Em muitos casos envolveram acidentes com aviões agrícolas por causa do potencial do setor no estado.

Em 2020 foram registrados 17 acidentes aéreos em Mato Grosso, um aumento de 14% na comparação com 2019 quando ocorreram 12 acidentes. Em um dos casos, em Tangará da Serra, a aeronave decolou do aeródromo e tinha Goiânia como destino final. Cinco minutos após a decolagem, o avião bateu contra o solo e ficou destruído. Os dois tripulantes morreram.

Em relação aos estados vizinhos, Mato Grosso assumiu um ranking negativo. Enquanto no ano passado foram 17 acidentes aéreos, em Mato Grosso do Sul foram sete e em Goiás, nove. Em muitos casos envolveram acidentes com aviões agrícolas por causa do potencial do setor no estado.

Em Vila Bela da Santíssima Trindade, a aeronave foi encontrada incendiada, em uma estrada vicinal, aparentemente, após bater em um poste de baixa tensão. O piloto morreu carbonizado no local. A hipótese é de que a aeronave seria estrangeira.

Outra ocorrência foi registrada em Sinop. Uma aeronave decolou com objetivo de realizar voo de instrução e durante uma tentativa de arremetida, o avião perdeu sustentação e caiu em uma área de mata. O instrutor sofreu ferimentos leves e o aluno saiu ileso. 

Fatores climáticos e pane seca também fazem parte do histórico de alguns acidentes. 

Sempre que acontecem acidentes com aeronaves, cabe ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos apontar as causas. 

O Major Leandro Muller é piloto do Centro Integrado de Operações Aéreas explicou que cada acidente tem sua particularidade, mas, pelo histórico, alguns fatores contribuem para a queda das aeronaves.

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Jornalista, produtor cultural e escritor. Walney de Souza Rosa (Vavá Rosa) presta assessoria e escreve para sites de Mato Grosso e de todo o Brasil. Seus artigos literários e culturais já foram publicados em jornais da Europa, Canadá e Estados Unidos. Idealizador e Fundador em 21 de janeiro de 2011 da Academia Lítero-Cultural Pantaneira, que compõe escritores, poetas, músicos e defensores da cultura pantaneira (com sede em Poconé) Entre obras já publicadas: A fé e o fuzil (A história de Doninha do Caeté); Boca da Noite (Ficção policial); Ei amigo (A história do Lambadão de Poconé).

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