Destaques: Manutenção de rede elétrica vai suspender abastecimento de água no Vargem Alegre, em Barra do Piraí, A ascensão dos desinfluenciadores: ‘Você queria aquele produto antes de ele ser oferecido para você?’, Contribuintes de Boituva e Tatuí podem retirar as guias de pagamento do IPTU 2025 pela internet; saiba como

Bendev Junior
janeiro 12, 2025 - 3 dias atrás

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir.

1. Manutenção de rede elétrica vai suspender abastecimento de água no Vargem Alegre, em Barra do Piraí
Serviço está programado para acontecer de 13h às 17h. Uma manutenção na rede elétrica programada pela Light, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica, vai suspender temporariamente o serviço de abastecimento de água nesta segunda-feira (13) no distrito de Vargem Alegre, em Barra do Piraí (RJ). O serviço está com programação para acontecer de 13h às 17h.
✅Clique aqui e entre no canal do g1 no WhatsApp
A produção de água será restabelecida assim que o serviço da Light for concluído, e o abastecimento normalizado em até 48 horas após a retomada do sistema.
Imóveis com caixa d’água e/ou cisterna não devem ser afetados pela suspensão temporária no fornecimento de água. Como nem todos têm reservatórios, a Cedae recomenda aos consumidores que guardem água para o período, adiando tarefas não essenciais.
Siga a TV Rio Sul no Instagram
VÍDEOS: as notícias que foram ao ar na TV Rio Sul Leia mais

