AO VIVO: Assista ao GR1, Por que cada vez mais jovens alemães estão aderindo à direita radical

Bendev Junior
fevereiro 10, 2025 - 1 mês atrás

Este artigo apresenta um resumo das principais notícias do dia, destacando os acontecimentos mais relevantes. Confira os detalhes a seguir.

1. AO VIVO: Assista ao GR1

Acompanhe o GR2 deste sábado (8), com apresentação de Leciane Lima AO VIVO: Assista ao GR1 Acompanhe o GR2 deste sábado (8), com apresentação de Leciane Lima Leia mais

2. Por que cada vez mais jovens alemães estão aderindo à direita radical

A direita radical na Alemanha e em outras partes da Europa atrai um número cada vez maior de jovens, sobretudo do sexo masculino. Jovem em comício na Alemanha
Getty Images via BBC
“O que meus pais me ensinaram é que eles costumavam viver em paz e tranquilos, sem medo em seu próprio país”, diz Nick, de 19 anos. “Eu gostaria de viver em um país onde eu não precisasse ter medo.”
Eu me encontrei com ele em um pequeno bar na esquina de uma rua na antiga cidade mineradora de Freiberg, na Saxônia, onde ele está jogando dardos.
É uma noite fria coberta de névoa de fevereiro, a pouco mais de duas semanas para as eleições nacionais da Alemanha, marcadas para dia 23 deste mês.
Nick e seu amigo Dominic, que tem 30 anos, apoiam ou simpatizam com o Alternative für Deutschland (AfD, ou Alternativa para a Alemanha), um partido que tem ficado consistentemente em segundo lugar nas pesquisas nacionais há mais de um ano e meio, à medida que a direita radical aqui e em outros lugares da Europa atrai um número cada vez maior de jovens, principalmente homens, para sua órbita.
Um motivo específico pelo qual Nick — e muitos outros jovens alemães— dizem estar com medo é o número de ataques na Alemanha envolvendo suspeitos que eram solicitantes de asilo — mais recentemente, o esfaqueamento fatal de uma criança e um homem em um parque na cidade de Aschaffenburg, na Baviera. A imigração é agora a principal preocupação de Nick e Dominic, embora eles não se oponham a ela em todas as suas formas.
“As pessoas que se integram, que aprendem, que estudam aqui, que fazem seu trabalho — não tenho problema com elas”, afirma Dominic, embora critique qualquer pessoa que ele considere estar se aproveitando do sistema de asilo.
“Mas hoje em dia essas declarações são vistas como hostis”, ele acrescenta. “Você é chamado de nazista por causa do passado da Alemanha.”
O partido AfD — que há muito tempo é acusado de retórica anti-imigrante — está comemorando o apoio do bilionário da tecnologia Elon Musk, dono da rede social X. Ele organizou um bate-papo ao vivo com a líder do partido, Alice Weidel, na plataforma e participou por vídeo de um comício do AfD.
Agora, enquanto a Alemanha aguarda para ver o desempenho da direita radical nas próximas eleições, a questão é por que tantos homens jovens, em particular, estão sendo atraídos por ela — e quais podem ser as consequências para um país que é profundamente consciente do seu passado nazista.
Jovens oscilando para a direita
Uma pesquisa do Instituto Pew mostrou, em 2024, que 26% dos homens alemães tinham opiniões positivas sobre o AfD, em comparação com 11% das mulheres, e que a parcela de homens com essa opinião aumentou 10 pontos desde 2022.
Nas eleições para o Parlamento Europeu em 2024, de acordo com pesquisas de boca de urna alemãs, o número de pessoas com menos de 24 anos, tanto homens quanto mulheres, que votaram no AfD na Alemanha subiu para 16%, um aumento de 11 pontos em relação a 2019.
Isso acontece em um momento de ansiedade cada vez maior entre os jovens, de acordo com um estudo recente do Instituto Alemão de Pesquisa Geracional.
Em uma amostra de mil alemães com idades entre 16 e 25 anos, os níveis de ansiedade foram mais altos entre os entrevistados que se classificam como de direita radical, e mais baixos entre aqueles que se situam no centro do espectro político.
As mulheres eram mais propensas a se preocupar com seus direitos e com os direitos de grupos minoritários, enquanto os homens estavam mais preocupados com os valores conservadores, que são menos baseados em direitos.
Rüdiger Maas, do think tank alemão Instituto de Pesquisa Geracional, diz que os partidos de esquerda geralmente se concentram em temas como feminismo, igualdade e direitos das mulheres.
“Em geral, os homens não se veem nesses temas”, ele afirma. “É por isso que eles têm uma tendência a votar mais à direita.”
Partidos de direita populistas e radicais também se saíram bem em países como França, Áustria, Holanda, Polônia, Espanha e Itália.
“Sessenta por cento dos homens jovens com menos de 30 anos considerariam votar na direita radical nos países da União Europeia, e (este percentual) é muito mais alto do que a proporção entre as mulheres”, diz Abou-Chadi, em uma análise extraída de uma subcategoria do Estudo das Eleições Europeias de 2024.
Propagadores de mensagens
Além das questões de gênero, imigração e econômicas, as redes sociais estão desempenhando um papel importante. Plataformas como o TikTok permitem que grupos políticos contornem a mídia tradicional, que a direita radical considera hostil.
Está claro que o AfD “domina” o TikTok quando comparado a outros partidos alemães, diz Mauritius Dorn, do Instituto para o Diálogo Estratégico (ISD, na sigla em inglês). O AfD tem 539 mil seguidores em sua conta parlamentar, em comparação com 158 mil do Partido Social-Democrata (SPD, na sigla em alemão), que conta atualmente com o maior número de assentos no Parlamento.
E não se trata apenas de perfis oficiais, mas um “número considerável de contas de fãs não oficiais também ajuda a disseminar o conteúdo do partido”, acrescenta Dorn.
Ao configurar 10 contas “baseadas em personas” com diferentes perfis de usuários, eles descobriram que “os usuários que estão mais no espectro da direita… veem muito conteúdo do AfD, enquanto os usuários no espectro da esquerda veem um conjunto mais diversificado de conteúdo político”.
O TikTok afirmou que não faz “distinção” entre direita, esquerda ou centro na política e trabalha para permanecer na “vanguarda” do combate à desinformação.
Dorn observa que outros partidos reconheceram plataformas como o TikTok “tarde demais”, o que significa que eles estão tentando correr atrás do prejuízo para estabelecer uma forte presença na plataforma.
Conhecemos uma influenciadora do AfD, Celina Brychcy, uma TikToker de 25 anos que tem mais de 167 mil seguidores, 53% dos quais são homens, e 76% têm entre 18 e 35 anos.
Ela compartilha principalmente vídeos de dança, tendências e estilo de vida, mas também conteúdo pró-AfD.
Brychcy diz que não ganha dinheiro promovendo o AfD, mas faz isso porque acredita na causa e quer “transmitir uma mensagem”.
Seus ideais políticos incluem o retorno do serviço militar, mais apoio às mães que querem ou precisam ficar em casa e controles de fronteira mais rígidos.
Quando questionei se suas opiniões significam uma rejeição ao multiculturalismo, ela respondeu que não, mas acredita que as pessoas devem “se integrar”.
“Há certas pessoas que simplesmente não se encaixam entre nós, alemães”, ela acrescentou, mas insistiu repetidamente que não é racista, e não tem “nada contra estrangeiros”.
Contra a ‘inversão de papéis’
Brychcy também é contra a “inversão de papéis” no que diz respeito à maneira como homens e mulheres se vestem.
A reação contra a “ideologia de gênero” é outra questão identificada por Tarik Abou-Chadi, professor de política europeia da Universidade de Oxford, no Reino Unido, como fomentadora do apoio da direita radical entre os jovens — algo que é repetido pelo Instituto de Pesquisa Geracional.
Eles perguntaram aos eleitores que estavam votando pela primeira vez se achavam a tendência LGBTQ+ “übertrieben”, que significa literalmente “exagerada”. Os entrevistados que expressaram maior nível de concordância com essa pergunta foram aqueles que planejavam apoiar o AfD.
Quando questionei Brychcy se isso poderia ser visto como retrógrado, ela respondeu que “biologicamente falando, somos homens e mulheres”, e ela acredita que as pessoas devem se apresentar de acordo com isso.
Brychcy me disse que perdeu alguns amigos por causa da política — e que agora passa a maior parte do tempo com pessoas que têm uma visão semelhante.
Ela não concorda com aqueles que veem o AfD como um movimento perigoso. Para ela, trata-se de um movimento que ofereceria uma mudança genuína e radical.
Quando pergunto a Brychcy se ela se considera de direita radical, ela diz que, em determinadas questões, como controle de fronteiras e criminalidade, “definitivamente, sim”.
É uma resposta surpreendente, especialmente porque, com frequência, o rótulo de direita radical é rejeitado pelos apoiadores do AfD, inclusive pela líder do partido, Alice Weidel, que insiste liderar um movimento conservador e libertário.
Com os horrores cometidos pelos nazistas cada vez mais distantes no passado, esta é uma geração que cresceu com partidos como o AfD — seja em programas de entrevistas na TV ou no Parlamento, depois que o AfD elegeu seus primeiros parlamentares em 2017.
Abou-Chadi acredita que a direita radical, de modo geral, se tornou mais normalizada a ponto de “não parecer mais tão radical”.
Isso apesar dos escândalos do partido, como o fato de um ícone radical do AfD, Björn Höcke, ter sido multado duas vezes no ano passado por usar um slogan nazista, embora tenha negado ter feito isso conscientemente.
O AfD é classificado como um partido extremista de direita pelas autoridades em três Estados alemães — inclusive, na Saxônia —, uma designação que o partido contestou sem sucesso no tribunal.
