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‘Energia nova’: Poesia Acústica recebe Cynthia Luz no Planeta Atlântida 2025, Prefeitura lança Calendário de Eventos Turísticos Macaé 2025

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir.

1. ‘Energia nova’: Poesia Acústica recebe Cynthia Luz no Planeta Atlântida 2025

Projeto levou rap e poesia para o primeiro dia do festival. No sábado (1º), Planeta segue com Dilsinho, Sorriso Maroto e Matuê. Poesia Acústica recebe Cynthia Luz no Planeta
Misturando rap, R&B e poesia, o projeto Poesia Acústica conquistou milhões de fãs com suas composições que abordam experiências de vida de forma intimista. No Planeta Atlântida 2025, o grupo se apresentou na noite desta sexta-feira (31).
Em conversa exclusiva com o g1, alguns membros do projeto contaram as expectativas de estarem mais uma vez no festival (confira acima).
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“Poesia acústica no Planeta Atlântida pela segunda vez, quem estava na primeira vez lembra como foi a vibe? É o dobro, muito melhor, ano novo, vida nova, energia nova, muita novidade com o projeto do Poesia Acústica com Vida, com uma das rainhas do projeto, Cynthia Luz”, comentou Kayuá, um dos membros do projeto.
A banda subiu no palco Atlântida por volta das 23h, na parceria de Cynthia Luz, uma das vozes mais marcantes do rap brasileiro. Com seu timbre rouco, a artista tem hits como “Olhares”, “Deixa Ela” e “Não Precisa”.
“São meus amigos de muitos anos, é uma delícia tá no palco hoje e eu tô me achando”, afirmou Cynthia Luz.
Poesia Acústica no Planeta Atlântida 2025
Nany ArtClub
VÍDEOS: Planeta Atlântida 2025 Leia mais

2. Prefeitura lança Calendário de Eventos Turísticos Macaé 2025

O calendário traz 101 atrações, distribuídas em 202 dias de eventos
Divulgação
Com 101 atrações, distribuídas em 202 dias de eventos, a Prefeitura de Macaé lançou o Calendário de Eventos Turísticos do município para o ano de 2025. Durante os 12 meses do ano, a cidade litorânea terá eventos de gastronomia, esportes, agronegócios, empresarial, cultura, lazer e outras atividades
Conhecida pela produção petrolífera, Macaé, agora, avança em áreas como o turismo. Os números de hospedagem e gastronomia aumentam a cada ano, o que fortalece a diversificação no nosso desenvolvimento econômico do município.
A ideia do calendário é divulgar os eventos que serão realizados e agregar valor à imagem do destino Macaé aos polos emissores, além de fornecer informações de qualidade sobre a oferta turística da cidade. A proposta é oferecer antecipadamente informações úteis ao turista no momento de planejar suas viagens, garantindo o fluxo no decorrer de todas as estações do ano e movimentando a economia.
O calendário de eventos de Macaé pode ser acompanhado no link: https://macae.rj.gov.br/midia/conteudo/arquivos/1737853798.pdf. Leia mais

