A Academia Lítero-Cultural Pantaneira (ACADEPAN) é composta por membros representantes de todas as cidades pantaneiras, no entanto sua sede é Poconé.
Os membros da entidade realizam nesta segunda-feira, 28 de março, a sua Assembleia Geral da Academia com Posse de Nova Diretoria, Vernissage de Livro e Lançamento de Curta Metragem.
SERVIÇO:
Evento: Assembleia Geral da ACADEPAN
Local: Câmara dos vereadores
Data: Amanhã, segunda-feira 28/03
18h00min – Vernissage do Livro EI AMIGO do Imortal Walney de Souza Rosa;
19h00min – Posse da Nova Diretoria;
Presidente: Imortal Luis Antonio de Oliveira Cunha
Vice Presidente: Imortal Natalice Soares da Silva
Secretária: Josenira Cássia de Souza Rosa Fernandes;
Tesoureiro: Walney de Souza Rosa.
Fala da Nova Diretoria e suas propostas;
Declaração de Abertura (Segundo o Estatuto) para apresentação de Nomes de possíveis Membros Entrantes para ocupar cadeiras como membros da ACADEPAN.
19h30min – Apresentação do Documentário “A origem do Bairro Cruz Preta” (18m) do cineasta Benedito Edmar.
20h00min – Encerramento
As solenidades anuais da ACADEPAN são eventos de caráter intelectual e cultural, que sempre conta com a presença de seus Imortais membros bem como convidados e autoridades da classe artística cultural.
Ficando mais de dois anos sem se reunir, devido ao covid-19 ter provocado paralisação de atividades do gênero, os eventos retornaram em dezembro do ano passado, quando ocorreu a eleição da nova diretoria em noite de espetáculo com Sarau de Música e Poesia.
“Nossos membros em sua maioria está na melhor idade, bem como o público participante, por isso estamos sempre atentos a todas as recomendações da saúde e cuidados com biossegurança”, afirmou a presidente em exercício, Professora, Educadora Musical e Produtora Cultural – Josenira Cássia de Souza Rosa Fernandes.
A ACADEPAN:
Através de iniciativa da classe cultural, artística e literária foi criada em 21 de janeiro de 2011 a “Academia Lítero-Cultural Pantaneira”.
Academia Lítero-Cultural Pantaneira é uma sociedade particular com caráter científico, artístico, literário e também recreativo. Com a missão de valorizar o conjunto de conhecimento do povo pantaneiro reconhecendo o seu desenvolvimento intelectual e artístico, cultivando e preservando os costumes e hábitos regionais. Estudando, discutindo cientificamente as tradições e a riqueza de nossa gente em seus hábitos centenários em suas produções artísticas, gastronômicas, na dança, música linguagem, crenças, folguedos e causos populares. Seja essa memória contada e transmitida de pessoa para pessoa, geração a geração ou mesmo na forma de composição de obras literárias.
Para o membro de Cáceres, hoje residente em Poconé, ocupante da cadeira 21, ex professor da UNEMAT, Orivaldo Ramos Costa, Músico e poeta, “A Academia nasceu da forma mais verdadeira de preservar, principalmente no quesito pantaneiro, ao apresentarmos aos visitantes nossa genuína arte de ser pantaneiros”, declara.
Com a cadeira de número 20 o professor, historiador, escritor e cientista político Honório Laucídio, de Nossa Senhora do Livramento, afirma que participação de outras cidades pantaneiras somadas a Poconé durante seus 11 anos de existência fez com que a Academia fomentasse a preservação da história da região e os manuscritos que ainda possam surgir oriundos desses membros acadêmicos.
Ângela Beatriz Prado Moura, escritora e poetiza, declara ser honrada em ser membro da entidade ao se tornar uma das “Imortais” da Academia, poconeana, mesmo residindo hoje em Cuiabá, Ângela já escreveu mais de cinco livros de importante cunho cultural e poético.
Em seu estatuto a Academia Lítero-Cultural Pantaneira tem finalidade exclusivamente literária, artística e cultural, com fins de incentivar o interesse pelo idioma nacional e pelas literaturas nacional, estadual e municipal; valorizar a Arte e a Cultura local, promovendo e difundindo quando capaz, incentivando, contribuindo, incitando as autoridades responsáveis nas ações diretas de eventos literários, folclóricos, tradicionais, artísticos e culturais que venha ao encontro direto a realidade da grande maça popular; realizar estudos dos problemas de interesse cultural que preocupam a região e a população pantaneira; buscar o congraçamento e a maior aproximação entre os representantes da cultura nacional, estadual e municipal.