Moradores do Jardim Pantanal protestam em avenida após alagamentos no bairro; VÍDEO, Trump suspende taxação de produtos do México e do Canadá; países anunciam reforço na segurança das fronteiras

Bendev Junior
fevereiro 3, 2025 - 1 semana atrás

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir.

1. Moradores do Jardim Pantanal protestam em avenida após alagamentos no bairro; VÍDEO

A região enfrenta o terceiro dia consecutivo de ruas alagadas. Protesto foi realizado na avenida Doutor José Artur da Nova, na altura da Rua Beira-Rio. Moradores do Jardim Pantanal fazem protesto nesta segunda-feira (3)
Arquivo Pessoal
Após o bairro ficar completamente alagado durante as chuvas do fim de semana, moradores do Jardim Pantanal, Zona Leste de SP, protestaram nesta segunda-feira (3) pedindo por melhorias. A região enfrenta o terceiro dia consecutivo de ruas alagadas.
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O protesto foi realizado na avenida Doutor José Artur da Nova, na altura da Rua Beira-Rio. O grupo ateou fogo em objetos no meio da via. Uma equipe da PM foi acionada para acompanhar a manifestação.
Nesta segunda-feira (3), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que estuda a possibilidade de oferecer um auxílio entre R$ 20 mil e R$ 50 mil para que os moradores do Jardim Pantanal, na Zona Leste de São Paulo, deixem o local, castigado há décadas por enchentes.
Moradores do Jardim Pantanal, Zona Leste de SP, protestam contra alagamentos em bairro
“Nós estamos pensando em algumas ideias de, de repente, fazer uma ajuda financeira que vai de R$ 20 mil a R$ 50 mil, dependendo da casa, para as pessoas saírem. Sai, faz a demolição e a gente ajuda financeiramente”.
Segundo ele, seria um plano de remoção institucionalizado pela prefeitura.
O prefeito reiterou não ver solução para as enchentes na região que não passem pela remoção das famílias da área que margeia o rio Tietê.
“Tem uma outra rodada de estudos com relação a essas obras. Mas a princípio, pelo que eu vi, a dimensão que é, na localização que está, 30 anos de problema, não vejo outra situação a não ser a gente incentivar as pessoas a saírem daquele lugar. Porque toda vez que chover vai ser isso” (veja vídeo acima).
O Jardim Pantanal é uma área onde moram cerca de 45 mil pessoas e fica dentro do Jardim Helena, um distrito mais abrangente com cerca de 129 mil moradores, também atingido pelas cheias.
Nunes reafirmou que a prefeitura tem projeto para a construção de um dique em toda a área do Jardim Pantanal, mas que o custo de R$ 1 bilhão é impeditivo e vai contra a força da natureza.
“O problema vem de 30 anos. Nós temos um pré-estudo para fazer um dique ali. Custo de R$ 1 bilhão. A gente precisa ter transparência nas questões. Dá pra fazer um dique contornando todo o rio Tietê naquela região? Não dá pra fazer. Precisamos ter transparência. As pessoas podem gostar ou não. A forma da gente tratar as questões é falando sobre a realidade”, disse Nunes.
Na visão dele, não é possível “ir contra a natureza”.
“Agora, pra solução definitiva é esse debate que queria colocar pra vocês. É praticamente impossível você ir contra a natureza e conter o rio Tietê, onde as pessoas entraram num local de várzea, onde quando sobe o nível da água por conta das chuvas, a água não tem para onde ir. E ela vai pra dentro da casa das pessoas”, declarou o prefeito de SP.
Terceiro dia de alagamentos
Jardim Pantanal, na Zona Leste, enfrenta o 3° dia de alagamentos em SP
O distrito do Jardim Pantanal, na Zona Leste de São Paulo, amanheceu nesta segunda-feira (3) novamente embaixo d’água, em virtude das chuvas que caem na cidade desde o início do fim de semana.
É o terceiro dia seguido de inundações no bairro, que sofre há décadas com os problemas das enchentes. A área com cerca de nove bairros fica numa área de várzea do rio Tietê, bem no nível do rio, e é muito suscetível às inundações.
A construção de um pôlder (área de terreno mais baixo e alagável) para tentar minimizar as enchentes na região foi prometida em 2023 pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas até o momento não foi entregue (leia mais abaixo).
O vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo (PL) – indicado para o posto por Jair Bolsonaro – esteve na área na manhã desta segunda e foi alvo de protesto.
