O prefeito de Apiacás, a 963 km de Cuiabá, Júlio César dos Santos, sancionou uma lei que determina que pacientes examinados e que apresentarem sintomas ou estiverem com suspeita de contaminação da Covid-19, obrigatoriamente serão identificados por uma pulseira na cor vermelha fornecida pela Secretaria Municipal de Saúde.

A pulseira será colocada nos pacientes que buscarem atendimento nas unidades de saúde municipais e só podem ser retiradas pelos profissionais de saúde. A ideia é que essas pessoas possam ser facilmente identificadas nos espaços públicos e realmente cumpram a quarentena de 14 dias para não infectar mais moradores.

Conforme a Lei 1.202/2021, no período de quarentena, a pessoa isolada não poderá deixar a sua casa ou hospedagem, devendo permanecer em isolamento social, evitando o contato com as demais pessoas.

Segundo o prefeito, a pulseira de identificação foi um pedido dos comerciantes porque muitas pessoas não estão levando a sério a doença e, mesmo positivadas, circulam pelo município, colocando a vida de outros moradores em risco.

Quem tirar a pulseira de forma clandestina terá que pagar multa de R$ 500, mesmo valor para os contaminados que circularem pela cidade, exceto em casos de acesso a atendimento de saúde. Em caso de reincidência, a multa sobe para R$ 1 mil.

Nos casos em que a pulseira for rompida por acidente, o paciente deve procurar uma unidade de saúde para ganhar uma nova pulseira. Agentes de saúde e fiscais da vigilância irão fiscalizar o cumprimento do decreto.

“Isso foi um pedido do comércio do município e, inclusive, cerca de 80% dos moradores, pelo que a gente vê, apoiam. Infelizmente o pessoal aqui está sem medo e tem uma grande parte das pessoas infectadas que está indo trabalhar, está indo em bancos, andando pelas ruas e participando de festas”, explicou.

Ainda de acordo com Júlio César, a utilização da pulseira fará com que a população mesmo fiscalize.

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Jornalista, produtor cultural e escritor. Walney de Souza Rosa (Vavá Rosa) presta assessoria e escreve para sites de Mato Grosso e de todo o Brasil. Seus artigos literários e culturais já foram publicados em jornais da Europa, Canadá e Estados Unidos. Idealizador e Fundador em 21 de janeiro de 2011 da Academia Lítero-Cultural Pantaneira, que compõe escritores, poetas, músicos e defensores da cultura pantaneira (com sede em Poconé) Entre obras já publicadas: A fé e o fuzil (A história de Doninha do Caeté); Boca da Noite (Ficção policial); Ei amigo (A história do Lambadão de Poconé).

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