Gravação de clipe de Grafith e Michele Andrade reúne multidão e movimenta Mãe Luiza, em Natal, Obras da rotatória do Mogilar são suspensas por 120 dias para revisão do projeto

Bendev Junior
janeiro 21, 2025 - 5 horas atrás

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir.

1. Gravação de clipe de Grafith e Michele Andrade reúne multidão e movimenta Mãe Luiza, em Natal

Música “Dança no Trem”, lançada em 2018 pela banda Grafith, ganhou nova versão da cantora e estourou no início de 2025. “Vai no trem”: clipe é gravado em Mãe Luíza
A gravação de um clipe da banda potiguar Grafith e da cantora Michele Andrade, pernambucana que escolheu Natal para morar, reuniu uma multidão e movimentou o bairro de Mãe Luiza, na Zona Leste da cidade, nesta terça-feira (21). (Veja fotos mais abaixo).
A música escolhida para o clipe foi “Dança no Trem”, lançada em 2018 pela banda Grafith e que voltou a fazer sucesso neste início de 2025 após regravação de Michele Andrade. Os compositores da música são Pedrinho Ferreira e Paulinho Ferreira.
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“Eu só tenho a agradecer a galera que está compartilhando a música e também o que Michele tem feito pela música, e a divulgação. E também conhecer ela pessoalmente, que eu já era fã antes de conhecê-la”, agradeceu Kaká Grafith, um dos líderes da banda que tem mais de 35 anos de estrada.
A cantora se disse honrada de estar ao lado do grupo no clipe.
“A gente aprende a cada segundo do lado dele [Kaká], eu tenho máximo respeito. Eu não sou potiguar, mas um pedacinho do meu coração é. Assim que eu cheguei aqui no estado, me acolheram com tanto carinho”, disse.
A cantora lembrou ainda do carinho que o povo potiguar tem pela banda Grafith, que em novembro do ano passado foi reconhecida como patrimônio cultural imaterial.
“O Grafith é tipo uma torcida de futebol, o estado inteiro abraça com tanto carinho, é de se admirar, eu sou muito fã dos caras”, disse.
Michele Andrade e Kaká Grafith
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Muitos moradores também acompanharam a movimentação na rua das das janelas de casa. Fãs dos artistas também aproveitaram o momento para tirar fotos com os músicos.
A gravação também levou influenciadores, como Waguinho Victor e Laurinha Fernandes, de Caicó, que juntos têm mais de 13 milhões de seguidores nas redes sociais.
“Pra gente é muito gratificante estar fazendo parte desse momento. E com certeza vai ficar topado de verdade o clipe, vai explodir ainda mais pro Brasil todo” disse Waguinho.
“Eu acho que vai ser um sucesso. E a gente está aqui pra fazer um sucesso junto com ela”, falou Laurinha.
O clipe tem previsão de lançamento na próxima sexta-feira (24).
Veja fotos abaixo:
Gravação do clipe de Michele Andrade e Grafith
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Gravação do clipe de Michele Andrade e Grafith
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Gravação do clipe de Michele Andrade e Grafith
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Gravação do clipe de Michele Andrade e Grafith
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Gravação do clipe de Michele Andrade e Grafith
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Gravação do clipe de Michele Andrade e Grafith
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
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2. Obras da rotatória do Mogilar são suspensas por 120 dias para revisão do projeto

