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Corpo de peão que morreu em fazenda no Pantanal (MT) é resgatado de avião

Fazenda é distante e de difícil acesso, ficando a aproximadamente 170 km de estrada de terra de Poconé. Exame no corpo deve apontar a causa da morte do peão.

Em redes sociais de grupos de whatsApp de Poconé, áudios de algumas pessoas não identificadas faziam criticas sobre o corpo de um peão pantaneiro que segundo eles estava morto a seis dias no pantanal.

No entanto a policia esclareceu de outra forma, trazendo a verdade a tona.

O corpo do peão que morreu em uma fazenda na zona rural de Poconé, no Pantanal mato-grossense, foi resgatado de avião nesta terça-feira (20) e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá.

De acordo com amigos, o corpo do trabalhador, conhecido como Paraná, estava no local há cerca de sete dias. A causa da morte é investigada.

A propriedade é distante e de difícil acesso, ficando a aproximadamente 170 km de estrada de terra de Poconé. Por isso houve a demora no resgate do corpo da vítima.

Um avião do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) levou um servidor da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e uma servidora do IML para retirar o corpo do peão do local.

Segundo o Ciopaer, a aeronave fez duas viagens: primeiro transladou o corpo e a servidora do IML. Na sequência buscou o servidor da Politec e um funcionário da fazenda que deu apoio.

Um exame no corpo do peão deve apontar a causa da morte do trabalhador.

O caso

A Polícia Civil, através da Delegacia de Poconé, disse que foi informada da morte no sábado (17), quando o funcionário da fazenda foi até a unidade policial para comunicar a morte da vítima.

Segundo as informações, o gerente ficava sozinho na propriedade e não conseguia contato com ele. O funcionário alugou uma aeronave para ir até a fazenda onde encontrou a vítima já sem vida, já no início de estágio de decomposição.

O peão veio do Paraná e trabalhava em Mato Grosso há mais de 20 anos, especificamente na região do Pantanal.

A propriedade é distante e de difícil acesso, ficando a aproximadamente 170 km de estrada de terra de Poconé.

No domingo (18), pela manhã, duas viaturas da Polícia Civil e uma equipe da Politec se deslocaram até a fazenda, porém, não conseguiram chegar ao local devido às condições da estrada.

Foi necessário fazer um estudo na propriedade para condições de pouso, logística e o uso de um trator para abrir o caminho por uma fazenda vizinha até o local exato onde o corpo estava.

A Polícia Civil investiga o caso.

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