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O Assunto #1388: Quem é quem no novo governo Trump , Bolsa Família 2025: pagamentos de janeiro começam nesta segunda; veja calendário

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir.

1. O Assunto #1388: Quem é quem no novo governo Trump
Donald Trump adotou uma lógica nova para montar o primeiro escalão de seu governo: os critérios principais são lealdade total ao presidente e completo alinhamento ideológico. Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
De volta à Casa Branca depois de uma vitória incontestável nas urnas, Donald Trump adotou uma lógica nova para montar o time do primeiro escalão de seu governo: independentemente da qualificação técnica, os critérios principais são lealdade total ao presidente e completo alinhamento ideológico.
Outro aspecto em comum entre pelo menos seis dos indicados pelo presidente americano é o fato de serem bilionários. O mais conhecido deles é Elon Musk, homem mais rico do mundo, dono da Tesla, SpaceX e a rede social X, que irá assumir o recém-criado departamento de eficiência.
A ala ideologicamente mais radical terá representantes nos departamentos de Saúde (com Robert Kennedy Jr., que há anos lidera movimentos antivacinação), de Educação (com Linda McMahon, defensora do homeschooling) e de Defesa (com Pete Hegseth, envolvido em escândalos sexuais). Alguns quadros fortes do partido republicano também ganharam espaço, caso de Marco Rubio, que assume o principal cargo das Relações Exteriores americanas – ele tem histórico anti-China e já criticou diversos governos de esquerda da América Latina.
Para analisar nome a nome as indicações de Donald Trump para o gabinete que toma posse nesta segunda-feira (20), Julia Duailibi entrevista Mauricio Moura, professor da Universidade George Washington, nos Estados Unidos.
O que você precisa saber:
Saiba quem Trump escolheu para seu novo governo até agora
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Elon Musk no governo Trump: o que se sabe e o que falta saber sobre seu futuro cargo
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Indicado por Trump como secretário de Defesa foi acusado de assédio sexual, diz polícia Leia mais

2. Bolsa Família 2025: pagamentos de janeiro começam nesta segunda; veja calendário

Primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. Pagamento previsto é de R$ 600 por família, com possíveis adicionais; valores serão pagos de forma escalonada até o fim do mês. Ministro Luiz Fux determina adoção de medidas para impedir apostas com recursos do Bolsa Família
A Caixa Econômica Federal inicia os pagamentos de janeiro do Bolsa Família 2025 nesta segunda-feira (20). Os primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. (veja mais abaixo o calendário completo)
O dinheiro vai ser disponibilizado nos últimos 10 dias úteis de cada mês, de forma escalonada. A exceção é o mês de dezembro, quando os pagamentos são antecipados.
Confira o calendário do Bolsa Família para janeiro de 2025:
Final do NIS: 1 – pagamento em 20/1
Final do NIS: 2 – pagamento em 21/1
Final do NIS: 3 – pagamento em 22/1
Final do NIS: 4 – pagamento em 23/1
Final do NIS: 5 – pagamento em 24/1
Final do NIS: 6 – pagamento em 27/1
Final do NIS: 7 – pagamento em 28/1
Final do NIS: 8 – pagamento em 29/1
Final do NIS: 9 – pagamento em 30/1
Final do NIS: 0 – pagamento em 31/1
Ao longo do ano, a previsão de pagamentos é:
Fevereiro: de 17/2 a 28/2;
Março: de 18/3 a 31/3;
Abril: de 15/4 a 30/4;
Maio: de 19/5 a 30/5;
Junho: de 16/6 a 30/6;
Julho: de 18/7 a 31/7;
Agosto: de 18/8 a 29/8;
Setembro: de 17/9 a 30/9;
Outubro: de 20/10 a 31/10;
Novembro: de 14/11 a 28/11;
Dezembro: de 10/12 a 23/12.
Bolsa Família
Luis Lima Jr/FotoArena/Estadão Conteúdo
Veja abaixo perguntas e respostas sobre o Bolsa Família.
Quem pode receber o Bolsa Família?
A principal regra para receber o benefício é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa.
Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família.
Os beneficiários também precisam arcar com contrapartidas, como:
manter crianças e adolescentes na escola;
fazer o acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes);
manter as carteiras de vacinação atualizadas.
Onde se cadastrar?
Os beneficiários precisam se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) — principal instrumento do governo federal para a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais — e aguardar uma análise de enquadramento.
Estar no Cadastro Único não significa a entrada automática nos programas sociais do governo, uma vez que cada um deles tem regras específicas. Mas o cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada.
VEJA COMO FAZER O CADASTRO ÚNICO DO GOVERNO FEDERAL
Como sacar o Bolsa Família?
Os beneficiários recebem e podem movimentar os valores pelo aplicativo Caixa TEM e internet banking. Assim, não é necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal — que é responsável pelo pagamento do Bolsa Família — para realizar o saque.
Segundo a Caixa, os beneficiários também podem utilizar o cartão do programa para realizar compras nos estabelecimentos comerciais, por meio da função de débito.
Além disso, há a opção de realizar saques nos terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, além das agências da Caixa. Leia mais

