No domingo (21), o movimento denominado “Escolas Abertas Cuiabá” defendeu que pais tenham autonomia para decidir se os filhos devem ou não voltar às salas de aula.

Na ocasião pais e responsáveis favoráveis ao retorno às aulas de forma híbrida do sistema público e privado de ensino se reuniram em carreata em Cuiabá. Ao menos 50 carros estiveram no evento, que teve início no Parque Tia Nair e final na Praça 8 de Abril, afirmou o site RDNews.

A Prefeitura de Cuiabá determinou que a rede pública deve voltar em abril, enquanto rede particular está autorizada a funcionar a partir de março.

Em entrevista ao site a organizadora do evento, Francielle Brustolin, esclareceu que o objetivo da manifestação é marcar o posicionamento pelo retorno às aulas. Isso porque, prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de acordo com ela, tomou uma série de decretos ao longo da pandemia com referência ao retorno das aulas, mas sempre voltou atrás de suas decisões.

“A gente quer que as famílias tenham direito de escolha. Quem tem criança em casa que convive com o avô pode ter escolha de ficar em casa com o sistema online. Agora, se o filho estiver passando por algum tipo de transtorno de ansiedade, depressão, excesso de tela e quer ter o direito de voltar para escola porque não conseguiu se adaptar ao sistema online, ele deve poder”, disse.

Defesa dos pais é também com relação aos estudantes menos favorecidos da rede pública. Coordenadora pontuou que muitas famílias não têm condições de acessar o sistema virtual de aulas e, por isso, tiveram o ano letivo prejudicado.

“A criança menos favorecida também sofre de transtornos emocionais. A mãe que tem só um celular em casa, o filho deixa de estudar por opção. A gente quer que o sistema nos dê a opção de levar ou não. A escolha tem que ser da família, e não do sistema público”, finalizou.

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Jornalista, produtor cultural e escritor. Walney de Souza Rosa (Vavá Rosa) presta assessoria e escreve para sites de Mato Grosso e de todo o Brasil. Seus artigos literários e culturais já foram publicados em jornais da Europa, Canadá e Estados Unidos. Idealizador e Fundador em 21 de janeiro de 2011 da Academia Lítero-Cultural Pantaneira, que compõe escritores, poetas, músicos e defensores da cultura pantaneira (com sede em Poconé) Entre obras já publicadas: A fé e o fuzil (A história de Doninha do Caeté); Boca da Noite (Ficção policial); Ei amigo (A história do Lambadão de Poconé).

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