2. A ascensão dos desinfluenciadores: ‘Você queria aquele produto antes de ele ser oferecido para você?’

Rejeitando a cultura ‘haul’ e promovendo o consumo consciente, o movimento de desinfluenciadores está se tornando popular — entenda o porquê. O movimento dos desinfluenciadores surgiu para combater a cultura do consumo excessivo
Serenity Strull/ BBC
O ano era 2019. Diana Wiebe rolava a tela nas redes sociais, quando encontrou um influenciador promovendo modeladores de cachos a frio.
“Eram modeladores que você podia usar à noite para dormir, com a promessa de acordar com belos cachos”, conta ela à BBC.
Aquele foi um dos muitos produtos que ela foi influenciada a comprar pelo TikTok. Mas, como aconteceu com diversos outros, como cremes para o cabelo e exfoliantes faciais, ela percebeu rapidamente que não precisava daquilo.
“Honestamente, o modelador realmente perturbava meu sono e não consegui passar uma noite com ele”, segundo Wiebe. “Meu cabelo é naturalmente ondulado e acho que o modelador, na verdade, não ajudou muito.”
LEIA TAMBÉM
Como identificar se sou uma pessoa consumista? Saiba os sinais e dicas de como evitar comprar por impulso
Comprar menos para viver melhor? Jovens no TikTok convidam a reduzir o consumo
O movimento dos desinfluenciadores incentiva as pessoas a comprar apenas aquilo de que elas precisam
Alamy/BBC
Wiebe mora em Ohio, nos Estados Unidos. Agora, ela própria é influenciadora, mas com uma diferença. Ela tenta “desinfluenciar” seus seguidores para que eles não comprem produtos desnecessários.
A criadora de conteúdo tem mais de 200 mil seguidores no TikTok. Nos seus vídeos diários, ela apresenta na plataforma questões como “você queria aquele produto antes de ele ser oferecido para você?”.
Ela também relembra aos seus seguidores que grandes quantidades de compras por mês ou por semana – os chamados “hauls”, em inglês – não são normais.
A cultura dos “hauls” é um tipo específico de conteúdo de redes sociais que se originou no YouTube. Nele, os criadores apresentam uma grande quantidade de compras (normalmente, roupas) para os seus seguidores.
‘Todo excesso esconde alguma falta’, diz Ana Leoni sobre o consumismo
Wiebe faz parte de um movimento que vem crescendo desde 2023. Ela rejeita a cultura dos influenciadores tradicionais.
A tendência explodiu no TikTok, com a hashtag #deinfluencing atingindo mais de um bilhão de visualizações.
Ao lado de outras hashtags pedindo “redução do consumo” e “consumo consciente”, os desinfluenciadores compartilham mensagens importantes, como “a moda fast fashion não irá deixar você estiloso” e “o baixo consumo é o consumo normal”.
Ao entrarmos em 2025, Wiebe acredita que a onda cultural está mudando e que já atingimos o “pico dos influenciadores”.
Para Wiebe, “parte do conteúdo dos influenciadores é simplesmente ‘isca de ódio'”. Ela se refere à prática conhecida como “rage-bait” – postar conteúdo na internet para incitar a raiva das pessoas e gerar visualizações.
“As pessoas fazem coisas ridículas, como pegar suas garrafas d’água, acrescentar uma bandeja de lanche e enchê-la com Taco Bell ou algo parecido”, descreve ela, destacando os criadores de vídeos que mostram suas canecas térmicas equipadas com acessórios desnecessários.
Diana Wiebe (esq.) e Christina Mychaskiw fazem parte da cada vez mais popular comunidade dos desinfluenciadores
Divulgação/Kassi Jackson/ Christina Mychaskiw
O TikTok passou a ser o aplicativo padrão dos influenciadores. Mas, devido ao seu futuro incerto nos Estados Unidos, Wiebe acredita que esta seja a hora de mudar.
“Não sei qual será o futuro do TikTok, mas o tipo de trabalho dos influenciadores que estamos observando ali não existe em outros aplicativos.” Ela conta que o conteúdo “haul” passou a ser muito mais presente no TikTok do que em outras plataformas, como o Instagram.
Wiebe acredita que esta mudança venha do aumento da consciência sobre as ações reais dos influenciadores. No Reino Unido, já existem leis a este respeito.
“Quando comecei a observar mais anúncios na minha linha do tempo do TikTok, pensei no quanto eu já havia comprado nos últimos anos devido às críticas dos influenciadores”, prossegue ela. “De repente, percebi que tudo era propaganda, desde o conteúdo promocional pago até o compartilhamento de ‘hauls’ pelos criadores.”
“Não é como a televisão, onde você consegue reconhecer o comercial. Os influenciadores parecem soar como amigos ou familiares, porque nós consideramos nossos TikTokers favoritos quase como nossos conhecidos.”
A maior parte das interações de Wiebe online é positiva, com comentários do tipo “eu precisava ouvir este conselho hoje”. Mas outros questionam por que ela sente a necessidade de interferir nos hábitos de consumo das outras pessoas.
Wiebe rapidamente destaca que ela não defende um estilo de vida “sem compras”. Ela se descreve como fã de “reduzir a velocidade e realmente pensar nas compras antes de correr”.
Seu conselho é o oposto do slogan comum dos influenciadores, que incentivam os espectadores a “correr, não andar”, para comprar o último produto sendo lançado.
Abordagem consciente
Esta mesma mentalidade levou Christina Mychaskiw a adotar uma abordagem mais consciente em relação aos seus gastos. Suas postagens no YouTube, TikTok e Instagram pretendem ajudar as pessoas a viver uma vida gratificante, “sem pedir falência”.
Mychaskiw mora em Toronto, no Canadá. Ela conta que aprendeu pessoalmente como os influenciadores podem ser poderosos.
“Em 2019, eu devia 120 mil dólares canadenses [cerca de R$ 504 mil] em crédito estudantil e ainda fazia compras toda semana”, ela conta. “Cheguei ao fundo do poço quando comprei um par de botas que custava mais do que o meu aluguel, mesmo sabendo que não conseguiria pagar.”
A prática do ‘haul’, com o influenciador retirando das caixas diversas peças de roupa compradas e mostrando para seus seguidores, é uma visão conhecida nos vídeos postados na internet
Alamy/BBC
A criadora de conteúdo contou à BBC que se sentia presa em um ciclo de “Instagram vs. realidade”.
