O Congresso Nacional tem ao menos 55 pré-candidatos a prefeituras para 2024. Os partidos PL e PT lideram em quantidade de cotados, que devem repetir o duelo de 2022 nas eleições municipais.
No Mato Grosso o Deputado Federal Abílio Brunini (PL) se apresenta como pré-candidato à prefeitura da capital, Cuiabá.
Portanto PL e o PT, além de liderarem o número de pré-candidato, têm 13 e 11 pré-candidatos, respectivamente, – são as duas maiores siglas da Câmara dos Deputados, com 95 (PL) e 68 (PT) deputados.
Dos 594 membros do Congresso nacional, poderão ser até mais de 55 pessoas se apresentarem como pré-candidatos a prefeito nas eleições municipais deste ano.
Hoje, são 54 deputados federais e 1 senador que se colocam como opção para enfrentar as urnas nas suas cidades de origem.
O PT e PL, liderando o número de congressistas que se apresentam como pré-candidatos (24) apostam na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o pleito para aumentar a influência das siglas em diferentes partes do Brasil.
A capital do Rio de Janeiro contempla o maior número de congressistas que pretendem concorrer às eleições municipais neste ano, com 4. Em seguida aparecem São Paulo (SP) e Natal (RN), com 3 cada. Têm 2: Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Niterói (RJ) e Feira de Santana (BA).
A lista de congressistas que de fato disputará as eleições municipais vai mudar ao longo do ano, já que haverá deputados e senadores que mudarão de partido nos próximos meses. Além disso, nomes que se colocam como pré-candidatos precisam ser aceitos por suas respectivas siglas e aprovados nas convenções partidárias.
O único senador que está na lista como pré-candidato é Eduardo Girão (Novo-CE), com a pretensão de disputar a Prefeitura de Fortaleza (CE).
Eis quantos pré-candidatos cada partido tem no Congresso: PL – 13; PT – 11; PSD – 5; MDB – 3; União Brasil – 3; PSB – 3; PDT – 3; Psol – 3; Republicanos – 2; PP – 2; PSDB – 2; Podemos – 1; Cidadania – 1; Rede – 1; PV – 1; Novo – 1.
No 2º semestre deste ano, o Congresso deve ficar mais esvaziado e poucas pautas de fato serão votadas pelo menos até o 1º turno das eleições, marcado para 6 de outubro. As eleições municipais têm grande relevância no dia a dia do Legislativo federal. Dezenas de deputados chegam à Câmara com o apoio dos prefeitos. Depois, os chefes dos Executivos municipais esperam que os deputados eleitos com seus apoios enviem emendas parlamentares para a realização de obras nas cidades.
A Câmara e o Senado ficam em ritmo mais lento no 2º semestre, pois mesmo congressistas que não disputam o pleito acabam participando indiretamente das campanhas, com o objetivo de aumentar os aliados do seu grupo político. De acordo com dados do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), nas eleições de 2020 houve 123 congressistas (122 deputados e 1 senador) pré-candidatos a prefeito. No fim, 69 congressistas disputaram o pleito – dentre eles 67 deputados e 2 senadores. Só 12 deputados federais foram eleitos e nenhum senador conseguiu se eleger.
Fonte: Poder360.com.br