3. Concurso da Ebserh: inscrições para 545 vagas terminam nesta segunda; salários vão até R$ 17 mil

Seleção vai preencher oportunidades de nível médio, técnico e superior em várias áreas. A Fundação Getulio Vargas (FGV) é a banca organizadora do concurso. Concurso da Ebserh tem oportunidades na área médica, assistencial e administrativa
Divulgação/Ebserh
As inscrições para o concurso público da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) terminam nesta segunda-feira (20). Elas devem ser feitas pelo site da Fundação Getulio Vargas (FGV), a banca responsável pela seleção.
Estão sendo ofertadas 545 vagas imediatas, além do cadastro reserva, com remuneração inicial de até R$ 17 mil.
As oportunidades são de nível médio, técnico e superior, divididas da seguinte forma: 198 vagas na área médica, 330 na área assistencial e 17 na área administrativa.
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O concurso tem vagas para as carreiras de assistente social, biomédico, dentista, advogado, analista administrativo, arquiteto, engenheiro, técnico em segurança do trabalho, entre outras.
Ao serem admitidos, os profissionais vão atuar em jornada de trabalho que varia de 25 a 40 horas semanais. Eles serão distribuídos em 45 hospitais da rede e na administração central.
Do total de vagas do concurso, 3% são reservadas para indígenas, 10% para candidatos com deficiência e 20% para pessoas negras.
A taxa de inscrição varia conforme o cargo:
Nível médio/técnico: R$ 85
Nível superior: R$ 110
Área médica: R$ 150
As provas objetivas e discursivas estão previstas para o dia 16 de março de 2025 em todos os estados do país.
O prazo de validade do concurso será de um ano, contado a partir da data de homologação do resultado final, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.
Cronograma do concurso 📆
Inscrições: 23/12/2024 a 20/01/2025
Data limite de pagamento das inscrições: 21/01/2025
Convocação e divulgação dos locais de provas: 10/03/2025
Aplicação das provas: 16/03/2025
Divulgação dos gabaritos: 17/03/2025
Divulgação do resultado definitivo da prova objetiva: 30/04/2025
MPU também vai ter concurso neste ano, saiba mais:
Saiba mais sobre o concurso público do MPU Leia mais