“Eu tinha essa ideia de que a minha vida deveria se parecer com a minha carreira e com o que os meus colegas estavam fazendo.”
Este é um tema que Mychaskiw aborda com frequência no seu podcast. Ela responde a ouvintes que enfrentam dificuldades com a pressão constante para fazer compras e sua desilusão quando os produtos não atendem às suas expectativas.
“As pessoas não veem mais o valor do que estão comprando”, segundo ela. “A promessa desses produtos simplesmente não atende às expectativas. Parece que tudo está ficando cada vez mais caro, mas a qualidade é inferior e menos satisfatória.”
Mychaskiw quer evitar que as pessoas cometam o mesmo erro dela, que suspendeu inicialmente todo o consumo e passou a viver uma vida minimalista, que a deixou em estado lastimável, segundo ela.
Desde então, ela chegou a um meio termo, agradando a si própria de vez em quando, mas se lembrando, antes de ir às lojas, de verificar primeiro o seu guarda-roupa.
Mychaskiw, agora, liquidou seu crédito estudantil. Mas qual é o seu conselho para as outras pessoas?
“Saia do telefone. Rolar a tela e consumir conteúdo constantemente deixa você mais sujeito a ceder às mensagens subliminares.”
“Desligue o celular, coloque os pés no chão, brinque com seu guarda-roupa e use aquilo que você já tem para criar visuais engraçados. Você talvez perceba que o que você tem é o suficiente.”
Os influenciadores ainda detêm forte influência, mas os consumidores pode estar se tornando menos sugestionáveis
Getty Images via BBC
Para a estilista Lucinda Graham, consumir fast fashion constantemente não é ruim apenas para suas finanças e para o meio ambiente, mas também para o seu estilo pessoal.
“Pense nisso como se fosse a sua cozinha”, explica ela à BBC. “Se você cozinhar algo rápido, tudo bem, mas não poderá competir com um prato que levou mais de 48 horas para ser preparado, com carinho e esforço.”
“O mesmo acontece com a fast fashion, em comparação com um guarda-roupa cuidadosamente selecionado.”
Graham aconselha as pessoas a serem pacientes para encontrar seu próprio estilo.
“O estilo pessoal exige tempo para desenvolver e experimentar as mesmas peças”, orienta ela. “Basicamente, é também questão de comprar o que você gosta, não o que é tendência.”
“Com os influenciadores nos convencendo a comprar roupas, estamos comprando peças que representam o estilo de vida de outra pessoa e tentando copiar a vida deles, mas isso não resulta em um guarda-roupa prático.”
A técnica de Graham é ser consciente sobre as novas compras e valorizar o “envelhecimento” das roupas ao longo do tempo.
“Tenho um casaco há seis anos e adoro usá-lo”, ela conta.
“É agradável ver as roupas mudarem. Agora mesmo, jaquetas com zíper e calças de trabalho desbotadas estão na moda. Mas, em vez de comprar estas peças em uma loja especializada em vintage, por que não deixar que um desses conjuntos envelheça naturalmente?”
Para Lucinda Graham, fazer compras com critério ajuda a romper o ciclo do consumo excessivo
Arquivo Pessoal/BBC
Graham explica que o mesmo raciocínio é válido para as tendências da moda.
“Fast fashion nunca será autêntica”, prossegue ela. “Podemos observar a tendência ‘indie sleaze’, por exemplo. Aquele visual clássico veio de pessoas que realmente viviam aquele estilo de vida, não de pessoas que compraram jeans rasgados online.”
“A chave para romper este ciclo e usar o que você gosta é fazer mais compras intencionais, cortando as compras pequenas por impulso”, conclui Graham.
É difícil dizer se o movimento dos desinfluenciadores já está causando impactos às marcas.
Sabendo que gigantes online como a Asos, Boohoo e Pretty Little Thing vêm enfrentando dificuldades, com a queda da demanda e a mudança dos hábitos de consumo dos últimos anos. Mas não podemos esquecer que muitos perfis de redes sociais ainda são inundados pelos influenciadores.
Em 2023, o valor estimado da indústria global de marketing por influenciadores era de US$ 21,1 bilhões (cerca de R$ 127 milhões) – mais que o dobro de 2019.
Aja Barber é a autora do livro Consumed: On Colonialism, Climate Change, Consumerism and the Need for Collective Change (“Consumido: sobre o colonialismo, mudanças climáticas, consumismo e a necessidade de mudanças coletivas”, em tradução livre).
Para ela, como a criação de conteúdo ainda é considerada uma carreira em ascensão, ainda não atingimos o “pico dos influenciadores”. Ela acredita que o movimento desinfluenciador é útil, mas que o diálogo precisa ser offline, para mudar o comportamento de gastos das pessoas.
Barber também é editora colaboradora da revista Elle. Para ela, todos nós temos um papel neste processo.
“Dos donos das empresas bilionárias até os influenciadores e mesmo nós, consumidores”, explica ela à BBC. “Um funcionário dos correios entrou em contato comigo pelas redes sociais e disse que entregou 17 pacotes da Shein em uma casa ao longo de um mês.”
Aja Barber percebeu a escala do consumo excessivo ao trabalhar como voluntária em uma loja de caridade – e observar a quantidade de roupas descartadas
Divulgação/Rabya Lomas and Rida Suleri-Johnson
Estimativas indicam que mais de 100 bilhões de peças de roupa são produzidas anualmente em todo o mundo. Mais da metade delas acaba em aterros sanitários depois de 12 meses.
Muitas vezes, as roupas indesejadas são exportadas para países da África e da Ásia, onde até 40% delas podem ser descartadas e não revendidas. As organizações de caridade afirmam que este processo aumentou a poluição da água e os riscos à saúde.
Já se passou quase um século desde os anos 1930, quando as mulheres possuíam cerca de 60 peças de roupa e compravam cinco novos produtos a cada ano.
Refletindo sobre a amplitude das mudanças, Barber afirma que “o objetivo é vender o máximo de produtos possível”.
“Precisamos tomar consciência dos danos que os indivíduos estão causando com a ideia de que podemos simplesmente consumir cada vez mais, sem impactos negativos. Isso não é verdade.”
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture. Leia mais