O secretário municipal de Obras, Nilmar Ferreira, explicou que os técnicos da atual gestão constataram uma ausência de projetos de reforço de drenagem de parte do Córrego Lavapés, que passa sob o local. Obras que iriam transformar rotatória em um cruzamento são paralisadas em Mogi das Cruzes
As obras da rotatória da praça Kazuo Kimura, no Mogilar, em Mogi das Cruzes, foram suspensas pela Prefeitura por 120 dias. O secretário municipal de Obras, Nilmar Ferreira, anunciou a paralisação nesta terça-feira (21), na TV Diário.
De acordo com o chefe da pasta, os técnicos da atual gestão constataram uma ausência de projetos de reforço de drenagem de parte do Córrego Lavapés, que passa sob o local. O objetivo da obra é transformar a rotatória em um cruzamento.
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“Há uma incoerência muito grande e seria uma irresponsabilidade da nossa parte se nós prosseguíssemos a obra sem fazer a contemplação disso [obras na área do córrego]. Então, um espaço curto de tempo que nós falamos dois, três, quatro anos [para a conclusão da obra], tudo aquilo que está sendo feito teria que ser quebrado novamente. Além do prejuízo financeiro, teria o transtorno pro trânsito e etc. Então, esse é o motivo da paralisação, para fazer a revisão desse projeto, as providências administrativas têm que ser tomadas para que essa parte técnica seja superada”, explicou o secretário em entrevista à TV Diário (veja completa no vídeo acima).
A Secretaria Municipal de Obras informou que, durante o período de suspensão das obras, serão analisadas as adequações técnicas e administrativas para os problemas identificados no projeto.
Os tapumes que eram vistos na rotatória também foram retirados pela atual gestão. Segundo o secretário, a medida foi necessária por conta da situação em que se encontrava a proteção, correndo o risco de cair. Nilmar afirmou que um novo tapume será colocado, mas de um material de maior qualidade.
As obras na rotatória tiveram início no dia 3 de julho de 2024, com investimento de R$ 5.948.827,74, entre recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) e contrapartida municipal. O contrato tinha previsão de seis meses para ser executado, mas, até agora, apenas 28% do cronograma foi cumprido.
O que diz Caio Cunha
Por meio de nota, o ex-prefeito Caio Cunha (PODE) falou sobre a obra e ressaltou que os projetos básico e executivo foram realizados por especialistas. Leia a nota:
“Não há qualquer incongruência na obra. Os projetos básico e executivo foram realizados por especialistas e a obra foi acompanhada durante sua realização. Inclusive sobre microdrenagem.
Há outro projeto que corre em paralelo, o qual conseguimos recurso do PAC, em outubro de 2024, para aumentar a vazão da drenagem do córrego Lava-pés.
Aliás, a nova gestão faz questão de afirmar que a obra está em 10%, o que se trata de uma inverdade. Tal dado é da medição paga em novembro.
Por algum motivo a nova gestão quer paralisar a obra. A primeira desculpa foi revisão de contrato e agora aponta incongruência no projeto.”
Obras na rotatória foram suspensas por 120 dias
Divulgação/Prefeitura de Mogi das Cruzes
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3. VÍDEOS: AL 2 de terça-feira, 21 de janeiro

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4. Corregedoria da PM prende segundo suspeito de executar delator do PCC em aeroporto de SP

