A Secretaria Municipal de Cultura irá capacitar seus técnicos para orientar produtores poconeanos a se inscreverem junto a Secretaria Especial de Cultura e Fundo Nacional da Cultura (FNC)

Poconé é uma cidade distante 100 quilômetros de Cuiabá, capital de Mato Grosso. O município é o portal de entrada para o pantanal é considerado um dos berços da cultura regional. Em um período que eventos culturais e atividades do setor estão prejudicados pela pandemia do covid-19, a Prefeitura Municipal de Poconé, através da Secretaria Municipal de Cultura busca auxiliar os produtores culturais local.

“A meta é qualificar nossa equipe para que possa auxiliar nossos artesãos e produtores da cultura a receber os recursos do Fundo Nacional da Cultura, as ações deverão, por exemplo, estimular a produção e a difusão de conteúdos culturais de Poconé”, declarou Mariana Petronília de Arruda Pereira, Secretária Municipal de Cultura de Poconé.

Em nome do Governo Federal o Secretário Especial de Cultura, Mário Frias, esclareceu: “O Plano anual do Pronac é o instrumento que informa os critérios e as formas de aplicação dos recursos dos mecanismos de financiamento cultural da Lei Rouanet. O objetivo central do plano de trabalho do Pronac em 2021 é garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional”, explicou

O Pronac foi instituído pela lei Rouanet para captar e canalizar recursos para o setor cultural. A finalidade é estimular a produção, a distribuição e o acesso aos produtos culturais, proteger e conservar o patrimônio histórico e artístico e promover a difusão da cultura brasileira e a diversidade regional.

Plano de trabalho

O Plano Anual do Pronac é integrado pelo Plano de Trabalho Anual do Fundo Nacional da Cultura de 2021 e pelo Plano de Trabalho Anual de Incentivo a Projetos Culturais de 2021.

O Fundo Nacional da Cultura (FNC) é um dos mecanismos do Pronac para captar e destinar recursos para projetos culturais que se comprometam com a descentralização regional, setorial e estética. “Para o Fundo Nacional da Cultura importa, fundamentalmente, estimular a distribuição regional equitativa dos recursos a serem aplicados na execução de projetos culturais e artísticos, claro, com ênfase ao contexto pandêmico deste ano”, ponderou Mário Frias.

Segundo o secretário, entre as prioridades para o FNC em 2021, destacam-se a missão de atenuar no que for possível as consequências da Covid-19 na área cultural e ampliar e qualificar o acesso da população brasileira a bens e serviços culturais.

Para receber os recursos do FNC, as políticas, programas e ações deverão, por exemplo, estimular a distribuição regional equitativa dos recursos a serem aplicados na execução de projetos culturais e artísticos; priorizar projetos em áreas artísticas e culturais com menos possibilidade de desenvolvimento com recursos próprios e contribuir para a preservação e proteção do patrimônio cultural e histórico brasileiro.

Plano de incentivo

O Plano de Trabalho Anual de Incentivo a Projetos Culturais de 2021 indica a limitação para admissão de projetos culturais neste exercício:

– artes cênicas, o limite é de 2.300 projetos;

– audiovisual, 700;

– música, 1.800;

– artes visuais, 700;

– patrimônio cultural material e imaterial, 300;

– museu e memória, 200; e

– humanidades, 1.100 projetos.

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Jornalista, produtor cultural e escritor. Walney de Souza Rosa (Vavá Rosa) presta assessoria e escreve para sites de Mato Grosso e de todo o Brasil. Seus artigos literários e culturais já foram publicados em jornais da Europa, Canadá e Estados Unidos. Idealizador e Fundador em 21 de janeiro de 2011 da Academia Lítero-Cultural Pantaneira, que compõe escritores, poetas, músicos e defensores da cultura pantaneira (com sede em Poconé) Entre obras já publicadas: A fé e o fuzil (A história de Doninha do Caeté); Boca da Noite (Ficção policial); Ei amigo (A história do Lambadão de Poconé).

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