O deputado federal José Medeiros (Pode) usou sua conta no Twitter para republicar o áudio enviado pelo governador aos prefeitos na sexta (26) chamando a reunião, com isso “Doria do Cerrado”, foi o termo utilizado pelo deputado para classificar o governador Mauro Mendes (DEM), sobre possível quarentena em todo o Estado a ser decidida após reunião com prefeitos no final da manhã desta segunda dia 1º de março. Para Medeiros, a decisão já foi tomada por Mauro e a reunião só serviria para amenizar o desgaste político do democrata.

A referência, obviamente, é ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que vem rivalizando com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas ações de combate à pandemia. Medeiros é vice-líder de Bolsonaro na Câmara.

Mauro falou na necessidade de tomar “uma decisão um pouco diferente” frente ao avanço da Covid-19 em Mato Grosso. Até então, o democrata vinha sendo resistente a decretar restrições ao comércio. Medeiros ironizou.

“Senhores prefeitos estou aqui lhes convidando para dizer que já tomei decisão de fechar tudo. Mas para não parecer antidemocrático, para não ficar com desgaste sozinho é (sic) que nenhum de vocês se meta a besta segunda vamos nos reunir para “decidirmos” junto (sic). Ass. Doria do cerrado”, ironizou o deputado.

No áudio, Mauro indica que o governo não tem capacidade de abrir mais unidades de UTIs, especialmente pela falta de profissionais, como médicos e enfermeiros.

“Não tem jeito. Temos que tomar medidas diferentes. A taxa de ocupação de UTIs ultrapassou os 80% nesta semana. Se todos continuarem levando a vida normal, como se nada tivesse acontecendo, com bares cheios, com casas noturnas cheias, tenho todo respeito por essas atividades, mas não podemos ter aglomerações. Outros estados já adotaram essas medidas, países adotaram. Precisamos de medidas um pouco mais duras”, disse o governador.

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Jornalista, produtor cultural e escritor. Walney de Souza Rosa (Vavá Rosa) presta assessoria e escreve para sites de Mato Grosso e de todo o Brasil. Seus artigos literários e culturais já foram publicados em jornais da Europa, Canadá e Estados Unidos. Idealizador e Fundador em 21 de janeiro de 2011 da Academia Lítero-Cultural Pantaneira, que compõe escritores, poetas, músicos e defensores da cultura pantaneira (com sede em Poconé) Entre obras já publicadas: A fé e o fuzil (A história de Doninha do Caeté); Boca da Noite (Ficção policial); Ei amigo (A história do Lambadão de Poconé).

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