É um Estado em que o número de “indivíduos extremistas de direita” atingiu um “novo recorde”, de acordo com um relatório divulgado no ano passado pelo serviço de inteligência doméstica da Saxônia, que mostrou dados desde 2015.
Narrativas questionadas
Em um shopping na cidade de Chemnitz, na Saxônia, encontramos um grupo de jovens que — embora não queiram falar oficialmente —, nos dizem que são de direita.
Vestidos de preto, com cabelos uniformemente curtos, eles manifestam suas crenças de que a homossexualidade é errada, e temores de que a “raça” alemã esteja ameaçada por causa da comunidade cada vez maior de imigrantes.
Eles questionam as narrativas sobre o passado do seu país, aparentemente uma referência à era nazista.
Diana Schwitalla é professora de história e estudos sociais há oito anos. Ela diz que testemunhou um caso de negação do Holocausto em sala de aula, e ouviu outros comentários preocupantes.
“Ouvimos dizer que a Segunda Guerra Mundial foi, na verdade, uma coisa boa, e que havia um motivo para as pessoas morrerem naquela época — e que isso é bom. Hitler é descrito como um homem bom”, conta Schwitalla.
“Muitos estudantes… estudantes muito jovens, (que) dizem que não importa em quem eu voto, eles vão fazer o que quiser ‘lá em cima’ de qualquer maneira. A questão sobre quem está ‘lá em cima’, eu não tenho uma resposta para isso”, ela acrescenta.
Nós nos encontramos com ela ao longo de dois dias, inclusive em um curso profissionalizante para adultos em Freiberg, que fica no terreno de um antigo campo de concentração nazista. Mulheres judias, trazidas de Auschwitz, foram usadas como mão de obra escravizada neste campo para fabricar peças para aviões.
Ouvimos alguns comentários em oposição aos níveis de imigração na Alemanha, além de um desejo de orgulho nacional.
No primeiro dia, conhecemos Schwitalla, que está ajudando a organizar uma eleição simulada para os alunos como uma forma de ensiná-los sobre democracia em outro curso na cidade de Flöha, a cerca de 24 quilômetros de Freiberg.
Conversamos com Cora, Melina e Joey, todos com 18 anos.
Cora diz que já ouviu homens da idade dela manifestarem o desejo de que as mulheres fiquem em casa, remetendo a uma época “em que as mulheres cuidavam das crianças e, quando o marido chegava do trabalho, a comida estava pronta”. Ela compara isso à tendência conhecida como “tradwife” (neologismo para “esposa tradicional”, em inglês) de aderir aos papéis tradicionais de gênero.
Cora e Melina manifestam seu temor quanto a um retrocesso nos direitos das mulheres, inclusive no que se refere ao aborto e até mesmo, surpreendentemente, ao direito de votar. “Felizmente, isso ainda não está sendo discutido na política”, diz Melina. “Mas já ouvi discussões sobre as mulheres não serem mais autorizadas a votar nas eleições”.
Um pequeno grupo de estudantes faz fila para votar na hora do almoço, e os resultados mostram o Die Linke em primeiro lugar— o partido de esquerda que é relativamente popular entre os jovens, mas que tem apenas cerca de 5% das intenções de voto a nível nacional.
O AfD ficou em segundo lugar, reforçando o que Abou-Chadi descobriu, que “os jovens são muito mais propensos a escolher um partido mais à esquerda ou mais à direita do que um partido centrista”.
Não é um voto de protesto
O AfD, cujas questões emblemáticas incluem a segurança, as fronteiras e a criminalidade dos migrantes, agora está adotando o conceito de “remigração” — uma palavra da moda entre a direita radical europeia que é amplamente entendida como sinônimo de deportações em massa.
Conversando com pessoas na Alemanha, ficou claro que o apoio ao AfD não pode ser interpretado apenas como uma forma de voto de protesto, mesmo que haja frustração com os partidos que tradicionalmente governaram a Alemanha. Celina, Dominic e Nick — e outras pessoas com quem conversamos — esperam e acreditam genuinamente que o AfD poderia colocar a Alemanha no caminho de uma mudança radical.
Ainda é verdade que outros partidos não vão entrar em coalizão com o AfD, mas em janeiro uma moção não vinculativa foi aprovada no Parlamento alemão graças aos votos do AfD pela primeira vez.
Abou-Chadi acredita que, a longo prazo, pode haver uma mudança ainda mais sísmica.
“E assim que os partidos mais tradicionais começarem a abrir mão do ‘firewall’ ou cordão sanitário, a direita radical vai começar a canibalizar a direita.”
“É muito provável que, em muitos ou na maioria dos países europeus, os partidos de direita radical vão ser o principal partido da direita — ou já sejam”, ele acrescenta.
Partidos como o AfD têm se esforçado muito para tentar se normalizar aos olhos do público.
Embora existam pessoas na Alemanha e na Europa que veem a direita radical como uma força extremista e até antidemocrática, parece que o esforço de “normalização” está funcionando, principalmente entre os jovens. Leia mais