3. Partidos menores lançam ‘azarões’ para presidências de Câmara e Senado para marcar posição; veja a lista

Eleições vão ocorrer neste sábado e já tem favoritos nas duas casas: Hugo Motta e Davi Alcolumbre. Dois deputados e três senadores apresentam candidaturas isoladas. As disputas para os comandos da Câmara dos Deputados e do Senado contam com candidatos franco-favoritos: Hugo Motta (Republicanos-PE) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Mas isso não significa que sejam candidatos únicos. As duas Casas contam com os chamados “azarões” que disputam o cargo com pouco ou nenhum apoio.
Prática comum entre partidos com poucos representantes no Congresso, o lançamento de candidatos avulsos contraria a tradição de se ter um acordo para a eleição do comando da Câmara e do Senado.
O lançamento de candidatos avulsos é uma prática comum entre partidos com poucos representantes no Congresso. Normalmente, as legendas ficam isolada contra o acordo dos principais partidos para a eleição do comando da Câmara e do Senado.
Eleições no Congresso: Como será a sucessão de Lira e Pacheco?
Na Câmara, o PSOL e o Novo lançaram cada um o seu candidato:
Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ)
O deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) em discurso na tribuna da Câmara.
Mário Agra/Agência Câmara
O pastor, que está em seu primeiro mandato como deputado federal, lançou a candidatura em novembro de 2024. O parlamentar integrou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigou os atos golpistas de 8 de janeiro e defende que, se eleito, não vai pautar a anistia para presos e investigados por atentado contra a democracia.
Outra pauta que promete avançar é o fim da escala 6×1. O Psol, do qual é filiado, é a única sigla que garantiu apoio ao deputado. O partido tem 13 deputados na Casa.
Marcel Van Hattem (Novo-RS)
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS)
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Em sua quarta tentativa de ser eleito presidente da Câmara, o deputado do Rio Grande do Sul lançou candidatura na última segunda-feira (27), às vésperas da eleição. Com quatro deputados na Casa, o Novo quer marcar posição na corrida.
Em nota, o deputado se declarou desconfortável com as duas candidaturas de partidos de centro e esquerda. “A oposição precisa de uma alternativa, pois entendo que não podemos ficar nas mãos dos mesmos grupos que têm dominado a Câmara e o Senado há tantos anos”, disse.
A candidatura de Van Hattem defende pautas da oposição como a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro e o impeachment do presidente Lula. “Não há clareza sobre quais propostas da oposição serão, de fato, implementadas por Hugo Motta, caso ele seja eleito. E, quando alguém tem apoio do PT, eu fico automaticamente com o pé atrás”. O deputado também quer atuar na defesa das prerrogativas parlamentares e no combate ao abuso de autoridade.
Senado
Já no Senado, quatro senadores decidiram enfrentar o amplo apoio demonstrado pelos partidos da Casa à volta de Alcolumbre ao cargo. São eles:
Marcos Pontes (PL-SP)
O senador Marcos Pontes
Agência Brasil
A candidatura do ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL), anunciada ainda em outubro de 2024, é alvo de tensão na direita desde o início do ano. Criticada publicamente por Bolsonaro, a iniciativa de Pontes é vista como uma ameaça para o acordo do Partido Liberal com Alcolumbre – o partido de Bolsonaro já anunciou apoio ao amapaense.
Senadores da direita, como o também ex-ministro Ciro Nogueira (PP-PI), criticam publicamente a decisão de Pontes de ignorar o acordo feito por seu partido. “Esse astronauta só é o que é graças ao senhor. E está só mostrando o tamanho da ingratidão e da traição. Se for candidato, vai ter o mesmo número de votos que teria se fosse de foguete sozinho para a lua: só o dele!”, escreveu Ciro em sua conta no X.
Senador de primeiro mandato, Pontes ascendeu na política nacional durante o governo Bolsonaro, quando assumiu o cargo de ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Apesar de não ter apoio, Pontes mantém sua intenção de concorrer e protocolou sua candidatura na última segunda-feira (28). Seu objetivo é marcar posição e levantar a bandeira a favor da anistia para os presos do 8 de Janeiro e da “paz, justiça e harmonia”, como repete desde que anunciou sua candidatura.
Líderes do PL ainda tentam fazer com que o colega desista. Pelas regras do Senado, um senador pode desistir até o início da votação, marcada para 10h de sábado (1º).
Eduardo Girão (Novo-CE)
Senador Eduardo Girão (Podemos-CE)
Pedro França/Agência Senado
Senador desde 2019, essa é a segunda vez que Eduardo Girão lança seu nome para a presidência do Senado. A primeira foi em 2023, mas o senador retirou seu nome da corrida logo antes da votação começar.
Até o momento, o senador mantém sua candidatura – que já foi oficializada. Como é o único integrante do Novo no Senado, não conta com apoios.
Ainda assim, o senador mantém sua candidatura como uma forma de contrapor o apoio maciço de Alcolumbre. Entre suas bandeiras está avançar com medidas para limitar o poder do Supremo Tribunal Federal (STF).
Soraya Thronicke (Podemos-MS)
A, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS).
Roque de Sá/Agência Senado
Senadora desde 2019, ela ainda não registrou sua candidatura junto à Mesa Diretora, mas o prazo oficial acaba neste sábado, pouco antes da votação. Mesmo assim, Thronicke segue na disputa. Em sua primeira candidatura à presidência da Casa, ela é a 2° mulher na história do Senado a se lançar para a disputa. Antes, Simone Tebet (MDB-RS) se candidatou para o cargo em 2021, quando recebeu 21 votos, mas perdeu para o atual presidente da Casa, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que obteve 57 votos.
Marcos do Val (Podemos-ES)
O senador Marcos do Val
Outro candidato do Podemos – partido que se divide entre apoiar ou não Alcolumbre – é o senador Marcos do Val. Isolado entre a oposição, o senador tem como principal bandeira o enfrentamento ao STF.
Do Val foi eleito em 2018. Ele é um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, se afastou de parte da direita depois de dizer em 2023 que recebeu uma proposta para participar de um plano para reverter o resultado das eleições de 2022. O plano envolvia gravar conversas com o ministro do Supremo Alexandre de Moraes.
Desde então, o senador é investigado em diferentes frentes. Segundo ele, trata-se de uma “perseguição” e que o caso mostra sua honestidade e compromisso com a Constituição.
“Nas últimas pesquisas meu nome está em segundo lugar, mostrando que as chances são grandes. Vamos juntos, Brasil! Essa luta é por todos nós!”, disse o senador em nota. Do Val, no entanto, não conta com apoios formais no Senado. Leia mais

4. Câmara e Senado elegem novos presidentes neste sábado; saiba tudo sobre as disputas

Em votações secretas, parlamentares também vão definir vices e secretários das Casas. Motta (Republicanos-PB) é o favorito para presidir a Câmara; Alcolumbre (União-AP), o Senado. Eleições no Congresso: Como será a sucessão de Lira e Pacheco?
Deputados e senadores vão eleger neste sábado (1º) os novos presidentes da Câmara e do Senado.
As votações serão secretas, seguindo regras da Constituição e internas de cada Casa. Os vencedores comandarão a Câmara e o Senado entre 2025 e 2027.
🗳️Os senadores serão os primeiros a definir – por meio de voto em cédula – quem irá ditar os trabalhos da Casa. A sessão para eleger o presidente do Senado, que acumula o cargo de chefe do Congresso Nacional, está marcada para as 10h.
Também serão escolhidos, em uma sessão imediatamente posterior, os novos vice-presidentes e secretários do Senado, que junto ao presidente, compõem o órgão responsável pela direção dos trabalhos legislativos da Casa.
🗳️A Câmara vai sacramentar o nome do novo presidente em uma sessão marcada para as 16h. Diferentemente do Senado, a Casa elege, de forma conjunta e em votação eletrônica, todos os outros cargos que fazem parte da Mesa Diretora — vice-presidentes e secretários.
As disputas pelos comandos das Casas não devem trazer surpresas e devem dar vitória, mais uma vez, a representantes do Centrão.
Candidatos de consenso e com apoios que vão da oposição ao governo, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) esperam ser eleitos com ampla margem de votos. Eles enfrentarão candidaturas com poucas chances de vencer.
Hugo Motta e David Alcolumbre, favoritos na disputa pelas presidências da Câmara e do Senado, respectivamente
Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo; Edilson Rodrigues/Agência Senado
🔎No Senado, são necessários 41 votos favoráveis (maioria absoluta da composição da Casa) para se vencer a disputa já na primeira rodada de votação. Na Câmara, a eleição pode ser definida em primeiro turno se um candidato receber maioria absoluta dos votos — e não da composição.
As eleições para os comandos das Casas ditam quais serão os rumos dos trabalhos dos parlamentares pelos próximos anos.
Entre outras diversas atribuições, cabe aos presidentes do Senado e da Câmara definir qual será a agenda de votação nas Casas — o que pode impactar diretamente nos interesses do Palácio do Planalto. Eles também integram a linha sucessória da Presidência da República.
Para além disso, a construção de alianças e as articulações, que consolidaram o favoritismo de Alcolumbre e Motta, envolvem a distribuição de funções na direção das Casas e dos comandos das comissões temáticas no Congresso.
Ficar de fora do bloco de sustentação da candidatura vitoriosa pode tornar, na prática, um partido “invisível” nas decisões administrativas.
A volta de Alcolumbre
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o seu provável sucessor, Davi Alcolumbre (União-AP)
Roque de Sá/Agência Senado
Davi Alcolumbre é franco favorito a retornar ao posto de presidente do Senado desde que foi impedido de disputar a reeleição em 2020. Ele, que comandou a Casa entre 2019 e 2021, foi o principal fiador da eleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a função.
Fora dos holofotes da cadeira de presidente, o amapaense exerceu forte influência sobre a gestão de Pacheco.
O bom trânsito do senador com os pares fez dele figura constante nas articulações políticas, na distribuição de emendas ao Orçamento e na indicação de ministros e cargos em agências reguladoras.
O domínio de bastidor tornou a candidatura de Alcolumbre uma quase unanimidade.
“O Davi não é Davi, o Davi é o Golias”, disse Renan Calheiros (MDB-AL) ao desistir de disputar a presidência do Senado, em 2019, contra Davi Alcolumbre.
Para senadores, a frase, que foi proferida no calor de uma disputa que durou dois dias, nunca foi tão atual.
No Senado, cédulas com votos dos senadores serão depositadas em urnas que foram colocadas no plenário da Casa
Edilson Rodrigues/Agência Senado
