CULTURA: Making Of do Festival Pantaneiro de Siriri de Poconé amplia visibilidade do projeto

Ocorrido na semana passada, nas noites de quarta e quinta feira (26 e 27 de fevereiro) o Festival Pantaneiro de Siriri reuniu centenas de pessoas em suas duas apresentações.

Dirigido pelo produtor cultural, o cururueiro Ernesto Lídio da Silva, popular Senhor Quitito de Cangas, o festival foi contemplado com recursos da Lei Paulo Gustavo, em edital promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

“O objetivo é propiciar as crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, espaços de prática de dança de siriri, enquanto instrumento eficaz de acesso ao desenvolvimento da cidadania, autonomia e emancipação social evitando dessa forma a exclusão social, haja vista que estas atividades têm a contribuir com todo o desenvolvimento físico – corporal, cognitivo, afetivo e social, incentivando a busca por uma vida saudável e consequentemente o afastamento de vícios e ociosidade, um dos maiores problemas que enfrentamos no mundo de hoje”, mencionou Quitito.

O projeto foi destinado a 10 Grupos de Dançarinos de Siriri, sendo ofertado a eles, uma capacitação e roda de conversa, através de ensaios e ensino e ou reaprendizagem de novos passos e expressões, com troca de experiências entre os grupos de siriri do município.

Os grupos foram preparados para dois grandes espetáculos, um seria em espaço fechado que ocorreu na quinta-feira (26) na quadra de esporte da Escola Municipal General Caetano, no centro de Poconé. O segundo espetáculo programado para o Distrito de Cangas, devido a fortes chuvas desse período foi transferido para o espaço aberto, porem coberto, na quadra da Escola Estadual Dom Francisco.

A participação dos cururueiros, tocando viola de cocho e ganzá, bem como outros músicos cantantes e tocadores do mocho, foram fundamentais. Destaca-se que em ambas as noites a abertura do evento foi realizada pelos cururueiros de Poconé apresentando roda de cururu.

O Festival Pantaneiro de Siriri de Poconé também ofereceu acessibilidade atitudinal e comunicacional. No aspecto comunicacional, o Making Of do projeto distribuído nas plataformas digitais como YouTube contendo recursos de acessibilidade para permitir o acesso de pessoas com deficiência auditiva.

Os organizadores têm a expectativa que daqui algumas semanas atingir além dos presentes nos eventos, mais de 5 mil pessoas, pela internet, levando lazer e entretenimento com a cultura regional, como produto final a ser oferecido aos expectadores.

GRUPOS DE SIRIRI QUE PARTICIPARAM DO PROJETO E SE APRESENTARAM:

Primeira Noite em 26 de fevereiro, na Escola Caetano, centro de Poconé

1 – Siriri GENERAL CAETANO – (Sementinha) Escola Municipal General Caetano de Albuquerque

2 – Siriri TRADIÇÃO BRINCAR – Espaço Brincar e Cuidar da professora Giuli

3 – Siriri BALAIO DE GATO – do Grupo Balaio de Gato e Mestre Luís Antônio

4 – Siriri RIBEIRINHO PANTANAL – da Professora Natalice

5 – Siriri do BACHAREL – E. E. Bacharel Ribeiro de Arruda

Segunda noite, em 17 de fevereiro, quinta-feira na Escola Dom Francisco em Cangas

– Cururueiros

1 – Siriri NOVO RESGATE – Professora Neta do Distrito de Cangas

2 – Siriri do BACHAREL – E. E. Bacharel Ribeiro de Arruda

3 – Siriri RAIZ PANTANEIRA – Escola Antônio Garcia (Comunidade Distrito 120)

4 – Siriri RIBEIRINHO PANTANAL – da Professora Natalice

5 – Siriri ARARAS DO PANTANAL – da E. E Dom Francisco de Aquino Correa

6 – Siriri AFRORIR – Do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo