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CAMPANHA: Gasolina a R$ 4,35 em Cuiabá nesta quinta 02/06

No dia Livre de Impostos (DLI) o limite será de 20 litros de gasolina comum por veículo. Além dos postos em Cuiabá, outras 500 empresas do comércio em geral se cadastraram para a ação.

Na capital de Mato Grosso, cinco postos de combustível devem vender gasolina a R$ 4,35 no DLI, que acontece nesta quinta-feira (2), segundo a Câmaras de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL).

Para o abastecimento deverá ser formada fila única entre carros e motos e não será permitido guardar lugar na fila ou abastecer galões.

A CDL informou que o limite será de 20 litros de gasolina comum por veículo com valor sem imposto. Caso queria completar o tanque, o consumidor deverá trocar de bomba e pagar a diferença no valor normal com imposto.

A campanha nos postos será das 11h às 15h ou enquanto durar o estoque. Serão mil litros de gasolina comum por posto participante.

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo), a intenção em apoiar e participar do Dia Livre de Impostos é mostrar para o consumidor o quanto ele paga de imposto quando abastece o seu veículo. São 30,5% somente de tributos cobrados pela gasolina comum.

OS POSTOS:

EMPRESAS PARTICIPANTES:

Além dos postos, mais de 500 empresas já se cadastraram para participar da ação e vender produtos sem impostos. A CDL informou que são comércios localizados nas ruas da capital e também nos shoppings 3 Américas e Pantanal.

O Dia Livre de Impostos acontece em todo o Brasil e é uma ação de Conscientização promovida pelas CDL de todo país e com participação da sociedade contra as altas cargas tributárias e o baixo retorno dos impostos arrecadados em saúde, educação, transporte e segurança para população.

Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), em outubro do ano passado, o Brasil tem a 14ª maior carga tributária do mundo. Além disso, é o segundo país que mais cobra impostos globalmente.

QUINTO DOS INFERNOS:

O brasileiro, desde Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier, que foi enforcado), se mostra revoltado com os grandes impostos cobrados.

Subjugados pela coroa portuguesa a população brasileira se mostrou contra os altos impostos cobrados por Portugal. Na época o Brasil-Colônia pagava 20% (vinte) por cento de tudo que era produzido para seu colonizador, Portugal.

A taxação considerada altíssima e absurda era chamada de “O Quinto”. Esse imposto recaía principalmente sobre a produção de ouro. O “Quinto” era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam “O Quinto dos Infernos”. E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.

Atualmente a carga tributária é praticamente o dobro que os brasileiros pagavam para a coroa portuguesa. Isso representa cerca de 2/5 (dois quintos dos infernos) de toda a produção.

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