Os números aumentaram nas últimas 24 horas, no entanto o Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Chapada dos Guimarães davam conta que o município até então havia registrado quase mil casos confirmados da doença, desde o início da pandemia. Deste total, 136 são pessoas que estão portando o vírus neste momento, e que devem estar, obrigatoriamente, isolados em domicílio. 16 estavam hospitalizadas (10 na UPA e 6 em Cuiabá), e 36 pessoas já morreram em decorrência da Covid-19.

Essa realidade fez com que o prefeito Osmar Froner assinasse ontem (19) o Decreto nº 035/2021 declarando o Estado de Calamidade Pública no município de Chapada. A situação de calamidade vigorará por 180 dias, podendo ser prorrogada em caso de necessidade.

Osmar Froner explicou que o município não está medindo esforços ´para salvar vidas. “Estamos investindo na adequação da UPA e dos Postos de Saúde da Família. Tínhamos três leitos de enfermaria, e hoje estamos com 17. Investimos na oxigenoterapia, fisioterapia, aumento do número de profissionais da saúde, adquirimos mais de R$ 500.000,00 em medicamentos, reforçamos a frota de veículos, e instalamos o Complexo de Atendimento ao Covid-19. Mesmo com todos esses esforços, precisamos socorrer nossos munícipes com rapidez, pois a vida não espera”, disse o prefeito.

Segundo o chefe do Poder Executivo Municipal, mesmo com a melhoria na estrutura da saúde o município está enfrentando a falta de leitos em Cuiabá e Várzea Grande para atender aos pacientes com pedidos de regulação pelo SUS.

A Prefeitura Municipal vai ainda solicitar, por meio de mensagem, que a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso reconheça o estado de calamidade pública, para os fins da Lei de Responsabilidade Fiscal.

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Jornalista, produtor cultural e escritor. Walney de Souza Rosa (Vavá Rosa) presta assessoria e escreve para sites de Mato Grosso e de todo o Brasil. Seus artigos literários e culturais já foram publicados em jornais da Europa, Canadá e Estados Unidos. Idealizador e Fundador em 21 de janeiro de 2011 da Academia Lítero-Cultural Pantaneira, que compõe escritores, poetas, músicos e defensores da cultura pantaneira (com sede em Poconé) Entre obras já publicadas: A fé e o fuzil (A história de Doninha do Caeté); Boca da Noite (Ficção policial); Ei amigo (A história do Lambadão de Poconé).

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