Fonte: Tribuna Pantaneira
Na manhã da última quarta-feira (07/04), uma operação deflagrada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômica (Sedue) resultou na retirada de pelo menos 15 vendedores ambulantes oriundos da cidade de Belo Horizonte-MG.
Ao receber a denúncia de que haviam vendedores comercializando irregularmente seus produtos no bairro João Godofredo e na região central da cidade, o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Amaral Júnior, passou a acompanhar a situação.
Na ocasião, solicitou o apoio da equipe de Fiscalização do Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 e da Polícia Militar para que fizessem a condução deles até o Setor de Tributos da Prefeitura para checagem do que fosse preciso e tomada de providências cabíveis.
Diante da constatação de irregularidades, os ambulantes foram autuados e após eles pagarem uma multa, o secretário Amaral Júnior, juntamente com um fiscal do Setor de Tributos, acompanhou a saída dos ambulantes que estavam em um veículo tipo Van, até a localidade da Cotia, divisa do município de Poconé com Nossa Senhora do Livramento.
Segundo as informações, ao serem abordados, eles teriam dito estarem acostumados a vender em outros municípios sem ter que tirar Alvará e ainda questionaram do por que uma cidadizinha desta tem que cobrar. O secretário Amaral Júnior então lhes informou que o município tem um decreto proibindo conceder novos Alvarás por conta da pandemia do covid-19.
Uma das envolvidas ainda teria dito que o município não tinha competência para proibir eles de vender seus produtos e, com isso, eles foram intimados a irem até o setor tributário para resolver a situação.
Resolvida as situações burocráticas de autuação e pagamento de multa, os ambulantes disseram que iriam embora para a capital (Cuiabá) e uma equipe foi determinada a acompanha-los até a região da ponte da Cotia, porém, ao chegarem no entroncamento da MT060 com a rodovia Adauto Leite (Coenge) eles desviaram o percurso indo sentido ao distrito de Nossa Senhora Aparecida do Chumbo.
Abordados, eles disseram que já iriam para Cáceres e a equipe que acompanhava deram sinal de positivo, mas, que iriam acompanhá-los até o Posto da Vila 120. Dito isso, eles mudaram de opinião e resolveram retornar e seguir até Cuiabá.
“Acompanhamos eles até a Cotia e aguardamos por um tempo no Distrito de Cangas para termos a certeza de que eles não voltariam e parassem na localidade para venderem irregularmente seus produtos. Sabemos que esta pode ser uma medida amarga, porém, temos que preservar não só a questão tributária do município, mas, principalmente, a saúde da nossa população, afinal, com essa terrível pandemia do covid-19, não sabemos por onde mais eles possam ter andado e devemos nos preocupar com isso”, pontuou o secretário Amaral Jr.