Mesmo querendo ser novamente presidente da Assembleia Legislativa do estado de Mato Grosso pela quarta vez consecutiva, por orientação, o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), anunciou que desistiu da reeleição.
Eduardo Botelho declarou que não vai tentar um quarto mandato como presidente da Assembleia Legislativa porque a legislação passou a permitir apenas uma única reeleição para as Mesas Diretoras.
A decisão foi anunciada oficialmente na residência da deputada Janaína Riva (MDB) na noite de 22 de novembro. Participaram da reunião outros 12 deputados: Carlos Avallone (PSDB), Dr. João (MDB), Elizeu Nascimento (PL), Nininho (PSD), Lúdio Cabral (PT), Diego Guimarães (Republicanos), Juca do Guaraná Filho (MDB), Fabinho Tardim (PSB), Thiago Silva (MDB), Júlio Campos (União Brasil), Paulo Araújo (PP), Wilson Santos (PSD)..
O declínio de ser presidente da AL-MT ocorreu baseado nas orientações de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Eduardo Botelho foi eleito presidente pela primeira vez da Assembleia, para o biênio 2017-2018. Em seguida foi reeleito para os biênios 2019-2020. Tentando uma manobra foi eleito pela terceira vez para o biênio 2021-2022, porém, ele foi impedido de assumir o terceiro mandato como presidente em fevereiro de 2021 por decisão do ministro do STF Alexandre de Morais, com base em um pedido de inconstitucionalidade feito pelo partido Rede Sustentabilidade.
Com impedimento de Botelho quem assumiu a presidência foi o Deputado Max Russi (PSB). Já no início de 2022, no mês de fevereiro, a decisão foi derrubada com o argumento que a reeleição de Botelho ocorreu antes da vigência da lei, sendo assim Botelho foi reconduzido ao cargo.
Assim sendo, Botelho estaria no cargo por dois mandados consecutivos, o que não o permite nova eleição tendo em vista a vigência da lei em vigor.