Ruas cheias de água da enchente no Jardim Pantanal, Zona Leste de SP, pelo 3° dia seguido.
Reprodução/TV Globo
Ele afirmou que a prefeitura vai levar todo o atendimento necessário para as famílias.
Estamos com toda a estrutura montada para atender a comunidade. Alimentação: marmitas serão entregues, cestas básicas, colchões. Nós temos o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil presentes para atender a comunidade. As comportas [do Rio Tietê] não serão abertas e estão sendo controladas pelos técnicos da área.
A gestão municipal diz que realiza na região ações como a distribuição de água, refeições, colchões, artigos de higiene, cestas básicas, além da entrega de Cartões Emergenciais no valor de R$1.000.
Segundo a Secretaria Municipal das Subprefeituras, somente no último sábado (1) foram entregues 1.550 almoços, 2050 jantares, cerca de 1.600 colchões, 570 cestas básicas entre outros itens.
O Jardim Pantanal é uma área onde moram cerca de 45 mil pessoas e fica dentro do Jardim Helena, uma área mais abrangente com cerca de 129 mil moradores.
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Promessa de pôlder
Conforme o g1 e o SP2 mostraram, o Jardim Pantanal sofre desde os anos 80 com os alagamentos.
Em 2023, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) prometeu construir um pôlder na região para tentar minimizar as enchentes na área do Jardim Seabra – que faz parte do distrito, mas a obra até o momento não foi entregue pela gestão municipal.
Um pôlder é uma porção de terrenos baixos e planos, usados como áreas alagáveis para que a água não invada regiões habitadas ou de plantio na agricultura.
Ruas cheias de água da enchente no Jardim Pantanal, Zona Leste de SP, pelo 3° dia seguido.
Reprodução/TV Globo
Comuns na Holanda, que é um país conhecido por estar no nível do mar, o pôlder é geralmente seguido por alguns diques, que impedem a passagem da água em situações de grande volume de chuvas.
O pôlder do Jardim Pantanal foi prometido durante uma enchente de 2023. Na época, a previsão da prefeitura de Sâo Paulo era entregar a obra em 150 dias, pelo valor de R$ 6 milhões.
Porém, passados quase dois anos da promessa, a obra ainda não foi entregue pela gestão municipal.
O que diz a Prefeitura
Por meio de nota, a Secretaria Municipal das Subprefeituras informou que fez outras melhorias na margem do principal córrego do bairro que já estão em operação, mas que o pôlder só entrará em operação em 45 dias.
“A Secretaria Municipal das Subprefeituras informa que a contenção da margem do córrego ao longo da rua Serra do Grão Mogol está pronta. Além disso, a construção de um pôlder, na mesma região está em fase final de implantação, com previsão de início da operação em 45 dias. O valor inicial das obras não sofreu alteração”, disse a pasta.
Jardim Pantanal, distrito de SP na Zona Leste, ficou alagado após forte chuva neste sábado (1º)
TV Globo
Além dessa intervenção, a gestão Nunes disse que assinou um contrato para aumentar a capacidade de drenagem da Vila Seabra, Jardim São Martinho e Jardim Helena, onde está situado o Jardim Pantanal, com a construção de novas galerias de águas pluviais e a execução de nova pavimentação em quase 100 ruas.
“As obras devem ser concluídas em até 12 meses, após assinatura da ordem de serviço, prevista para ainda para janeiro. Vale destacar que a região está próxima da lâmina d’água do Rio Tietê e, portanto, as redes de drenagem não conseguem funcionar plenamente quando chove, levando ao retorno da água pela própria rede”.
“Desde julho de 2024, a gestão municipal acompanha as ações de urbanização na região e o processo de regularização fundiária. No total, 4.000 famílias serão atendidas. Destas, 900 recebem o título de regularização ainda neste ano. Somente em 2024, 36 toneladas de detritos foram retirados dos córregos da região. Somente no ano passado foram limpos 440.373 metros quadrados de margens de córregos, 4.291 metros de extensão de córregos foram limpos, resultando em 33.090,01 toneladas de detritos retirados”, afirmou.
Por meio de mensagem de What’sApp, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que a obra está pronta e só depende de uma ligação da Enel.
Na nossa série de reportagens sobre o Jardim Pantanal, vamos mostrar a luta de lideranças comunitárias pra melhorar as condições de vida extremamente difíceis Leia mais