O senador amapaense é apoiado por nove dos 12 partidos com representantes no Senado, além de três parlamentares do Podemos, sigla que liberou a bancada. O arco de aliança soma 76 senadores — quase 94% da Casa.
Outros quatro parlamentares protocolaram candidaturas: Marcos Pontes (PL-SP), a contragosto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de lideranças da oposição; Eduardo Girão (Novo-CE); Soraya Thronicke (Podemos-MS); e Marcos do Val (Podemos-ES).
Segundo as regras do Senado, novas candidaturas podem ser apresentadas até o primeiro candidato se pronunciar na sessão deste sábado. Os senadores poderão retirar seus nomes da disputa até o fim da fase de discursos.
A provável volta de Alcolumbre ao posto mais alto do Senado foi costurada por compromissos, junto a governistas e à oposição, em cargos e acenos em pautas para os dois lados.
Adversários ideológicos, PL e PT deverão ocupar, por exemplo, as vice-presidências do Senado.
A longo prazo, na avaliação de parlamentares, os acordos de Davi Alcolumbre devem garantir a ele a tão sonhada reeleição ao posto, em 2027, quando, em razão da posse de novos parlamentares, poderá se candidatar novamente.
Para isso, Alcolumbre terá de lidar com o cerco do Supremo Tribunal Federal (STF) às regras opacas de distribuição de emendas parlamentares ao Orçamento. Ao longo dos últimos anos, o controle do senador sobre esses recursos foi um dos principais fatores para o seu fortalecimento político.
O sucessor de Lira
Na foto, Hugo Motta (esquerda) e Arthur Lira (direita) durante evento em SP em 21 de outubro de 2024
ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Líder do Republicanos na Câmara, o deputado Hugo Motta deverá ser eleito com o apoio de um arco grande de alianças, que reúne quase todos os partidos da Casa: 18 siglas. As exceções são o PSOL e o Novo.
Herdeiro de uma família com tradição na política, Motta é avaliado pelos pares como um “típico” representante do Centrão.
O deputado, que poderá, aos 35 anos, ser o mais jovem presidente da Câmara, tem prometido equilíbrio e diálogo a governistas e opositores.
A candidatura do paraibano foi oficializada tardiamente, quando comparada com outras que se colocavam na disputa desde 2023. Com maior potencial para construir consenso, Hugo Motta foi escolhido pelo atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), como o seu candidato à sucessão.
De lá para cá, o deputado mergulhou em almoços, jantares e reuniões individuais e com bancadas partidárias e estaduais.
Os sucessivos anúncios de apoio ao paraibano estrangularam candidaturas de deputados há mais tempo no páreo: Antonio Brito (PSD-SP) e Elmar Nascimento (União-BA).
Neste sábado, com um estoque de apoios que somam 495 deputados, Hugo Motta vai enfrentar dois candidatos com poucas chances de êxito: Marcel van Hattem (Novo-RS); e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ).
Deputados vão votar em cabines colocadas dentro e fora do plenário principal da Câmara
Kevin Lima/g1
Segundo cronograma anunciado por Lira, candidaturas poderão ser registradas até as 13h30 deste sábado.
Para assegurar a vitória, Motta tem fugido de polêmicas e defendido uma discussão política pragmática.
O deputado se comprometeu com cargos, garantiu a governistas que não será um adversário da gestão Lula e fez acenos a avanços de pautas defendidas pela oposição.
Também prometeu dar maior previsibilidade à agenda de votações e defender prerrogativas de deputados e o fortalecimento da Câmara — tema cada vez mais frequente nos corredores da Casa, que tem dado vitória a presidentes que funcionam quase como “sindicalistas”.
A busca pelo centro estampa a campanha de Hugo Motta, que recebeu como slogan a frase “Do lado do Brasil”.
“O Brasil precisa de união, de convergência de ideias e respeito à pluralidade. Vamos juntos gerar crescimento, desenvolvimento com justiça social, sempre priorizando o diálogo, a governança e o fortalecimento da atuação parlamentar. O fortalecimento, sobretudo, do Poder Legislativo”, diz peça publicitária divulgada pelo deputado nesta semana. Leia mais