Com prisão do soldado da PM Ruan Silva Rodrigues, já são 17 PMs presos por envolvimento no caso. PM suspeito de dirigir carro usado na morte de delator do PCC é preso em SP
A Corregedoria da Policia Militar prendeu nesta terça-feira (21) o segundo suspeito de matar Vinicius Gritzbach, delator do PCC, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Segundo apuração da TV Globo, o soldado da PM Ruan Silva Rodrigues trabalha na 3ª Cia do 20 BPM/M. Ao todo, já são 17 PMs presos por envolvimento no caso.
A prisão temporária foi decretada pela Justiça Militar e pela Justiça comum. Na segunda (20), quando começou a ouvir notícias de que teria sido identificado, o PM procurou a administração do Batalhão para pedir licença. A informação chegou até a Corregedoria, que imediatamente recolheu o PM. Após passar por exame de corpo de delito, seguirá para o Presídio Miltar Romão Gomes.
A investigação descobriu que o cabo Denis, o suspeito de ser o primeiro executor, o tenente Genauro, suspeito de ser o motorista, e o soldado Ruan trabalharam juntos. O sistema de geolocalização dos celulares dos três aponta que eles estavam no aeroporto no momento do crime.
Gritzbach era acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para a facção. Na delação premiada assinada com o Ministério Público, ele entregou o nome de pessoas ligadas ao PCC e também acusou policiais de corrupção.
Outros presos
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto na sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Montagem/g1/Reprodução/Redes Sociais
No sábado (18), a Polícia Civil havia prendido Fernando Genauro da Silva, de 33 anos, sob suspeita de ser o motorista do carro usado pelos atiradores na execução de Vinícius Gritzbach.
O policial é o 1º tenente Fernando Genauro da Silva, de 33 anos. Ele foi preso em Osasco, onde mora. Em nota, o advogado Mauro Ribas Junior, que defende o tenente, afirmou que “Genauro é inocente, não estava no local do crime” e que “não fazia parte da segurança de Vinicus Gritzbach”. “A defesa entende que prisão foi prematura e amparada em provas frágeis –a saber: uma denúncia anônima e a imagem de uma câmera que mostra apenas uma pessoa de perfil.”
Montagem com a foto, à direita, do Tenente Fernando Genauro da Silva, e imagem da câmera do aeroporto no momento da execução de Gritzbach
Reprodução
O PM foi levado para a sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento. Em seguida, será encaminhado ao Presídio Romão Gomes da Polícia Militar. A operação que levou à prisão do PM teve o apoio da Corregedoria da Polícia Militar.
Câmeras de segurança registraram o momento em que Gritzbach é executado a tiros no aeroporto. Veja no vídeo abaixo:
Vídeos mostram por diferentes ângulos execução de empresário no Aeroporto de Guarulhos
Procurada, a Secretaria da Segurança Pública disse, em nota, que “as forças de segurança do estado são instituições legalistas e que nenhum desvio de conduta será tolerado. A força-tarefa criada para investigar o crime segue em diligências para identificar e punir todos os envolvidos”.
Segundo a polícia, o carro Gol preto usado no crime foi encontrado depois abandonado.
A prisão dos outros 15 PMs aconteceu em uma operação na quinta-feira (16). Quatorze deles faziam a segurança pessoal de Gritzbach. Outro PM foi preso acusado de ser autor dos disparos. A polícia ainda não sabe se o suspeito de ser o atirador tem relação com o grupo que fazia parte da escolta.
Além dos policiais militares, foi preso na sexta-feira (17) um suspeito de ter ajudado o homem apontado como “olheiro” que avisou atiradores sobre a chegada de Gritzbach ao aeroporto e que segue foragido. Uma modelo apontada como namorada do olheiro também foi presa. Em dezembro, a polícia já tinha prendido um homem acusado de emprestar os dois carros usados na fuga: um para o olheiro e outro para os atiradores.
O cruzamento de diversas investigações sobre a facção, inclusive sobre a morte de Gritzbach, também levou à prisão de quatro policiais civis em dezembro. Depois, um quinto policial que estava foragido se entregou.
A reportagem apurou que a rapidez para buscar todas as câmeras da região do aeroporto e a análise dessas imagens foram fundamentais para a identificação do tenente preso neste sábado e do suspeito de ser o atirador.
Abaixo, confira o que se sabe sobre a investigação que levou à prisão dos PMs:
Como e quando as investigações começaram?
Quais elementos levaram à prisão dos PMs?
Qual a tecnologia de rastreamento usada pela polícia?
Quem são os policiais presos?
Quem é o mandante do assassinato?
Como o delator foi morto?
Como e quando as investigações começaram?
A investigação que culminou na prisão dos 16 policiais começou após uma denúncia anônima recebida em março do ano passado sobre o vazamento de informações sigilosas da polícia que favoreciam criminosos ligados à facção. O objetivo era evitar prisões e prejuízos financeiros do grupo criminoso.
Segundo a Corregedoria, informações estratégicas eram vazadas e vendidas por policiais militares da ativa e da reserva para integrantes do PCC. Um dos beneficiados pelo esquema era Gritzbach.
Em outubro, uma nova denúncia chegou à Corregedoria com fotos que mostravam PMs fazendo escolta para o empresário durante uma audiência no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste da capital. Em seguida, um inquérito militar policial foi instaurado.
Em 8 de novembro, Gritzbach foi morto com dez tiros na saída da área de desembarque do Terminal 2 do aeroporto. Ele carregava uma bagagem contendo mais de R$ 1 milhão em joias e objetos de valor. O empresário voltava de uma viagem de Alagoas acompanhado da namorada.
No dia seguinte ao crime, quatro PMs contratados para fazer a escolta particular do delator foram identificados e afastados. Na ocasião, os celulares dos agentes também foram apreendidos.
A partir desse material, a Corregedoria da PM cruzou informações e descobriu que os policiais faziam parte de uma rede de proteção do PCC. Eles passavam informações para os criminosos poderem se antecipar às ações da polícia.