2. Trump suspende taxação de produtos do México e do Canadá; países anunciam reforço na segurança das fronteiras

O motivo citado pelo presidente dos EUA para impor tarifas sobre produtos do Canadá, México e China foi a entrada pelas fronteiras de imigrantes e drogas – produzidas com produtos químicos chineses. A iniciativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar produtos canadenses e mexicanos provocou um temor mundial e uma consequência concreta. O medo que se espalhou é que desencadeie uma guerra comercial de proporções planetárias. E o efeito imediato foi um movimento dos países vizinhos para obter a suspensão temporária das taxas.
A presidente do México fez o anúncio depois de falar por quase uma hora com Donald Trump pelo telefone:
“Foi uma conversa boa, baseada no respeito. Ele me perguntou por quanto tempo eu gostaria que ele pausasse as sobretaxas, e eu disse ‘para sempre’. Ele me pediu um prazo e eu pedi um mês. Acredito que nesse tempo vamos conseguir bons resultados para os americanos e para os mexicanos”, afirmou Claudia Sheinbaum.
O motivo citado por Trump para impor tarifas sobre produtos do Canadá, México e China foi o controle da entrada pelas fronteiras de imigrantes e drogas – produzidas com produtos químicos da China.
O México se comprometeu a reforçar a segurança na fronteira com 10 mil soldados, que terão como prioridade coibir o narcotráfico. Os americanos, além de suspender a imposição das sobretaxas por um mês, vão intensificar medidas de combate ao tráfico de armas para o México. Com isso, o México também cancelou a retaliação aos produtos americanos que começaria nesta terça-feira (4).
O especialista em cadeia de suprimentos Jason Miller acredita que os importadores americanos vão aproveitar para reforçar os estoques:
“Ninguém sabe se as tarifas entrarão em vigor daqui a um mês. Então, os americanos tentarão trazer antecipadamente do México o máximo possível de produtos que tiverem uma vida útil longa e que deem para estocar. Mas não vai dar para fazer isso com produtos frescos”, afirma.
O México é o maior fornecedor de frutas e vegetais para os Estados Unidos. Um negócio que, em 2024, movimentou mais de US$ 20 bilhões para os mexicanos.
Tarifas dos EUA sobre México, Canadá e China entram em vigor
No sábado (1º), os Estados Unidos passaram a sobretaxar as importações canadenses em 25%. O primeiro-ministro canadense retaliou com o mesmo percentual. Nesta segunda-feira (3), Trump e Justin Trudeau conversaram por telefone duas vezes e, no início da noite, o canadense anunciou um acordo parecido com o do México: reforço de 10 mil militares na fronteira e um plano para combater o tráfico de drogas. As tarifas dos dois lados estão suspensas por um mês. Em uma rede social, Trudeau escreveu:
“Acabei de ter uma boa conversa com o presidente Trump. O Canadá vai vigiar as fronteiras 24 horas por dia e lançar uma força conjunta com os Estados Unidos para combater o crime organizado, as drogas e lavagem de dinheiro”.
O presidente americano, por sua vez, disse:
“O Canadá concordou em termos uma fronteira segura ao norte, e finalmente acabar com a maldição das drogas como Fentanil, que vem entrando em nosso país”.
Trump suspende taxação de produtos do México e do Canadá; países anunciam reforço na segurança das fronteiras
Jornal Nacional/ Reprodução
Estados Unidos e Canadá são os maiores parceiros comerciais um do outro. Mais de US$ 800 bilhões por ano. Os canadenses são grandes compradores de carros, maquinário e plástico dos Estados Unidos. O Canadá é o maior exportador de grãos, açúcar e proteína animal consumidos pelos americanos. Além de um papel importante no setor energético: 80% do petróleo canadense é exportado para os Estados Unidos. O Canadá também vende para os americanos energia elétrica e urânio.
Economistas alertam que a imposição de tarifas pode colocar em risco mais de um milhão de empregos no Canadá.
“Muitos insumos estão interligados. Se você compra um carro nos Estados Unidos, é provável que haja muitas peças que foram produzidas no Canadá ou no México. Há todo um efeito cumulativo que pode ser muito desastroso para ambos os lados”, afirma um professor de economia.
Desde domingo (2), a China também é alvo de novas sobretaxas americanas. Trump anunciou que até terça-feira (4) vai conversar com o presidente chinês, Xi Jinping.
China, Estados Unidos e Canadá são os maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos. As novas tarifas podem aumentar a inflação americana e dar força a um movimento isolacionista.
“Tenho a sensação de que entraremos em um mundo que será menos globalizado, mais desconfiado e nacionalista. Com egos que, no final das contas, desejarão impor certas visões. O que eu acho ruim para o mundo”, afirma o professor de economia.
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3. Justiça do MA determina a regularização da comunidade Rio Grande na zona rural de São Luís

