostra veículos que caíram com ponte que ruiu entre o Tocantins e Maranhão.
Reprodução
No desabamento da ponte caíram no rio Tocantins três motos, um carro, duas caminhonetes e quatro caminhões, sendo que dois deles carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e outro 22 mil litros de defensivos agrícolas.
Segundo o DNIT, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda está sendo investigada, de acordo com o órgão. A Polícia Federal também abriu uma investigação para apurar a responsabilidade da queda da estrutura.
A ponte foi completamente interditada e os motoristas estão usando rotas alternativas desde o dia da queda.
O momento em que estrutura cedeu foi registrado pelo vereador Elias Junior (Republicanos). Semanas depois do acidente, ele contou em entrevista ao g1, como foram os dias após o colapso da estrutura e os impactos gerados para toda a população da região. “Foi bem difícil, principalmente bem no início, quando iam chegando os familiares para acompanhar a retirada dos corpos. Então eu que convivi, estive desde o início acompanhando tudo isso, não é fácil. A gente sofre junto com eles e então aqui foi a maior tragédia considerada aqui da nossa cidade”, lamentou o vereador.
Passado um mês do acidente, equipes da Marinha do Brasil e dos bombeiros seguem as buscas para tentar encontrar Salmon Alves Santos, de 65 anos e Felipe Giuvannuci Ribeiro, 10 anos, avô e neto, e Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos. Mas os mergulhos no Rio Tocantins estão suspensos devido à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito, segundo os bombeiros.
No dia 10 de janeiro, foi publicado no Diário Oficial da União a contratação da empresa PIPES Empreendimentos LTDA, no valor de R$ 6.405.001,97, que vai fazer a travessia entre as margens do rio. Segundo o termo, o contrato vale por um ano, contados a partir do dia do acidente, em 22 de dezembro de 2024. Até esta quarta-feira, as balsas ainda não começaram a operar.
Sobre isso, o DNIT afirmou que os acessos necessários para receber as balsas ainda estão em fase final de execução e que as equipes do Departamento atuam para atender as exigências da Marinha do Brasil para poder iniciar o serviço (veja nota na íntegra abaixo).
Vista aérea de ponte que desabou entre MA e TO
Reprodução/TV Globo
Íntegra da nota do DNIT:
Com relação à trafegabilidade da BR-226/TO/MA, o DNIT disponibilizou cinco rotas alternativas para veículos pesados e leves. Para garantir a logística entre os dois estados a autarquia também já contratou empresa que realizará a travessia de pedestres e veículos leves pelo Rio Tocantins por meio de balsas, que já estão no local. Quanto aos acessos necessários para a operação das embarcações, os mesmos estão em fase final de execução e as equipes do Departamento seguem atuando nas demais exigências da Marinha do Brasil para poder iniciar o serviço.
Sobre a operação de retirada dos veículos que estão em cima da estrutura remanescente da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) está em curso. Começou nesta terça-feira (21) a ação para a remoção dos veículos.
No momento, ocorre a adequação das condições do encontro da ponte no lado de Aguiarnópolis, visando viabilizar a passagem dos veículos pelo local. A autarquia ressalta que a ponte está monitorada dinamicamente, com tecnologia adequada para detectar pequenas movimentações na sua estrutura. Desse modo, o planejamento poderá ser redirecionado, caso o DNIT observe movimentações na estrutura durante a operação.
Já a respeito da nova ponte a autarquia informa que o plano emergencial de trabalho já começou com a mobilização das equipes. Na segunda quinzena deste mês de janeiro terá início o plano de demolição. Em paralelo, as equipes atuam na elaboração dos projetos de engenharia para o início das obras.
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5. Trump começa a tirar do papel ofensiva contra imigrantes ilegais; veja ponto a ponto
Nas eleições, republicano prometeu fazer a maior deportação em massa do país. Novas medidas apertaram a fiscalização e dificultam a entrada irregular de estrangeiros. Donald Trump deportou quase 400 mil imigrantes ilegais a mais que Joe Biden
Em dois dias de governo, Donald Trump adotou uma série de medidas para combater a imigração ilegal nos Estados Unidos. Entre segunda-feira (20) e terça-feira (21), várias ordens executivas e diretrizes governamentais foram aplicadas com o objetivo de reforçar a fiscalização e impedir a entrada irregular de estrangeiros no país.
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Trump está tirando do papel promessas que fez durante a campanha presidencial. O republicano garante que vai fazer a maior deportação em massa da história do país, com milhões de imigrantes ilegais sendo expulsos. Veja algumas medidas adotadas a seguir.