5. Com alta do ICMS, gasolina e diesel ficam mais caros a partir deste sábado; veja valores

Preço da gasolina vai aumentar R$ 0,10 por litro e do diesel R$ 0,06. Decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro de 2024. Gás de cozinha deve ficar mais barato. Gasolina e diesel vão ficar mais caros em todo o Brasil por causa do aumento do ICMS
Os estados vão aumentar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da gasolina e do diesel a partir deste sábado (1º). O preço da gasolina vai aumentar R$ 0,10 por litro e o do diesel R$ 0,06/litro.
A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro de 2024, e começa a valer a partir de fevereiro.
Além do aumento de impostos, o diesel vai ficar mais caro a partir deste sábado (1º) por causa do reajuste de R$ 0,22 por litro nas refinarias da Petrobras.
Isso significa que, a partir deste sábado (1º), as distribuidoras de combustíveis que comprarem diesel da Petrobras para vender aos postos vão pagar, em média, R$ 3,72 por litro.
Soma-se ao preço da refinaria, os impostos e as margens de lucro das empresas envolvidas (distribuidoras e postos). Atualmente, o diesel S10 é vendido a R$ 6,17 ao consumidor final, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Gasolina combustível etanol diesel posto de combustíveis bomba
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Reajuste de tributos
De acordo com o Comsefaz, que reúne secretários de Fazenda dos estados, os impostos até janeiro de 2025 eram:
gasolina: R$ 1,37 por litro;
diesel: R$ 1,06 por litro.
A partir do sábado (1), os valores serão de:
gasolina: R$ 1,47 por litro;
diesel: R$ 1,12 por litro.
Já o gás de cozinha deve ficar mais barato, com a redução do imposto em R$ 0,26 a cada botijão de 13 Kg.
Imposto sobre o gás até janeiro: R$ 18,33 por botijão
A partir deste sábado (1º): R$ 18,07 por botijão
O preço dos combustíveis é livre no Brasil. Por isso, a decisão de aumentar o preço dos combustíveis cabe aos postos – que geralmente repassam a alta nos tributos ao consumidor.
Seis meses sem reajuste da Petrobras
Lula diz que não fará bravata pra controlar inflação
A Petrobras responde pela maior parte da gasolina e do diesel consumidos no Brasil. A estatal não atualiza o preço da gasolina desde julho de 2024. Já o diesel estava sem reajuste desde 2023.
Na sexta-feira (31), a Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,22 por litro de diesel a partir deste sábado (1º).
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os preços dos combustíveis estão defasados no Brasil em relação aos valores internacionais.
De acordo com a associação, na sexta-feira (31), a gasolina estava R$ 0,17 abaixo do preço internacional; e o diesel, R$ 0,54. Ou seja, mesmo com o reajuste de R$ 0,22, o diesel continua defasado.
Essa defasagem é a diferença entre os preços que a Petrobras pratica e o produto importado, com base no câmbio, no preço do petróleo e custos logísticos.
Em 2024, os combustíveis pressionaram a inflação, que ficou acima do teto do sistema de metas. Segundo o IBGE, os combustíveis subiram 0,7%. Entre eles, o etanol subiu 1,92%, o óleo diesel, 0,97%, a gasolina, 0,54%, e o gás veicular, 0,49%.
Aumento nos preços dos combustíveis, seja por impostos ou por reajustes no valor do produto importado ou refinado no Brasil, tendem a se alastrar por toda economia.
Segundo a colunista do g1 Ana Flor, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, avisou ao presidente Lula e a seus ministros que a empresa terá que reajustar o preço do diesel.
Como a maior parte dos produtos são transportados por caminhões, um aumento no combustível tem reflexos nos preços de vários itens, inclusive alimentos – uma preocupação para o governo. Leia mais

Essas foram as principais notícias de hoje. Continue nos acompanhando para mais informações atualizadas.

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