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Jovem é morto a facadas após briga com grupo no interior da Bahia; menina de 14 anos está entre suspeitos detidos , Festival de Verão mistura ritmos e estrelas da música em Salvador

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir.

1. Jovem é morto a facadas após briga com grupo no interior da Bahia; menina de 14 anos está entre suspeitos detidos

Adolescente e dois jovens foram flagrados após o crime, em Formosa do Rio Preto, no oeste do estado. Motivação da briga é apurada pela polícia. PM Polícia Militar da Bahia
SSP-BA
Três pessoas foram detidas por suspeita de matar um jovem de 22 anos a facadas, na madrugada deste sábado (25), na cidade de Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia. Segundo a Polícia Militar (PM), uma adolescente de 14 anos está entre elas.
O crime aconteceu nas proximidades de um bar, por volta de 1h. Uma briga teria motivado o ataque a Gabriel dos Santos Silva. No entanto, ainda não se sabe o motivo da discussão.
A morte da vítima foi atestada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi acionado inicialmente para prestar socorro ao jovem. O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) da região. Não há informações sobre o sepultamento de Gabriel.
Além da menina, os suspeitos foram identificados como dois jovens, de 26 e 28 anos. Eles foram localizados após denúncias de testemunhas. Os adultos foram presos em flagrante e a adolescente foi apreendida.
O grupo foi levado para a sede da 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), em Barreiras, também no oeste, onde o caso foi registrado. Depois, a situação será encaminhada para a delegacia da cidade, que seguirá com a investigação.
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2. Festival de Verão mistura ritmos e estrelas da música em Salvador

O parque de exposições de Salvador passou por uma transformação para receber milhares de apaixonados pela música em dois dias de shows. Festival de Verão leva mistura de ritmos a Salvador
Começou neste sábado (25) o Festival de Verão de Salvador, conhecido pela mistura de ritmos.
O parque de exposições de Salvador passou por uma transformação para receber milhares de apaixonados pela música em dois dias de shows.
São dois palcos para as 22 atrações principais, camarotes, praça de alimentação e até uma roda gigante. Muitos fãs chegaram cedo para curtir os shows.
Thiago realizou o sonho de ver ao vivo a roqueira Pitty pela primeira vez. “Desde pequeno, a música dela me deu motivação na vida, muitas músicas dela me deram força em momentos difíceis”, diz Thiago Tosta, operador de caixa.
A roqueira Pitty dividiu o palco com a também baiana Melly, revelação que transita entre o pop e a MPB.
As cantoras Pitty e Melly no palco do Festival de Verão de Salvador
Reprodução/Jornal Nacional
“Um palco que sempre foi muito desejado por todo mundo que faz música alternativa na Bahia. Então pra mim é uma honra gigante, e ainda junto com a Melly, que é um talento surgindo na cena agora,” diz Pitty.
“É a realização de um sonho, assim. É como se eu estivesse agora colocando minha alma num estado de elevação muito bonita”, responde Melly.
Os encontros musicais, fórmula já consagrada no festival, reúnem artistas de estilos bem diferentes, como a sertaneja Ana Castela e o rapper Xamã, que fizeram o segundo show deste sábado (25).
Esses encontros também colocam lado a lado nomes com afinidades musicais. O samba uniu Só Pra Contrariar e Alcione.
Este ano, o Festival de Verão faz uma homenagem merecida a um gênero que se tornou quarentão. O axé surgiu em 1985 pra revolucionar a música baiana e conquistar o país.
Encontros que nestes dois dias prometem emocionar os fãs estão garantidos: Luiz Caldas, primeiro cantor de axé que estourou nacionalmente, vai receber Saulo Fernandes; Daniela Mercury vai ter a companha da Timbalada; e essa folia antecipada ainda tem Ivete Sangalo e Bell Marques.
A diversidade de ritmos é a marca do Festival de Verão de Salvador.
“E o público também é muito diverso, muita gente diferente, gente bonita. A gente consegue enxergar diversidade nos palcos e aqui no público também”, diz a médica Luiza Dandara.
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3. Fã com esclerose múltipla assiste show de Só Pra Contrariar com cilindro de oxigênio em Salvador: ‘Não devo me limitar’

Baiana Rosângela Gomes é portadora da doença há 12 anos, mas diz que não deixa que isso a impeça de viver momentos como o Festival de Verão, realizado neste fim de semana, na capital baiana. Fã com esclerose múltipla assiste show de Só Pra Contrariar em Salvador
Malu Vieira/g1
Há 12 anos, a baiana Rosângela Gomes é portadora de esclerose múltipla, doença crônica que afeta o sistema nervoso. No entanto, a cadeira de rodas e o cilindro de oxigênio não foram impeditivos pra que ela fosse para o Festival de Verão, em Salvador, neste sábado (25).
O objetivo era ver de perto o maior ídolo da vida: Alexandre Pires, que comandou um dos shows mais esperados da noite, junto com o grupo Só Pra Contrariar. A apresentação teve direito a participação de Alcione.
“Uso o oxigênio devido a um edema pulmonar. Sou fã de Só Pra Contrariar, acompanho eles desde os anos 90 e acho que não devo me limitar só por causa de uma cadeira de rodas e um oxigênio. Meu lugar é onde eu posso estar”, afirmou a fã ao g1.
“So Pra Contrariar” foi a terceira banda a se apresentar no Festival neste sábado. Antes dos amigos que explodiram no Brasil nos anos 90 e seguem fazendo sucesso em todo o Brasil, Pitty e Melly e Ana Castela e Xamã subiram nos palcos Ponte e Cais.
Fã com esclerose múltipla assiste show de Só Pra Contrariar em Salvador
Malu Vieira/g1
Para curtir a noite, Rosângela se juntou a uma turma, que chegou cedo ao Parque de Exposições. Ela contou que às 15h, quando os portões abriram, o grupo já estava no espaço, para garantir um local privilegiado, bem na frente do palco. E a baiana não saiu desse ponto nem para comprar água.
Ao longo do show, Rosângela e os amigos foram cantando juntos os sucessos que rechearam a apresentação e deixaram os fãs ainda mais emocionados, como “Essa Tal Liberdade”, “Domingo” e “Que Se Chama Amor”.
“Tenho uma história com a banda, acompanho há muito tempo. Fui para um show que faltou luz. Eles sentaram na beirada do palco e fizeram um show no escuro para a gente”, revelou.
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4. São Paulo completa 471 anos: conheça histórias de quem vive a cidade a pé