4. Lula reúne ministros nesta segunda para balanço da gestão

Presidente deve receber os 37 ministros na Granja do Torto. Encontro ocorre uma semana após polêmica envolvendo PIX e com aliados cobrando trocas no primeiro escalão do governo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o lançamento do programa Mais Professores para o Brasil, no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta terça-feira, 14.
MATEUS MELLO/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comandará nesta segunda-feira (20), em Brasília, a primeira reunião ministerial deste ano.
O encontro, que marca o início da segunda metade do governo, acontecerá na Granja do Torto, residência de campo da Presidência da República.
Sidônio Palmeira toma posse como ministro da Secretaria de Comunicação do governo federal
Geralmente, nesse tipo de reunião, o presidente abre o encontro fazendo um balanço do que foi feito e o que ele espera das áreas — o discurso de Lula costuma ser transmitido ao vivo.
Após a fala do presidente, os ministros discursam e apresentam um balanço específico de suas pastas e as principais ações previstas para os meses seguintes.
A reunião ministerial desta segunda acontece em um momento considerado por analistas como delicado para o governo.
Isso porque, na semana passada, o governo recuou em relação à fiscalização de movimentações financeiras em razão de diversas críticas e “fake news” envolvendo o PIX (leia mais abaixo).
Reforma ministerial
Além disso, a reunião ministerial acontece num momento em que aliados do governo no Congresso Nacional cobram mudanças no primeiro escalão, buscando dar mais espaço a integrantes de partidos que sustentam o governo no Legislativo.
Oficialmente, a única troca anunciada até agora foi na Secretaria de Comunicação Social (Secom), onde o publicitário Sidônio Palmeira — que atuou na campanha de Lula em 2022 — assumiu como ministro no lugar de Paulo Pimenta (PT-RS).
Segundo aliados de Lula, há cobranças também por trocas em ministérios com gabinete no Palácio do Planalto (Secretaria-Geral e Secretaria de Relações Institucionais), além de pastas como Saúde, Mulheres e Justiça.
Em entrevista à GloboNews, no último dia 9 de dezembro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o presidente poderia fazer mais trocas antes da reunião ministerial. No entanto, não houve mais anúncios por parte de Lula.
Desafios de Lula
O ano de 2025 se inicia com diversos desafios para o governo do presidente Lula na área econômica, na política externa, na relação com o Congresso e no meio ambiente.
Veja abaixo alguns exemplos:
melhorar a relação com o mercado financeiro (o presidente costuma criticar as projeções do mercado em relação à economia brasileira;
costurar alianças para as eleições de 2026;
melhorar a relação com o Congresso (Câmara e Senado terão novos presidentes neste ano);
aumentar a participação da União em ações de segurança pública nos estados (governadores de oposição têm se manifestado contrariamente);
viabilizar a COP 30 em Belém, uma vitrine para o Brasil se projetar no mundo como autoridade em preservação ambiental, transição energética e desenvolvimento sustentável.
Polêmica do PIX
No dia 1º de janeiro entrou em vigor uma norma da Receita Federal, que ampliava as regras de fiscalização sobre transações financeiras.
A norma estabelecia um monitoramento de movimentações acima de R$ 5 mil por mês, no caso de pessoas físicas, e R$ 15 mil mensais, no caso de pessoas jurídicas, incluindo gastos no cartão de crédito e movimentações via PIX.
As novas regras tinham como objetivo combater a sonegação fiscal, mas o governo recuou e desistiu da medida diante uma onda de fake news e críticas da oposição.
Entre as notícias falsas se espalhou a tese de que o PIX seria taxado, a grande repercussão negativa nas redes sociais levou o presidente Lula a divulgar um vídeo esclarecendo que a medida não taxava a modalidade de pagamento.
Contudo, a comunicação do governo não conseguiu reverter o cenário negativo, tanto com relação a percepção da população, tanto com os ataques da oposição.
Assim, a equipe econômica do governo decidiu que o único caminho seria revogar o ato que ampliou as normas de fiscalização sobre o PIX, e publicar uma medida provisória para garantir que transações via PIX não possam ser tributadas.
Cenário econômico
O ano de 2025 já começa com desafios para Lula no cenário econômico.
A taxa básica de juros da economia, a Selic, por exemplo, está em 12,25% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central já sinalizou em ata que deverá aumentar em um ponto percentual a Selic nas duas próximas reuniões, isto é, o cenário já indica a Selic em 14,25% ao ano.
O próprio presidente tem dito em seus discursos que a alta dos juros impacta negativamente o crescimento econômico e inibe investimentos.
Além disso, a inflação fechou o ano de 2024 com alta de 4,83%, acima do teto da meta. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta para o ano era de 3% e seria considerada formalmente cumprida se ficasse em um intervalo entre 1,5% e 4,5%, o que não aconteceu.
Em meio a esse cenário, o dólar tem se mantido acima de R$ 6, o que gera impacto direto nos preços de produtos importados e produtos nacionais que têm importados em sua composição.
Além disso, a alta do dólar pode impactar diretamente alguns produtos e itens, como passagens aéreas, combustíveis e eletrônicos.
Paralelamente a isso, o governo quer aprovar neste ano no Congresso Nacional uma proposta que isente do imposto de renda pessoas que ganhem até R$ 5 mil, promessa de campanha de Lula feita em 2022 que, se aprovada, só passará a valer em 2026, último ano de mandato do petista. Leia mais