O pedido foi do Ministério Público do Maranhão (MPMA) solicitando que a Prefeitura de São Luís e o Iterma adotem as medidas necessárias para realizar a regularização fundiári na comunidade Rio Grande Martelo da Justiça
Reprodução/Redes Sociais
A Justiça do Maranhão acatou o pedido do Ministério Público do Maranhão (MPMA) e ordenou que o Governo do Maranhão, a Prefeitura de São Luís e o Iterma adotem as medidas necessárias para realizar a regularização fundiária na comunidade Rio Grande, localizada na zona rural de São Luís.
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De acordo com informações do MPMA, foram construídas 2.176 unidades habitacionais no empreendimento “Residencial Morada do Sol”, parte do Programa “Minha Casa, Minha Vida”, em uma área vizinha à comunidade tradicional do Rio Grande. A localização desse empreendimento estaria dentro dos limites da comunidade, que abrange 342.845 hectares, conforme o Memorial Descritivo apresentado pelo Iterma, e está consolidada há mais de cinco anos.
O MPMA argumenta que tanto o Estado do Maranhão quanto o Município de São Luís não acompanharam e não impuseram a implementação efetiva de medidas em favor das comunidades tradicionais afetadas, incluindo as providências que condicionaram a concessão das licenças ambientais para o empreendimento “Morada do Sol”.
No julgamento do caso, a Justiça constatou que um grande número de famílias reside na área há muitos anos, evidenciando a consolidação da Comunidade Rio Grande. “A comunidade Rio Grande exerce a posse sobre a área ocupada e, a partir dela, confere função social ao imóvel”, destacou o juiz Douglas de Melo Martins, responsável pela sentença.
O juiz também ressaltou que o direito à moradia adequada é um direito social previsto na Constituição Federal, associado ao princípio da dignidade da pessoa humana e aos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, especialmente na erradicação da pobreza e na redução das desigualdades sociais.
A lei define um núcleo urbano consolidado como aquele com difícil reversão, considerando fatores como o tempo de ocupação, a natureza das edificações, a localização das vias de circulação e a presença de equipamentos públicos.
Quando um núcleo urbano informal é consolidado, cabe ao Estado do Maranhão, ao Município de São Luís e ao ITERMA adotar as medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais necessárias para a regularização fundiária, conforme estabelece a lei.
Segundo o juiz Douglas Martins, a regularização fundiária em favor da comunidade e a delimitação do espaço ocupado atendem ao direito constitucional à moradia e à função social da propriedade.
“A medida ora tomada preserva ainda os recursos públicos, já que uma eventual remoção das famílias para outro local seria muito mais cara para o poder público do que regularizar o assentamento”, concluiu Douglas Martins. Leia mais

