O governador Mauro Mendes afirmou que continuará a incentivar a produção de etanol de milho em Mato Grosso e no Brasil, na contramão do discurso de defesa do segmento de carros movidos a baterias elétricas.

Durante o Fórum SuperAgro, da Revista Exame, em São Paulo (SP), nesta semana (terça-feira – 30.05), Mauro destacou que o etanol de milho é um combustível sustentável, não-poluente e tem grande peso na economia do estado.

“Essas baterias dos carros elétricos são importadas e não trazem nenhuma agregação de valor econômico e social para Mato Grosso. Já o álcool, o etanol de milho, movimenta milhares de produtores no estado, milhares de pessoas trabalhando, milhares de pessoas transportando, uma indústria que é 100% nacional”, relatou.

Mauro Mendes destacou que Mato Grosso é o maior produtor de etanol de milho do país, e que o Governo do Estado tem articulado medidas para atrair mais indústrias, como a análise célere de licenças ambientais, incentivos fiscais concedidos em até 48h e a redução de impostos.

Prova disso é que, em pouco mais de seis anos, a produção em Mato Grosso saltou de 500 milhões de litros por ano para mais de 4 bilhões. 

Somadas as cadeias de etanol de milho e de cana, mais de 8,9 mil empregos diretos e 121 mil indiretos são gerados no estado.

“Nós temos que incentivar a cadeia do etanol, e não comprar esses discursos que colocam o carro elétrico como fonte renovável, para que a gente engula isso e tome decisões erradas. No meu estado, nós vamos incentivar, sim, o carro a álcool e jamais o carro elétrico. Não tenho nada contra, mas como governante, tenho que tomar decisões estratégicas. E é muito mais estratégico o país consumir o álcool pela longa cadeia e benefícios que ele representa ao povo brasileiro”, completou.

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Jornalista, produtor cultural e escritor. Walney de Souza Rosa (Vavá Rosa) presta assessoria e escreve para sites de Mato Grosso e de todo o Brasil. Seus artigos literários e culturais já foram publicados em jornais da Europa, Canadá e Estados Unidos. Idealizador e Fundador em 21 de janeiro de 2011 da Academia Lítero-Cultural Pantaneira, que compõe escritores, poetas, músicos e defensores da cultura pantaneira (com sede em Poconé) Entre obras já publicadas: A fé e o fuzil (A história de Doninha do Caeté); Boca da Noite (Ficção policial); Ei amigo (A história do Lambadão de Poconé).

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