5. Diplomacia vê governo Trump como incógnita, e Planalto vai buscar pragmatismo

Brasil deve procurar pontos de aproximação, apesar de distanciamento político dos dois presidentes. Agenda ambiental e redes sociais são ponto de preocupação no Planalto. A posse de Donald Trump nesta segunda-feira (20) marca também a expectativa sobre como será a relação entre Brasil e Estados Unidos a partir de agora.
Apesar de especulações sobre quão sólida será a ponte entre os dois países, assessores próximos a Lula lembram que esta é a primeira vez em que os dois ocupam a Presidência de seus países ao mesmo tempo. O ineditismo não reflete uma tranquilidade sobre como será essa relação.
Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos
Getty Images
Diplomatas e pessoas próximas a Lula ouvidos pela TV Globo reforçam que a postura do Brasil será de pragmatismo, buscando eficiência nas interações diplomáticas.
O rápido cumprimento de Lula pela vitória de Trump, em contraste com a demora de Jair Bolsonaro em reconhecer a eleição de Joe Biden, buscou sinalizar a intenção de se manter um relacionamento funcional e produtivo.
Ao contrário do que se especulava, internamente no Planalto, em nenhum momento se esperou um convite pessoal a Lula para a cerimônia de posse, em Washington DC. Mesmo com gestos de Trump a alguns líderes, como o presidente chinês, Xi Jinping, e o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
A embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, é quem representará o governo brasileiro.
Washington adapta cerimônia de posse de Trump por causa do frio
Para além do cerimonial, os reais desafios citados por diplomatas são outros. O governo brasileiro, agora, aguarda atentamente a escolha de Trump sobre quem será o embaixador dos EUA em Brasília e aos sinais que o republicano dará à extrema-direita brasileira.
Uma conversa por telefone entre Lula e Trump, segundo fontes, só acontecerá com um propósito. Não é simples uma ligação para a Casa Branca apenas para falar sobre a relação, sem um foco específico.
Para a diplomacia brasileira, o ponto primordial para aproximar a relação entre os dois presidentes será o trabalho da embaixada brasileira em Washington.
Redes sociais e pauta ambiental
O mais recente entrave envolvendo redes sociais e a legislação brasileira é ponto de atenção para o Palácio do Planalto e para o Itamaraty, frente a posse de Donald Trump. O dono da Meta, Mark Zuckerberg, se aliou ao republicano e promete longa batalha contra países que regulam as redes sociais.
Doadores, Musk, Zuckerberg e Jeff Bezos irão à posse de Trump
O governo Lula defende publicamente a regulamentação das big techs, enquanto o Congresso Nacional não anda com o tema.
Lula manda recado a Zuckerberg e convoca reunião sobre a Meta
O Supremo Tribunal Federal deve retomar a partir de maio o julgamento sobre a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que trata da responsabilização das plataformas sobre conteúdos postados por usuários.
Os desafios na agenda internacional envolvendo os Estados Unidos e as redes sociais são previstos tanto por fontes da diplomacia quanto na área política do Palácio do Planalto, que enxergam um flanco aberto para a extrema direita brasileira atuar.
Outro tema que preocupa o Palácio do Planalto é a pauta ambiental, ponto-chave para o 2025 do Brasil, que vai sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, em Belém. Trump já deixou mais do que claro que essa não será sua prioridade neste mandato.
Fontes da diplomacia destacam que tarefas escanteadas e não cumpridas pela COP 29, que aconteceu no Azerbaijão, em 2024, deverão pressionar a cúpula brasileira. A falta de apoio dos Estados Unidos ou, até mesmo, uma posição contrária do país nos debates poderá tornar ainda maior o desafio da Presidência. Leia mais

Essas foram as principais notícias de hoje. Continue nos acompanhando para mais informações atualizadas.

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