A importância da iluminação nos projetos de arquitetura

A iluminação é capaz de deixar um ambiente mais funcional e aumentar a economia no fim do mês

Quando se fala em um projeto de arquitetura, as primeiras referências que vêm à mente das pessoas são fachadas elegantes ou móveis planejados. Para os leigos, pontos importantes como a parte elétrica e a iluminação fogem desse conceito. Entretanto, eles são partes essenciais de um planejamento arquitetônico. 

Projetar os pontos de saída de luz, determinar o uso de chapas de policarbonato ou outro material que colabore com a iluminação natural e até mesmo escolher os modelos de lâmpadas estão entre os cuidados. Abaixo, você confere mais informações sobre a importância de uma boa iluminação:

A iluminação natural afeta diretamente o bem-estar

Quem nunca abriu a janela de manhã e sentiu o humor mudar quando o sol invadiu o ambiente? A iluminação natural é capaz de trazer bem-estar, melhorar o humor e até mesmo tornar o dia mais produtivo. O ideal é que todo projeto arquitetônico aproveite ao máximo essa opção. 

Para isso, é possível optar pelo uso de janelas, portas de vidro, coberturas de materiais específicos e outros artifícios. A disposição de móveis e ambientes também é pensada de modo que a entrada da luz seja o mais funcional e proveitosa possível. 

A intensidade e o tom das lâmpadas despertam diferentes sensações

Não é apenas a iluminação natural que tem a capacidade de mudar o humor e otimizar os espaços. Com as luzes artificiais, também é possível trabalhar diferentes sensações de acordo com a escolha de intensidade e o tom das lâmpadas. 

A iluminação quente (entre 2700 e 3500 Kelvin) é indicada para aumentar a sensação de aconchego e relaxamento. Já a iluminação em tons neutros (entre 4000 e 6000 Kelvin) colabora para a sensação de amplitude e é a mais usada no dia a dia. Por fim, a iluminação fria (entre 6000 e 7000 Kelvin) ajuda a aumentar a atenção e a concentração. 

Escolher bons pontos de saída de luz é determinante para a funcionalidade

Tão importante quanto escolher adequadamente a intensidade e o tom da iluminação de um projeto é saber estabelecer os pontos de saída de luz. Não basta colocar um lustre principal em cada cômodo, é preciso entender a dinâmica e as necessidades de cada ambiente. 

Em um espaço de leitura, por exemplo, luzes de foco se tornam essenciais. Já ambientes mais descontraídos, como a sala e o quarto, não precisam contar com tantos pontos de luz direcionados. Por mais simples que pareça, determinar esses pontos faz toda a diferença nos ambientes.

As luzes também podem ser usadas para decorar

A decoração é uma parte muito importante dos projetos arquitetônicos. Afinal, é ela que torna um espaço visualmente agradável e funcional. Além dos móveis, paletas de cores e revestimentos, a escolha da iluminação também faz parte de um bom design de interiores.

Na hora de comprar um lustre ou luminária, é importante considerar as dimensões do produto e a cor, não esquecendo da harmonia do ambiente. Assim, a luz não será apenas funcional, mas também parte da estética do projeto. 

Iluminação e economia andam lado a lado

De nada adianta ter uma iluminação bonita e funcional se a conta no final do mês ultrapassar o orçamento, não é mesmo? Por isso, na hora de fazer um projeto arquitetônico, é essencial que o investimento na iluminação seja calculado não só a curto prazo, mas também considerando os gastos com manutenção e eletricidade. 

Esse cálculo leva em conta diversos fatores: a potência da iluminação, o modelo das lâmpadas, o número de saídas de luz, o tempo de uso da luz natural no dia a dia, entre outros. Assim, é importante ficar atento para que a iluminação e a economia andem lado a lado.