3. Contribuintes de Boituva e Tatuí podem retirar as guias de pagamento do IPTU 2025 pela internet; saiba como

Municípios oferecem 10% de desconto para o pagamento antecipado em parcela única antes de 25 de fevereiro, em Boituva, e 15 de março, em Tatuí. Prefeitura de Boituva (SP)
Google Maps/Reprodução
Os moradores de Boituva e Tatuí (SP) já podem retirar as guias para pagamento do IPTU 2025. Em Boituva, para aproveitar os 10% de desconto, o pagamento deve ser em parcela única até o dia 25 de fevereiro; Em Tatuí, a parcela única também com desconto de 10% vence em 15 de março.
📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp
Em Boituva, os carnês já começaram a ser entregues nas casas e, segundo a prefeitura, a distribuição segue até o dia 25. Mas quem não receber até o dia 30 pode solicitar a 2ª via no Portal do Cidadão do site da prefeitura.
Além da parcela única, também há opção de parcelamento. Confira:
Cota Única:
Vencimento em 25 de fevereiro de 2025, com desconto especial para quem opta pelo pagamento à vista.
Pagamento Parcelado:
Caso prefira dividir, o carnê traz todos os detalhes das parcelas, facilitando o planejamento do seu orçamento.
Atendimento Presencial
O contribuinte que precisar de orientações ou tiver dúvidas pode procurar o Simplifica, localizado na rua Cel. Eugênio Motta, 985 — Centro.
Tatuí
O contribuinte de Tatuí (SP) pode acessar o site da Prefeitura para gerar as guias do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), do Imposto Sobre Serviços (ISS) e das taxas municipais para o ano de 2025.
Caso a pessoa não tenha acesso à internet, é possível retirar as guias de pagamento pessoalmente no Paço Municipal, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Para ter 10% de desconto, o pagamento deve ser em parcela única até o dia 15 de março. Também é possível obter 5% de desconto à vista para pagamento até o dia 15 de abril.
Quem optar pelo parcelamento do imposto em até 10 vezes, o pagamento da primeira parcela também deverá ser até o dia 15 de março. Os pagamentos podem ser realizados no Banco do Brasil e nas demais instituições bancárias, inclusive on-line, nas Casas Lotéricas ou via Pix.
Com relação aos carnês impressos, a Secretaria de Fazenda e Finanças informa que eles serão distribuídos a partir da segunda quinzena de janeiro, de acordo com os endereços de correspondência registrados nos cadastros da Prefeitura.
Dúvidas sobre o IPTU podem ser esclarecidas no Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC), situado no Paço Municipal (Avenida Domingos Bassi, n° 1.000, Jd. Junqueira), de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Também é possível entrar em contato pelo WhatsApp (15) 3259-8429 ou pelo e-mail [email protected].
Para questões relacionadas ao ISS e às taxas municipais, o atendimento está disponível no Setor de Tributação, pelo WhatsApp (15) 3259-8457 ou pelo e-mail [email protected].
Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região
VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Leia mais