4. Estudantes de todo país se preparam para mudar de casa e começar a vida universitária

Em 2023, dado mais recente divulgado, a maior parte dos estudantes que saíram de casa para cursar uma universidade é do Distrito Federal – quase 60%. Depois vem São Paulo, onde 46% dos aprovados no Sisu decidiram fazer faculdade em outros estados. Estudantes de todo país se preparam para mudar de casa e começar a vida universitária
Reprodução/TV Globo
Terminou nesta segunda-feira (3) o prazo para os aprovados no Sisu fazerem a matrícula nas faculdades públicas em que foram selecionados. Estudantes de todo país se preparam para mudar de casa e começar a vida universitária.
Começar a faculdade é, para muita gente, uma mudança ao pé da letra. E com o destino determinado pelo Sisu – o Sistema de Seleção Unificada. Dinah Saraiva de Miranda, que há dois anos saiu do Piauí para fazer cursinho em São Paulo, agora está de mudança para o Rio de Janeiro. A UFRJ era mesmo a primeira opção dela, que vai cursar Medicina. A estudante conquistou a vaga com a nota do Enem.
“A sensação é de que eu estou indo agora para outro mundo, outro contexto. Mas eu me sinto mais forte para enfrentar isso agora que eu já passei por essa primeira mudança”, afirma Dinah.
O Sisu abriu caminho para universidades do país inteiro sem que os estudantes precisem sair da cidade onde moram para prestar vestibular. Em compensação, agora, começa o maior movimento migratório de estudantes do ano todo. Um vai e vem de jovens pelo Brasil que se mudam para cursar uma faculdade pública.
Em 2023, último dado divulgado, a maior parte dos estudantes que saíram de casa para cursar uma universidade foi do Distrito Federal – quase 60%. Depois vem São Paulo, onde 46% dos aprovados no Sisu decidiram fazer faculdade em outros estados. Muitos alunos do Pará e de Santa Catarina também partiram de suas cidades para estudar.
Beatriz Valentine, de 22 anos, mora em São Paulo e no segundo semestre vai para Feira de Santana, na Bahia, estudar Medicina. A escolha também levou em conta o custo de vida na cidade e o preço das passagens para voltar para casa quando a saudade apertar.
“Saiu o resultado, minha mãe e eu começamos a entrar naqueles sites de imóveis, já me colocaram no grupo de calouros. E o pessoal lá super receptivo já me indicando: ‘Vai para esse tal bairro, esse tal condomínio”’ e aí é bem interessante. É um lugar mais barato”, conta Beatriz.
Cláudia Costin, especialista em educação, diz que o planejamento financeiro é muito importante para evitar a evasão”.
“Muitas federais criaram – e estaduais também – apoios adicionais, seja oferecendo moradia… Algumas federais dão assistência inclusive psicológica para o estudante que está voltando, porque eles têm que ser muito resilientes. Mudar de cidade, especialmente para quem não tem um orçamento familiar muito grande é desafiador”.
O MEC – Ministério da Educação informou que oferece bolsa para apoiar a permanência de estudantes nas instituições. Em 2024, o investimento foi de R$ 1,5 bilhão. Beatriz e Dinah querem embarcar logo para o futuro que sonharam.
“As aulas começam dia 3 de março. Lá tem residência estudantil e eu espero ficar lá. Mas se não der certo já penso também em uma república ou na casa de colegas, mas eu sei que eu vou”, diz Dinah.
“O meu sonho da minha vida é ser uma grande pesquisadora, ser uma cientista. Eu quero colaborar com a ciência no Brasil. E mulheres precisam estar nesse meio. Eu quero fazer parte disso”, afirma Beatriz.
LEIA MAIS:
Sisu 2025: atraso do MEC no envio da lista de aprovados muda cronograma das universidades e adia o fim do período de matrícula Leia mais

5. Adolescente morre e jovem fica gravemente ferido em acidente de moto na RJ-140, em Arraial do Cabo
Condutor da motocicleta, de 19 anos, foi encaminhado para hospital do estado em Araruama. Ana Julia Leite Almeida, de 16 anos, que estava na garupa da moto, morreu no local. Motociclista que se acidentou de moto na RJ-140 segue em estado gravíssimo
Uma adolescente de 16 anos morreu e um jovem de 19 ficou gravemente ferido depois uma batida envolvendo a moto em que estavam e um carro de passeio na RJ-140, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, neste domingo (2).
Ana Julia Leite Almeida estava na garupa e morreu no local, segundo a equipe de emergência do município.
Já o jovem que conduzia a moto permanecia internado até a última atualização desta reportagem.
“O condutor da moto, um rapaz de 19 anos, foi socorrido e encaminhado para o Hospital Geral de Arraial do Cabo. Após passar por todos os procedimentos, o mesmo foi transferido às 18h16 para o Hospital Estadual Roberto Chabo (Herc), em Araruama”, disse a prefeitura.
Segundo o diretor do Hospital Estadual Roberto Chabo, Dr. Mário Jorge Espinhara, o jovem está muito grave, no CTI e entubado.
“Politraumatizado grave, com TCE (trauma crânio encefálico), múltiplas fraturas. Segue aos cuidados da equipe do hospital”, informou o diretor.
Segundo informações apuradas pelo g1 no Instituto Médico Legal (IML), o corpo da jovem foi liberado para a família na tarde desta segunda-feira (3).
Segundo informações da Polícia Civil, a moto seguia sentido Cabo Frio. Em depoimento, o motorista do carro contou que a motocicleta invadiu a contramão e, ao não conseguir fazer a curva, bateu de frente com o veículo.
A Polícia Civil está investigando o caso.
Acidentes de trânsito na Região dos Lagos
Segundo dados do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, no ano de 2023 foram 5.182 acidentes de trânsito, como capotagem, colisão, queda e atropelamento, registrados na Região dos Lagos. Em 2024, foram 5.981 casos. Um aumento de 799 casos.
Entre o dia 1º e 22 de janeiro de 2025 já foram 399 acidentes registrados na região, segundo a corporação. Leia mais

Essas foram as principais notícias de hoje. Continue nos acompanhando para mais informações atualizadas.

  1. Brasil

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