Quais elementos levaram à prisão dos PMs?
Os policiais foram identificados e presos pela Corregedoria por meio da quebra de sigilo telefônico, da utilização das estações rádio-base (equipamentos que fazem a conexão entre celulares e companhias telefônicas), do sistema de reconhecimento facial e de outras ferramentas de inteligência.
Durante coletiva de imprensa na quinta-feira, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, explicou que essas ferramentas colocaram o suspeito de ser o atirador — o PM Denis Antonio Martins — na cena do crime.
Foi utilizada a comparação das imagens, de vídeo, imagens de dentro do ônibus com as imagens que nós tínhamos desse policial preso na data de hoje. Também o sistema de reconhecimento facial para ver se a imagem que [a Corregedoria] tinha batia com a imagem de dentro do ônibus e deu um percentual considerável de aceitação.
Qual a tecnologia de rastreamento usada pela polícia?
O cabo Denis Martins, preso acusado de ser um dos atiradores, foi identificado após um procedimento que detectou o sinal de celular dele.
Primeiro, a polícia quebrou o sigilo telefônico do suspeito para rastrear seus movimentos e as mensagens trocadas. A localização do suspeito foi identificada por sinais de telefonia. O sinal do celular indicou, então, que ele estava na cena do crime no momento da execução.
Veja como foi identificado o acusado de executar delator do PCC.
Bruna Azevedo/arte g1
Quem são os policiais presos?
Dezesseis policiais militares foram presos temporariamente por 30 dias pela Corregedoria e 15 deles já foram encaminhados ao Presídio Romão Gomes. O que foi preso neste sábado também será levado para lá.
Um dos alvos da operação de quinta foi o cabo Denis Antonio Martins, de 40 anos, acusado de ser um dos atiradores que executaram o delator do PCC. A identificação dele foi feita por uma tatuagem no braço, segundo a investigação.
De acordo com Derrite, o material genético de Martins será coletado para comparar com o material coletado no dia do assassinato. “Tudo nos leva a crer que será positivo e aí essa prisão temporária poderá ser convertida em prisão preventiva”, disse.
Os outros 14 policiais presos na quinta eram do núcleo de segurança pessoal do delator e faziam a escolta privada dele.
O corregedor da Polícia Militar de São Paulo, coronel Fábio Sérgio do Amaral, explicou que um dos oficiais da PM preso era responsável por organizar a escala de trabalho dos subordinados, permitindo que eles realizassem o serviço de escolta para Gritzbach.
“Um oficial que era o chefe que gerenciava a atividade de segurança pessoal ilícita do Vinicius. O outro oficial que favorecia alguns PMs com suas escalas dava folga aos policiais e fazia intermediação de escalas para os policiais”, afirmou Amaral.
A polícia ainda não sabe se o suspeito de ser o atirador tem relação com os agentes que faziam a escolta particular do delator.
Neste sábado, foi preso o PM suspeito de ser o motorista do carro usado pelo atirador no dia da execução.
Veja os nomes dos policiais presos:
Abraão Pereira Santana
Adolfo Oliveira Chagas – Serviu na 1ª Companhia do 18º Batalhão da Polícia Militar
Alef de Oliveira Moura – serviu no Primeiro Batalhão de Polícia de Choque e depois na 2ª Companhia do 1º Batalhão
Denis Antonio Martins – PM da ativa suspeito de ter feito os disparos
Erick Brian Galioni
Fernando Genauro da Vila – 1º Tenente do 23º Batalhão da Polícia Militar
Giovanni de Oliveira Garcia – serviu no Primeiro Batalhão de Polícia de Choque. Trabalhou na seção de rádio
Jefferson Silva Marques de Souza – serviu no Primeiro Batalhão de Polícia de Choque
Julio Cesar Scarlett Barbini
Leandro Ortiz – Serviu na 1ª Companhia do 18º Batalhão da Polícia Militar
Leonardo Cherry Souza
Romarks Cesar Ferreira Lima – serviu no Primeiro Batalhão de Polícia de Choque e depois no 2º Batalhão
Samuel Tillvitz da Luz – Serviu na 1ª Companhia do 18º Batalhão da Polícia Militar
Talles Rodrigues Ribeiro – serviu no Primeiro Batalhão de Polícia de Choque e depois na 2ª Companhia do 1º Batalhão
Thiago Maschion Angelim da Silva – 1º Tenente, já atuou no do 18º Batalhão da Polícia Militar
Wagner de Lima Compri Eicardi – atuou no do 18º Batalhão da Polícia Militar
Quem é o mandante do assassinato?
Diretora do Departamento de Homicídios de Proteção e Proteção à Pessoa (DHPP), a delegada Ivalda Aleixo afirmou que o assassinato de Gritzbach foi encomendado por um integrante do PCC. Mas ainda não se sabe a identidade do autor.
“Nós temos duas linhas de investigação para os mandantes, ambos de facção. Então, foi um crime encomendado por algum membro do PCC. Nós temos duas linhas, que já estão bastante adiantadas, de investigação”, disse Aleixo durante entrevista coletiva.
A delegada afirmou, ainda, que mais de uma pessoa pode ter sido mandante. Apesar de a investigação não descartar qualquer hipótese, ela não considera que o mando do crime tenha sido de alguém ligado às polícias.
Como o delator foi morto?
Câmeras de segurança registraram o momento em que o delator do PCC foi morto no Aeroporto Internacional de São Paulo. A ação ocorreu no desembarque no Terminal 2. (Veja o vídeo no início desta reportagem.)
Pelas imagens, é possível ver que dois atiradores estão encapuzados. A ação dura 15 segundos.
Passageiros caminhavam tranquilamente com suas malas quando, no canteiro central da área de desembarque, dois homens saem do Gol preto, estacionado em frente a um ônibus da Guarda Civil Metropolitana (GCM), e começam a atirar.
Gritzbach estava de camiseta branca e levava uma mala preta. Ele passa pela calçada e atravessa na faixa de pedestre. Quando chega ao outro lado, o Gol preto para quase em frente ao empresário, e os dois homens saem do carro atirando.
Ele tenta fugir, mas tropeça na mureta e cai, quando é atingido por mais disparos. Os suspeitos, então, entram novamente no veículo e fogem.
Ao todo, Gritzbach foi atingido por dez tiros. Leia mais