4. Dois suspeitos são presos e adolescente é apreendido por furto câmeras de segurança em MT

Equipamentos pertencem ao programa Vigia Mais MT. Além das prisões, foram apreendidas porções de drogas com os suspeitos. Além das prisões, foram apreendidas porções de drogas com os suspeitos.
Polícia Militar de Mato Grosso
Dois homens de 19 anos foram presos em flagrante e um adolescente de 16 anos apreendido neste domingo (12) por danificar e furtar câmeras de segurança em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Os equipamentos pertencem ao programa Vigia Mais MT.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp
Segundo a Polícia Militar, as equipes receberam uma denúncia por volta de 2h30, em que um grupo de pessoas retirava as câmeras de segurança. No local, os policiais flagraram os suspeitos danificando os objetos com uma barra de ferro.
O grupo confessou aos policiais que já havia retirado outras duas câmeras minutos antes e que os objetos estavam dentro de um baú de uma moto. Os suspeitos foram detidos e receberam voz de prisão em flagrante.
Além das prisões, foram apreendidas porções de drogas com os suspeitos.
LEIA MAIS:
40ªCORRIDA DE REIS: Tanzânia leva a elite e brasileiro perde pódio por 1 segundo de diferença; confira os vencedores
AMOR NAS CORRIDAS: conheça casal de noivos que conquistou 4° lugar da Elite na prova Leia mais

5. Com projetos ainda pendentes, estados gastam desde 2019 metade dos recursos do fundo para segurança pública
Falta de planejamento e burocracia impedem uso de bilhões destinados à compra de equipamentos e treinamento policial. Bahia e Rio acumulam maiores saldos. Os estados brasileiros utilizam apenas metade dos recursos enviados pelo Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para investimentos no setor. Desde 2019, o Ministério da Justiça repassou R$ 5,5 bilhões às administrações estaduais, mas apenas R$ 2,7 bilhões foram efetivamente aplicados, deixando bilhões parados em contas públicas.
Os valores do fundo devem ser direcionados exclusivamente para melhorias na segurança pública, como a compra de coletes, armas, veículos, câmeras corporais e cursos de capacitação e saúde mental para policiais. Não é permitido o uso do dinheiro para o pagamento de salários. Mesmo assim, a execução orçamentária patina.
Criminosos do Rio usam drones para acompanhar operações das forças de segurança
Demora gera risco de perda da verba
Segundo o Ministério da Justiça, os governos estaduais enfrentaram dificuldades com as regras do fundo e a burocracia associada. A pandemia também atrapalhou o andamento de projetos, gerando atrasos nas licitações e nos cronogramas de execução.
“Naturalmente, a gente espera que um recurso dessa natureza, em seis ou sete meses, já possa se transformar em armamento e veículos. Isso não estava acontecendo”, explicou Mário Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública.
Em 2022, parte da verba repassada em 2019 estava prestes a expirar. Para evitar a perda dos valores, o governo federal prorrogou o prazo de aplicação até 2026.
Estados com maiores saldos enfrentam crises de segurança
Cada estado ainda possui, em média, R$ 100 milhões parados, com os maiores saldos concentrados em Tocantins, Bahia e Rio de Janeiro — este último enfrentando uma das maiores crises de segurança pública do país.
“Eu posso assegurar que dinheiro, por curto prazo, não falta. Está lá. É preciso agora executar”, reforçou Sarrubbo, que disse trabalhar para acelerar a execução dos projetos.
Falta de planejamento prejudica população
Especialistas apontam que o problema está no planejamento. Para Natália Pollachi, diretora de projetos do Instituto Sou da Paz, o atraso na execução orçamentária compromete a eficiência na redução da criminalidade.
“O fato de o dinheiro não estar sendo gasto mostra uma contradição, porque o discurso de praticamente todos os governos estaduais é que segurança pública é prioridade. Mas, na prática, a gente vê esse dinheiro parado na conta”, criticou Pollachi.
Além de atrasar melhorias, a falta de investimentos prejudica a implementação de medidas que poderiam diminuir a letalidade policial, como o uso de câmeras corporais, e garantir condições mais seguras de trabalho aos agentes.
Uso mais acelerado desde 2023
Após receberem orientação do governo federal no ano passado, os estados começaram a aplicar os recursos em ritmo mais rápido. Mesmo assim, a verba ainda acumulada reflete a lentidão inicial.
Com o prazo estendido para 2026, o desafio agora é garantir que os bilhões parados nos cofres estaduais sejam convertidos em melhorias concretas para a segurança pública, reduzindo os índices de criminalidade e fortalecendo o sistema de policiamento no país. Leia mais

