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CPI da Sonegação Fiscal propõe criação do CERM – Cadastro Estadual de Controle

CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal aprova relatório final, o documento reúne dados sobre setores da agropecuária, combustíveis, frigoríficos e mineração.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal aprovou o relatório final em reunião na tarde de quarta-feira (8). O documento reúne atividades e conclusões referentes as quatro frentes de trabalho da CPI, sendo elas agropecuária, mineração, combustíveis e frigoríficos.

A apresentação dos principais pontos do relatório foi feita pelo servidor Clovis Vailant, assessor do deputado estadual Nininho (PSD), relator da CPI. Ele destacou formas de sonegação encontradas, valores estimados de evasão fiscal em cada um dos setores investigados, além de sugestões elaboradas para combater a sonegação e outros problemas tributários no estado.

O número apresentado para sonegação fiscal do ICMS em Mato Grosso em todas as áreas foi de R$ 2,6 bilhões no período de 2017 a 2020. “Com isso dá para fazer muita escola, hospital, dá de atender muita gente no SUS, construir muita casa popular. Não podemos ficar acomodados e achar que é pouco comparado a outro estado, temos de trabalhar”, avaliou o vice-presidente da CPI, deputado Carlos Avallone (PSDB).

Para o presidente da CPI, deputado Wilson Santos (PSD), os trabalhos também revelaram fragilidade na fiscalização. “Vamos cobrar dos municípios que tenha um setor de fiscalização na área de mineração. É preciso ter, pelo menos em Cuiabá, uma delegacia de polícia para apurar crimes na área da sonegação em relação aos combustíveis”, defendeu o parlamentar.

“Cada deputado fez sua parte investigando um setor e a equipe técnica teve total liberdade de colocar no relatório final o que foi encontrado. Também as sugestões dadas, se colocadas em prática, vão trazer um resultado financeiro, de transparência e contribuir com o estado”, sustentou o relator da CPI, deputado Nininho. “Os resultados vão surgir com o tempo, foram dezenas de oitivas, mais de 20 mil páginas de documentos analisadas e principalmente as sugestões de melhoria na legislação”, disse Wilson Santos.

Os deputados ainda agradeceram a assessoria técnica e elogiaram a postura da equipe da Secretaria Estadual de Fazenda por ter colaborado com a CPI e também aprimorado processos por indicação dos parlamentares. Com a conclusão dos trabalhos, o relatório final seguirá para análise do plenário. Wilson Santos adiantou que vai apresentar um voto em separado por discordar dos números de sonegação encontrados para o setor do agronegócio.

Veja abaixo algumas recomendações contidas no relatório: 

SETOR AGRONEGÓCIO 

SETOR COMBUSTÍVEIS

SETOR FRIGORÍFICOS

SETOR MINERAÇÃO

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