5. Homem é condenado por morte da ex-mulher que caiu de prédio em Ribeirão Preto ao fugir de agressão

Pena de Júlio César Domingos chega a 14 anos e seis meses de prisão. Segundo a acusação, Renata Aparecida Lopes de Carvalho, de 54 anos, tentava acessar escada do andar de baixo quando sofreu queda. Renata Aparecida Lopes de Carvalho sofreu queda de três metros quando tentava fugir de agressões do marido em Ribeirão Preto, SP
Arquivo pessoal
A Justiça condenou Júlio César Domingos a 14 anos e seis meses de prisão pela morte da ex-companheira dele, Renata Aparecida Lopes de Carvalho, em Ribeirão Preto (SP). A vítima morreu em junho de 2023 após sofrer uma queda de três metros de altura enquanto tentava fugir das agressões do ex-marido.
O tribunal do júri condenou Júlio César nesta terça-feira (21) pelos crimes de lesão corporal seguida de morte (pena de 12 anos) e descumprimento de medida protetiva (pena de dois anos e seis meses) em regime fechado.
O g1 tenta localizar a defesa do réu para comentar o assunto. Júlio César está preso desde o crime.
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Agressões e queda de prédio
Renata tinha 54 anos e morreu três dias após ser internada na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE).
De acordo com o boletim de ocorrência, no dia 22 de junho de 2023, policiais militares foram chamados para atender um caso de violência doméstica em um dos prédios do residencial João Rossi, na zona Sul de Ribeirão Preto, e encontraram Renata caída do lado de fora.
Testemunhas alegaram que ela estava fugindo do ex-marido quando tentou passar para o andar de baixo pelo vão da escada, mas não conseguiu se segurar e caiu. Elas contaram à polícia que Júlio César ainda arrastou a mulher pelas pernas após a queda e deu um chute nela.
Segundo o hospital, a vítima sofreu politrauma e trauma hemático e não resistiu.
Júlio César já tinha sido preso em julho de 2022 por agredir a companheira. Na época, a Justiça expediu uma medida protetiva de urgência contra ele.
No dia em que Renata foi achada ferida no prédio onde morava, Júlio César foi preso em flagrante pelo crime. Ele passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
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  1. Brasil

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