Essas foram as principais notícias de hoje. Continue nos acompanhando para mais informações atualizadas.

  1. Brasil

As opiniões e ideias expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente a posição do Mato Grosso Total.

Notícias relacionados

Assista ao Jornal do Almoço, Assista aos telejornais da TV Gazeta de Alagoas
Brasil

Assista ao Jornal do Almoço, Assista aos telejornais da TV Gazeta de Alagoas

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 15, 2025 - Bendev Junior
Três apostas do Paraná faturam R$ 75 mil cada na Mega-Sena; veja cidades com premiados, Obra atinge adutora e acidente suspende abastecimento d’água para mais de 320 mil pessoas no Recife; saiba onde
Brasil

Três apostas do Paraná faturam R$ 75 mil cada na Mega-Sena; veja cidades com premiados, Obra atinge adutora e acidente suspende abastecimento d’água para mais de 320 mil pessoas no Recife; saiba onde

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 15, 2025 - Bendev Junior
O Assunto #1385: O risco de um apagão de professores no Brasil, Polícia confirma que ossada encontrada no interior da Bahia é de menino desaparecido há mais de três anos
Brasil

O Assunto #1385: O risco de um apagão de professores no Brasil, Polícia confirma que ossada encontrada no interior da Bahia é de menino desaparecido há mais de três anos

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 14, 2025 - Bendev Junior
VÍDEOS: Jornal do Acre 2ª edição desta terça-feira, 14 de dezembro de 2025, Lula sanciona com vetos projeto que flexibiliza pagamento das dívidas bilionárias dos estados com o governo federal

VÍDEOS: Jornal do Acre 2ª edição desta terça-feira, 14 de dezembro de 2025, Lula sanciona com vetos projeto que flexibiliza pagamento das dívidas bilionárias dos estados com o governo federal

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 14, 2025 - Bendev Junior
Lula sanciona com vetos projeto que flexibiliza pagamento das dívidas bilionárias dos estados com o governo federal , Famílias são resgatadas após rio Araras transbordar em Cerejeiras, RO
Brasil

Lula sanciona com vetos projeto que flexibiliza pagamento das dívidas bilionárias dos estados com o governo federal , Famílias são resgatadas após rio Araras transbordar em Cerejeiras, RO

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 14, 2025 - Bendev Junior
VÍDEOS: AB2 de terça-feira, 14 de janeiro de 2025, Negociações de acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entram na fase final
Brasil

VÍDEOS: AB2 de terça-feira, 14 de janeiro de 2025, Negociações de acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entram na fase final

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir....

janeiro 14, 2025 - Bendev Junior