Na capital dos congestionamentos, é a pé que se conhece São Paulo: é o caso de Cícero, carteiro; Dona Cida, que recolhe material reciclável; Helena, corredora; e Popó, guia turístico. São Paulo completa 471 anos e fomos conversar com quem vive a cidade a pé
A cidade de São Paulo completa neste sábado (25) 471 anos. E o Jornal Nacional conversou com quem vive a cidade a pé.
Na capital dos congestionamentos, é a pé que se conhece São Paulo.
“No dia a dia, na correria, o paulistano, ele não para pra olhar uma construção de um prédio assim, tá vendo?”, diz o carteiro Cícero José Aprigio de Oliveira.
A profissão fez do Cícero um guia do Centro. Ele, que veio de Alagoas jovem e tinha dúvidas se ia se encontrar na metrópole.
“Tanto ônibus, tanto trem, metro e gente… Eu pensava assim: onde eu for trabalhar, será que vou conseguir voltar pra casa?”, conta Cícero.
A resposta depende do ponto de vista. Pro Nordeste, ele não voltou mais. Fez a vida em São Paulo, com o trabalho que sonhava. Neste sábado, comemora o Dia do Carteiro e o aniversário da cidade que vê crescer.
“Cada dia São Paulo aumenta, né? Qualquer terreninho constrói um prédio, uma selva de pedra”, reforça Cícero.
O primeiro arranha-céu foi um prédio no Centro: “O prédio Martinelli. Esse prédio é muito bonito, né?”, diz Cícero.
Edifício Martinelli, primeiro arranha-céu de São Paulo
Reprodução/Jornal Nacional
“Ali foi nossa casa. Na praça do lado, ali, nós dormíamos ali na praça. Na rua, até conseguir negociar a terra aqui, entendeu?”, recorda Maria Aparecida Rodrigues, catadora de recicláveis.
Uma terra na borda sul da cidade. Dona Cida e outras mulheres subiram as casas que redefiniram a paisagem do bairro: “Essa região, conforme vocês viram aí, tudo isso era mato”, conta.
Ela caminha muito, até hoje, para trabalhar. Dona Cida recolhe material reciclável.
“Esse é o Manuel. Então é assim que eles faz e eu vou pegando [o material reciclável] nas casas”, conta Dona Cida.
Uma vida vivida em São Paulo — que dá pra dizer, ajudou a construir.
“São Paulo vai fazer 471, quando fez 400 eu tava chegando. 71 anos comemorando junto com São Paulo no aniversário”, celebra.
Uma cidade em movimento.
“Eu vou testemunhando a passagem do tempo, das estações, durante os meus treinos, né, mas também da transformação da cidade, das ruas, das casas”, diz Helena Corrêa, corredora e secretária executiva.
Filha de mãe mineira e pai cearense, Helena é paulistana. Há 14 anos, saiu para correr na rua pela primeira vez e viu uma cidade que muita gente não conhece.
“Do outro lado tem uma catedral, uma igreja antiga, que você pode entrar a qualquer hora e admirar. A gente olha pouco, né? Porque você não exercita o hábito de olhar”, analisa Helena.
Repórter: “E São Paulo tem esses segredos?”
Helena: “Tem. Acho que todo bairro tem, né?”
Popó é guardião de alguns desses segredos.
“Você andar a pé em São Paulo, tem que prestar atenção e observar a beleza que existe dentro desta cidade”, afirma Francivaldo Gomes, o Popó, que é guia turístico.
Repórter: “Até onde a gente menos espera?”
Popó: “Perfeitamente. Dentro de um cemitério.”
A paixão pela história preservada no Cemitério da Consolação transformou o coveiro em guia de turismo: “Um dos maiores mausoléus da América Latina se encontra neste cemitério. É o túmulo do Conde Francisco Matarazzo”, conta.
Popó também ajudou a construir São Paulo. Chegou do Ceará pra trabalhar na construção civil. E fez dessa cidade, casa.
“A cidade de São Paulo tem seus altos e baixos, né? Mas eu procuro ver sempre o amor que existe dentro dela”, fala Popó.
“Mesmo com as coisas ruins, com os problemas, eu tenho uma relação de carinho com a cidade”, conta Helena.
“Éa cidade que acolhe todos. Sempre tem espaço pra mais um, é igual coração de mãe”, diz Cícero.
“Um lugar que chama Lar. Lar, amor e compaixão porque abraça todos nós. Não importa quem somos”, resume Dona Cida.
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5. VÍDEOS: Jornal Anhanguera 2ª Edição-TO de sábado, 25 de janeiro de 2025

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