3. Mulher é morta a facadas por ex-companheiro dentro de casa; criminoso fica ferido e é preso em flagrante por feminicídio

Vítima foi identificada como Sheila Stefany Mendes da Silva, de 27 anos. Após o crime, homem foi levado a um hospital, sob custódia da polícia. Rua Frei Luís de Souza, no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife
Reprodução/Google Street View
Uma mulher foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro na tarde do domingo (9), no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife. Segundo a Polícia Civil, que investiga o caso como feminicídio, o homem também se feriu ao praticar o crime e foi levado a um hospital, onde está sob custódia após ser preso em flagrante.
O assassinato aconteceu na Rua Frei Luís de Souza. A vítima foi identificada como Sheila Stefany Mendes da Silva, de 27 anos. Ela foi morta por José Henrique Silva da Costa, de 32 anos, conforme o auto de prisão que consta no sistema do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
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De acordo com a Polícia Civil, testemunhas contaram que os dois estavam em uma discussão quando o homem esfaqueou a vítima, que morreu no local do crime. O corpo dela foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, no Centro do Recife.
O g1 perguntou à Polícia Civil se o criminoso foi preso ainda na residência ou no hospital, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Como denunciar
Em Pernambuco, as denúncias de violência contra mulher podem ser feitas através do telefone 180, da Central de Atendimento à Mulher, que funciona 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana e feriados;
A Polícia Militar pode ser contatada pelo 190, quando o crime estiver acontecendo;
Também é possível, no Grande Recife, fazer denúncias pelo Disque-Denúncia da Polícia Civil, no número (81) 3421-9595;
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também pode ser acionado de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, através de uma ligação gratuita para o número 0800.281.9455;
Outra opção é a Ouvidoria da Mulher de Pernambuco, que funciona pelo telefone 0800.281.8187;
Os endereços e telefones das Delegacias da Mulher podem ser consultados no site do TJPE.
Acolhimento de mulheres vítimas de violência
No Recife, mulheres vítimas de violência podem receber acolhimento, atendimento multidisciplinar e orientações de profissionais especializados nos locais listados a seguir.
Centro de Referência Clarice Lispector: Rua Doutor Silva Ferreira, 122, Santo Amaro (atendimento 24 horas);
Serviço Especializado e Regionalizado (SER) Clarice Lispector: Avenida Recife, 700, Areias (atendimento de segunda a domingo, das 7h às 19h);
Salas da Mulher em cinco unidades do Compaz — Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha), Ariano Suassuna (Cordeiro), Dom Hélder Câmara (Coque) e Paulo Freire (Ibura).
Além disso, existe um Plantão WhatsApp, com funcionamento 24 horas, no número (81) 99488-6138.
VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias Leia mais

