Poconé, cidade no interior de Mato Grosso, distante 100 quilômetros ao sul da capital Cuiabá, além de seu potencial turístico, mineral e agro, tem em sua história uma importante participação na produção de alimentos para o estado oriundos da agricultura familiar.
Atentas a necessidade do homem do campo as Vereadoras do União Brasil, Jocilma Amaral e Ageane Barros, tiveram a INDICAÇÃO Nº 010/23, aprovada por unanimidade do plenário.
As Vereadoras encaminharam o pedido para as seguintes autoridades: Renaldo Loffi, Diretor Presidente da Empresa Mato Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, (Empaer), Daniel Dalri, Supervisor Regional da Empaer Poconé, dado ciência ao Secretário de Desenvolvimento Agropecuário de Poconé, Amarildo Schimiesleki.
O pedido das vereadoras consiste em ampliar o atendimento da Unidade de Referência Tecnológica (URT), em Poconé, com objetivo de recuperar pastagem degradada, por meio do Sistema de Integração Lavoura e Pecuária (ILP).
Segundo Jocilma Amaral; “As Unidades de Referência Tecnológica foram implantadas em áreas de agricultores familiares em 8m municípios entre eles Poconé. Por isso pedimos que a Mesa Diretora proporcione a estas parlamentares o veículo oficial para uma visita técnica a referida unidade”, declarou.
Na justificativa Ageane Barros menciona: “A Unidade de Referência Tecnológica, (URT) apresenta algumas vantagens, como por exemplo, o aumento do número de animais por hectare, antecipação do ciclo de reprodução e abate dos animais, melhoria das condições física e química do solo, aumento da rentabilidade da propriedade, melhoria do bem-estar animal, aumento da produtividade e da qualidade da forrageira, além de aumentar a disponibilidade do capim no período mais seco do ano”, esclareceu a vereadora.
Jocilma Amaral conta que; “O custo para implantação do sistema gira em torno de R$ 4 mil por hectare, contando com o custo de operação. A Integração Lavoura Pecuária trata-se de um consórcio entre culturas agrícolas e forrageiras que visa intensificar a produção agropecuária, de forma sustentável, aumentando a quantidade de matéria orgânica do solo e a disponibilidade de forragem para os animais. O produtor colhe o milho para silagem e o capim reserva para o pastejo, alimentando os animais para engorda, recria, produção de leite e carne”, finalizou a parlamentar.