🚨 Emergência nacional: uma das primeiras medidas de Trump foi assinar uma medida para declarar emergência na fronteira entre México e Estados Unidos.
O presidente anunciou que tropas do Exército e da Guarda Nacional serão enviadas à região para reforçar a segurança.
Além disso, agentes federais de imigração receberam poderes ampliados para deter suspeitos.
A medida também facilita a liberação de recursos para retomar a construção do muro na fronteira.
Por fim, o governo também encerrou programas que permitiam a entrada de estrangeiros por motivos humanitários.
👶 Fim da cidadania automática: Trump emitiu uma ordem executiva eliminando o direito à cidadania para filhos de imigrantes ilegais ou com vistos temporários nascidos nos EUA.
Antes, quando imigrantes em situação ilegal tinham um filho em solo americano, a criança ganhava cidadania americana automaticamente.
A mesma coisa acontecia quando a mãe viajava aos Estados Unidos com um visto temporário, como o visto de turista. Se a criança nascesse durante o período da viagem, ganhava cidadania também.
Celebridades brasileiras já usaram essa estratégia para obter a cidadania americana para seus filhos.
Juristas afirmam que a medida contradiz a 14ª Emenda da Constituição, que garante cidadania a qualquer pessoa nascida no país.
Estados governados por democratas entraram com ações judiciais contra a medida.
“Presidentes são poderosos, mas ele não é um rei. Ele não pode reescrever a Constituição com um simples golpe de caneta”, afirmou Matthew Platkin, procurador-geral de Nova Jersey.
✈️ Deportação expressa: o governo Trump ampliou o alcance da chamada deportação acelerada, que permite expulsões rápidas de imigrantes ilegais sem a necessidade de uma audiência judicial.
Qualquer imigrante que não comprove que reside há dois anos nos EUA pode ser alvo.
Sob Biden, a deportação expressa possuía algumas limitações. Por exemplo, a medida só era adotada em todo o país para quem entrasse nos Estados Unidos por via marítima e estivesse a menos de dois anos no país.
Ainda durante o governo Biden, quem entrava por via terrestre só poderia ser alvo da deportação expressa se fosse detido a até 160 km da fronteira e estivesse no país há menos de 14 dias.
Agora, todas essas restrições foram eliminadas. Segundo o governo, a medida está dentro dos limites legais estabelecidos pelo Congresso.
A deportação expressa já foi alvo de polêmica durante o primeiro mandato de Trump. O caso chegou a parar na Suprema Corte.
⛪ Prisões em áreas protegidas: o Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) revogou uma proibição de 2021 sobre prisões de imigrantes em locais como hospitais, igrejas e escolas.
Antes, prisões de imigrantes não podiam ocorrer nesses locais, para garantir acesso seguro a serviços básicos.
O governo Biden também argumentava que operações do tipo poderia criar medo nas comunidades americanas.
Com a mudança, agentes podem realizar prisões de imigrantes em hospitais, igrejas e escolas.
Benjamine Huffman, secretário interino de Segurança Interna, afirmou que “assassinos e estupradores” não poderão mais usar esses locais como esconderijos.
“A Administração Trump não amarrará as mãos de nossos bravos agentes da lei e, em vez disso, confia que eles usarão o bom senso”, afirmou Huffman.
🟢 “Fique no México”: o governo Trump anunciou que está retomando um programa que foi adotado durante o primeiro mandato, mas que foi revogado por Biden.
A iniciativa obriga que estrangeiros que pedem asilo aos Estados Unidos, com exceção de mexicanos, aguardem a análise da solicitação no México.
Na segunda-feira (20), o governo tirou do ar um aplicativo usado para agendar entrevistas de asilo.
Todos os agendamentos para pedidos de asilo que já estavam feitos foram cancelados.
A medida gerou indignação e tristeza entre imigrantes que aguardavam para entrar nos Estados Unidos na fronteira com o México.
🌐 Restrição na entrada: o DHS emitiu uma diretriz para restringir o uso da chamada “parole”.
A ferramenta permite a entrada legal de imigrantes em situação de emergência e foi amplamente usada na gestão Biden.
A parole também serve para fins humanitários e beneficiou pessoas de várias nacionalidades, como ucranianos, cubanos e venezuelanos.
Segundo o DHS, o governo Biden permitiu que 1,5 milhão de imigrantes entrasse no país por meio do benefício de forma indiscriminada.
Agora, tudo será analisado caso a caso, de acordo com o departamento.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, em imagem feita no muro construído na fronteira com o México
Alex Brandon/AP Photo
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