4. Se aumento for para todos os países, aço vai ficar mais caro nos Estados Unidos e Trump pode recuar

Donald Trump durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em 7 de fevereiro de 2025
REUTERS/Kent Nishimura
Se a tarifa de importação de 25% sobre o aço valer para todos os países, o produto vai ficar mais caro nos Estados Unidos e o presidente Donald Trump pode ser obrigado a recuar e abrir negociações com o Brasil.
Seria o mesmo roteiro do que ele fez em seu mandato anterior, quando aumentou a tarifa de importação sobre o aço e acabou recuando, negociando cotas de importação do produto brasileiro.
Trump diz que vai impor tarifa de 25% sobre importação de aço e alumínio
Enquanto isso, o Brasil vai analisar fazer como a China, recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) pedindo a reversão da medida ou autorização para adotar medidas retaliatórias.
O problema, neste momento, é que a OMC passa por um processo de esvaziamento, com seus órgãos de julgamento de litígios sem pessoal qualificado para analisar esses recursos.
O Brasil ainda vai aguardar o anúncio oficial da medida. Trump costuma divulgar ações, mas quando elas são implementadas concretamente nem sempre correspondem ao que o presidente dos Estados Unidos ameaçou inicialmente.
E, até agora, ele já fez recuos, como os casos do México e Canadá, quando aumentou as tarifas para conseguir concessões dos dois países vizinhos no controle das fronteiras e entrada ilegal nos EUA de fentanil.
Um assessor presidencial diz que, agora, não é o momento de ficar rebatendo publicamente Donald Trump.
Ele lembra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já deu respostas públicas às ameaças de Trump, mas agora não seria produtivo ficar nesta batalha verbal. Afinal, o Brasil tem muito mais a perder do que os Estados Unidos.
No caso do aço, por exemplo, 48% das exportações brasileiras do produto vão para os Estados Unidos. Em relação ao alumínio, 16%.
Além disso, há risco de os Estados Unidos também sobretaxarem o ferro. “As exportações brasileiras para os Estados Unidos são importantes para nossa indústria de transformação. Para lá, exportamos aço.
No caso da China, exportamos o produto básico, o minério de ferro”, lembra o auxiliar presidencial, destacando a importância das vendas para clientes americanos. Leia mais

5. Boletos do IPTU e TCR 2025 começam a ser entregues em João Pessoa

Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a Taxa de Coleta de Resíduos (TCR) sofreram um reajuste de 4,87% no exercício de 2025. Desconto nos impostos pode chegar a até 20%. Aplicativo IPTU/TCR João Pessoa
Dani Fechine/g1
Os boletos de pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a Taxa de Coleta de Resíduos (TCR) de João Pessoa começaram a ser entregues pelos Correios nas residências. Quem ainda não recebeu, ou quer pagar parcelado, também pode adquirir o documento através do Portal do Contribuinte. Os valores sofreram um reajuste de 4,87% no exercício de 2025, segundo a Prefeitura de João Pessoa.
Segundo a administração municipal, o reajuste considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado entre novembro de 2023 e novembro de 2024.
De acordo com a Prefeitura de João Pessoa, os contribuintes poderão optar pelo pagamento em cota única com 15% de desconto até o dia 14 de março, pelo parcelamento em até 10 vezes ou pela cota única sem desconto, com vencimento no dia 7 de abril.
Além do desconto na cota única, será aplicado um abatimento adicional de 5% para os contribuintes que estavam em dia com a prefeitura até 31 de dezembro. Apenas no caso do pagamento em cota única, o desconto totaliza 20%.
O desconto adicional de 5% é válido para todos os contribuintes em dia, independentemente da forma de pagamento escolhida. Para aqueles que optarem pelo parcelamento, o abatimento de 5% será calculado automaticamente no boleto.
Como consultar o boleto online?
Os contribuintes podem consultar os boletos por meio do aplicativo “João Pessoa na Palma da Mão” e no Portal do Contribuinte da Prefeitura de João Pessoa, onde poderão escolher a melhor opção de pagamento. Também é possível realizar a consulta presencialmente na Receita, localizada no Centro Administrativo Municipal, em Água Fria.
O cidadão deve informar o número de inscrição do imóvel ou a localização cartográfica, dados que podem ser encontrados nos carnês de anos anteriores.
Com isso, o contribuinte poderá optar por pagar em cota única com desconto, quitar o valor total do exercício em cota única sem desconto até 7 de abril ou parcelar o pagamento em até 10 vezes.
Conforme as datas estabelecidas pela Secretaria da Receita, o calendário de pagamentos fica da seguinte forma:
14/03 – Cota única com desconto;
07/04 – Total do exercício sem desconto;
Parcelamento em 10 vezes, com vencimentos em:
1ª parcela: 14/03;
2ª parcela: 07/04;
3ª parcela: 08/05;
4ª parcela: 06/06;
5ª parcela: 07/07;
6ª parcela: 07/08;
7ª parcela: 05/09;
8ª parcela: 07/10;
9ª parcela: 07/11;
10ª parcela: 05/12.
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Essas foram as principais notícias de hoje. Continue nos acompanhando para mais informações atualizadas.

  1. Brasil

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