Ninguém no mundo já avistou igual… O amanhecer no pantanal é pura magia… A certeza que Deus existe e fez essa maravilha natural para ser deslumbrada pelo homem.

O sol avermelhado saúda a todos contando que mais um dia começa no pantanal. A partir daí as aventuras estão apenas começando.

Apesar da catástrofe ambiental ocorrida em 2020, as queimadas que destruiu parte do pantanal, a mãe natureza se refez, em partes é certo. No entanto tudo está voltando ao normal.

Apesar do anúncio de mais uma temporada de dura estiagem o pantanal continua lindo.

Com tanta beleza sendo redescoberta por turistas e visitantes o pantanal se reinventou dando limite aos seus visitantes durante 2021, apresentando diferentes tipos de paisagens em épocas diferentes do ano divididas pelo período de chuva – cheia, seca – vazante.

Para receber novos visitantes, o Pantanal está passando por mais uma transformação profunda. Cuidados de biossegurança é o método adotado para combater o covid-19 em tempo de pandemia.

Fazendas foram adaptadas para funcionar como pousadas. Peões pantaneiros que sempre viveram do trato do gado receberam cursos de formação de guias turísticos.

A maior planície alagável do planeta, o Pantanal tem o tamanho de Portugal, Suíça, Bélgica e Holanda somados. Resultante do mesmo espasmo geológico que produziu a Cordilheira dos Andes é uma bacia na qual os sedimentos que descem dos planaltos e montanhas vêm se depositando por milhões de anos. Por essa razão, o Pantanal nunca é o mesmo. Cada novo ciclo de enchentes e vazantes altera drasticamente o leito dos rios, cria novas lagoas, abre córregos e baías. A própria vida na região pulsa ao ritmo das cheias e vazantes.

O turismo não é mais novidade nesta região que passou por mudanças drásticas nos últimos anos, a primeira na década de 70 com a criação da Transpantaneira, na época considerada por muitos “um crime”. Hoje são várias transformações combinadas.

Curiosamente, todas essas mudanças têm contribuído para o crescimento do turismo no Pantanal. O clima inóspito, a natureza agreste, as imensidões inundadas, o isolamento – foi isso que garantiu a preservação do Pantanal até hoje. Nenhuma outra região brasileira, nem mesmo a Amazônia, continua tão intocada quanto a planície pantaneira.

A fauna silvestre é a atração que mais fascina os turistas. Mas existem muitas outras. A vegetação diversificada é uma delas. O Pantanal ocupa uma posição geográfica privilegiada no mapa, bem no centro da América do Sul. É rodeado a oeste pelo Chaco paraguaio e boliviano, ao norte pela Floresta Amazônica e ao sul e a leste pelo cerrado. Essa particularidade faz com que a natureza ali seja uma combinação de todos esses sistemas, com pinceladas da Mata Atlântica e até da caatinga nordestina. Mandacarus e juazeiros, plantas típicas do Nordeste, podem ser encontrados no país encharcado que é o Pantanal. Da mesma forma como lá existem vitórias-régias, buritis e figueiras – todas espécies características também de outras regiões.

O amanhecer e o por do sol realçam ainda mais esse ambiente, uma realidade encontrada apenas no pantanal: a natureza deslumbrante proporcionada pela abundância de água cria um cenário em que o ecoturismo é o futuro mais promissor para o Pantanal.

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Jornalista, produtor cultural e escritor. Walney de Souza Rosa (Vavá Rosa) presta assessoria e escreve para sites de Mato Grosso e de todo o Brasil. Seus artigos literários e culturais já foram publicados em jornais da Europa, Canadá e Estados Unidos. Idealizador e Fundador em 21 de janeiro de 2011 da Academia Lítero-Cultural Pantaneira, que compõe escritores, poetas, músicos e defensores da cultura pantaneira (com sede em Poconé) Entre obras já publicadas: A fé e o fuzil (A história de Doninha do Caeté); Boca da Noite (Ficção policial); Ei amigo (A história do Lambadão de Poconé).

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